| Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | ext3 (Pontos:1, Interessante) |
| | Para começar recomenda-se uma vista de olhos no ext3.
Depois visitar o XFS na Silicon Graphics. E já agora dar uma vista de olhos pelo JFS da IBM.
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| | | | | | O ext3 funciona... Mas... continua a ser uma martelada no ext2.
O "journaling" e' pouco mais que um ficheiro dentro de uma particao ext2, que vai guardando a actividade, localizacao, dtimes, etc.
O Reiser, pelo que sei, ja' esta' maduro q.b., e nao apresenta grandes problemas de instabilidade. O JFS e' outra boa alternativa. Ambos sao journaling de raiz, e o JFS tem a vantagem de ser backed up por anos de know-how da IBM.
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| | | | Já agora também o ReiserFS, já o uso há algum tempo e parece funcionar bem e rapidamente.
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| | | | | | O ReiserFS continua a mostrar bugs curiosos com algumas aplicações (tipo inn) e é totalmente não resistente a erros de media, ie. se aparecer um badblock o mais provavel é um filesystem perdido e um kernel panic. Tirando isso, é interessante para aplicações não criticas (por agora).
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| | | | | o reiserfs, segundo o que sei, nao é journaled de raiz. parece-me (i.e. nao tenho a certeza), que o journaling foi um patch da suse, mas alguem que confirme isto. o grande hype do reiserfs, é a ideia revolucionaria de implementar todo o filesystem, como uma grande estrutura de dados em disco-- isto ultrapassa até os motores de bases de dados classicos (sybase,oracle) que normalmente apenas colocam parte da informacao de forma estruturada. por exemplo, em sybase os indexes sao de facto dispostos em b-trees, tal como os nomes dos ficheiros em reiserfs, mas os dados sao colocados sequencialmente nos devices: o reiserfs vai mais longe, pondo os proprios ficheiros na tree... em relacao ao comentario sobre o facto do ext3 ser um ext2 com um ficheirinho de log-- bem... esse é o proprio conceito de journaling! em relacao ao panorama JFS para linux, alem de se poderem continuar a experimentar "outsider filesystems", em termos de suporte directo no kernel, isso so esta "planeado" para a versao 2.[56] (i.e. como nao sai de certeza na proxima, diz-se que esta planeado para a proxima :) , tal como a re-escrita do "sound system"... a nivel da versao 2.4 de LX (que se espera entre agora :) e marco de 2001), vai essencialmente trazer novas em networking (warning: o ipchains vai ser descontinuado), suporte a novo hardware e acabar com algumas limitacoes de LX actuais, (2^16 -> 2^32 users, e acaba o limite de 2GB de disco, embora nao saiba ainda qual vai ser o novo limite)
-- carlos |
| | | | | | | em relacao ao panorama JFS para linux, alem de se poderem continuar a experimentar "outsider filesystems", em termos de suporte directo no kernel, isso so esta "planeado" para a versao 2.[56] (i.e. como nao sai de certeza na proxima, diz-se que esta planeado para a proxima :) , tal como a re-escrita do "sound system"... De facto, é uma pena não termos já um JFS no kernel. Isso seria uma boa publicidade para o Linux. Apesar de ele estar disponível, e mesmo que as distribuições o apoiem e incluam nos seus CDs, não é a mesma coisa que estar no kernel itself. Lembro-me de ver o Kernel Traffic (resumo da mailing-list do Kernel) numa discussão em que entrava o Linus, um tipo do ReiserFS (talvez o próprio Reiser), e o Alan Cox. Nessa discussão, o que entendi foi que o Linus anunciou a feature-freeze, e o Reiser ainda tentou entrar, mas acabou por não conseguir (O Linus achou melhor não, para não atrasar mais as coisas). Muito provavelmente será integrado já na versão 2.5 (de desenvolvimento), futura 2.6 estável. Não, não tenho ideia de o ReiserFS ser originário de um patch da SuSE. O ReiserFS nasceu do senhor com o mesmo nome embora tenha sido apoiado (moralmente e com código) pela SuSE. A SuSE por acaso, nesse aspecto, merece parabéns pois tem sempre um programador seu a colaborar em inúmeros projectos open-source. Moralmente ainda não me reconciliei com ela, desde a desfeita de terem o KDE em modo "indelével", e de terem as sources do GNOME mais que desactualizadas. Mas enfim, o tempo cura tudo :-) . Em relação ao Som, "reescrita" não será o melhor termo, mas antes inclusão. O código já esta feito (aqui), resta apenas ser incluído no kernel. O ALSA (Advanced Linux Sound Arquitecture) está em franca evolução e já é usado em muitas aplicações empresariais que precisam de som a sério num SO a sério.
