Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Mais uma vez o nosso caro Mario Valente nos presenteia com uns belos links de fim de semana. Bravo! Os artigo sobre o Google são impressionantes, é realmente esmagador pensar na capacidade de processamento daquele pessoal, e a ideia de tornarem-se uma plataforma que albergue cada vez mais o que até agora era do âmbito do S.O. parece-me bastante razoável. Basta ver o que se passa com os sobrevalorizados application servers que ultimamente têm se entregue ao mercado como batatas quentes. A Oracle limitou o seu suporte nativo de Java no servidor a favor de uma amostra de tecnologia no seu AppServer e foi forçada a tal pelo abuso do "middle teer" que hoje impera como modelo -- mais motivado por questões de mercado do que que efectividade, mas isso agora não interessa nada. Ou seja, a transferência de poder de processamento dos servidores de base de dados para outro sistema foi efectuada com sucesso. Parece-me que estou a divagar um pouco, o que quero salientar é que o paradigma client/server e a respectiva distribuição de processamento entre estes dois pólos, apesar de não parecer, está em constante mudança. Quando o Network PC foi apresentado há uns anos quase que ouve um linchamento público, como se atrevem a propor que os meus preciosos dados pessoais fiquem armazenados num servidor remoto? Nunca! Blasfémia! Jamais! E agora? Aparece o espectro de ter um gigazito sem encargos e de repente um conceito atroz torna-se em algo por demais atraente.... |
| | | | Pois. A concorrência vem sempre dos locais mais inesperados e de repente diz-se que o Google vai substituir o Windows. Nem Mac, nem Linux, nem os tribunais e as leis anti-monopólio, nem a política, nem os activistas, mas ... um motor de busca.
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| | | | | Nem Mac, nem Linux, nem os tribunais e as leis anti-monopólio, nem a política, nem os activistas, mas ... um motor de busca. Excepto se pensarmos q o "motor de busca" na realidade e para todos os efeitos é o Linux :-). E que o MacOSX não é mais do q um exemplo (e não o 1o: NeXT) de uma "cara bonita" (ie desktop) para um sistema Unix (ie GoogleOS) Como costumo dizer a amigos quando comentam "ah, eu nao uso Linux...": "Nao? Nao usas o Google todos os dias? Entao usas Linux..." :-) Cumprimentos Mario Valente |
| | | | Gostei especialmente dessa, tá boa :D tenho de começar a mandar umas dessas aos fanáticos do Windows :-)
I'm a lost soul in this lost world... |
| | | | Não é naturalmente verdade que o motor de busca seja só por si e "para todos os efeitos" o Linux, mas lá que é parte importante e interessante da solução, é. Por outro lado, e a propósito do aparente "recado aos activistas" duas mensagens acima, pode-se recuar ainda mais e recordar que no berço do Linux e do NeXT estava, por exemplo, o GCC. Resta saber como teria sido a chegada ao Google numa paisagem informática onde tivesse estado de todo ausente algum "activismo" -- particularmente, claro, o "activismo" que se mexe e é capaz de fazer código do bom. Às vezes, a concorrência vem dos sítios mais inesperados, especialmente se se estiver desatento... |
| | | | Nada contra os activistas que fazem código. Tudo contra os activistas que só fazem política. Os primeiros acreditam nas virtudes competivas do software livre. Os segundos só acreditam nas virtudes competitivas da política. O problema é que a política é a negação da competição e só recorre a ela quem não tem argumentos técnicos. E a próxima vítima da política será ... o Google. Já se notam algumas movimentações nesse sentido.
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| | | | Pegando na questão de até onde vai o Google, a Wired tem este artigo de sugestivo nome Googlemania,onde se fala na questão da entrada em bolsa , das Adwords, Froogle e afins. Gosto particularmente deste ponto onde mostram 4 possiveis cenarios para o seu futuro e de onde se ve facilmente a associação a Netscape,Yahoo,eBay e Microsoft. O ultimo, onde se compara a possivel evoluçao à historia da Microsoft é um must. Od Mjollnir Voight Dagmar |
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