Cumprimentos,
Vasco Figueira |
| | | por Anonimo Cobarde em 10-09-00 14:07 GMT (#7)
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| > Não, não tenho ideia de o ReiserFS ser originário de um patch da SuSE. O ReiserFS nasceu do senhor com o mesmo nome embora tenha sido apoiado (moralmente e com código) pela SuSE.
Nao foi isso que o "cgd" disse. Ele disse e muito bem o que era, de facto, o ReiserFS - btree's para a speed, etc. - e que a "parte" de ser journaled foi um patch, isso sim.
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| | | | "Lembro-me de ver o Kernel Traffic (resumo da mailing-list do Kernel) numa discussão em que entrava o Linus, um tipo do ReiserFS (talvez o próprio Reiser), e o Alan Cox. Nessa discussão, o que entendi foi que o Linus anunciou a feature-freeze, e o Reiser ainda tentou entrar, mas acabou por não conseguir (O Linus achou melhor não, para não atrasar mais as coisas). Muito provavelmente será integrado já na versão 2.5 (de desenvolvimento), futura 2.6 estável. "
A SuSE anunciou que a próxima versão (6.4 acho, a versão actual agora) ia ter um FS journaled. Dois dias antes da data oficial de lançamento o Hans Reiser mandou enviou uma mensagem para a lkml a pedinchar literalmente ao Linus que incluisse o reiserfs no kernel, nem que fosse como experimental, para ter uma base de testers maior, etc etc. Como garantia de qualidade dizia "nós experimentamos o código e está mesmo robusto. a sério."
Várias pessoas incluindo o Alan e o Al Viro (que é o maintainer actual do VFS) disseram NÃO! Foram descobertos montes de bugs, races, situações em que "partia" aplicações e segundo o Al Viro o patch enviado era contra um VFS com meses, e inclui-lo no kernel não uma martelada, era mais do tipo uma marretada. O Linus disse, considerando que o código não está sequer ao nível de "beta" para um FS e estamos em feature freeze aguenta! (se bem que o Linus noutros campos tem problemas com o conceito de "feature freeze").
Depois disso segui-se uma choradeira incessante do Reiser a dizer que o reiserfs era memo bom, e que as aplicações que não funcionavam partiam do principio que tinham ext2 (tipo inn, que funciona em pelo menos meia dúzia de FSs em vários flavours de unix), e que as races quase nunca aconteciam, e que como era muito rápido perdoava-se todos os defeitos, e que apesar do que toda a gente pensa o kernel precisa tanto de um JFS que o reiser é o salvador do linux em geral, e que no final de contas isto é tudo uma cabala contra ele por parte da RedHat, do pessoal do ext2, do VFS, e ao mais alto nível incluindo o Linus.
Nesse contexto de cabala o Reiser acabou por insultar toda a gente, desde o Linus até ao Stephen Tweedie, passando pelo Alan, Al Viro e toda a gente num raio de 3 mill kilometros da RedHat. Como resultado fui fazer companhia ao Jeff Merkey nas killfiles de metade dos assinates da lkml.
O Sr. Reiser percebe umas coisas de BTrees mas infelizmente não percebe nada de filesystems, e é idiota demais para ouvir quem percebe. É pena.
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| | | | | Então, excluindo o ReiserFS, ficamos apenas com o Ext3, falando apenas de FSs livres, não é? Ou, o JFS da IBM está open-source? O Ext3 está bom para produção, estável? Não encontrei nenhuma página dele... Estava com curiosidade em experimentá-los...
Cumprimentos,
Vasco Figueira |
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