Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Tenho algumas Alphas à minha responsabilidade, umas como servidores, outras como workstations, e uso Gentoo nos servidores e Debian nas workstations. O que mais me impressionou na Debian foi o installer, que tornou a instalação de Linux numa Alpha uma tarefa tão simples como a instalação de Linux num x86. Aspectos habitualmente complicados em arquitectura Alpha como o boot manager (não há LILO, nem GRUB!), foram resolvidos de uma forma bastante transparente. Para além disso, desconfio que neste momento estas são as únicas distros minimamente actuais para Alpha, uma vez que quer a RedHat quer a SUSE sairam de cena, tanto quanto sei. All the best, Noviço |
| | | | | De facto acho que o Debian está fantástico no Alpha. Vindo do mundo x86 eis que quando apanho um Alpha Server 800 enconstado porque não tinha SO (NT 4 fora de questão) a minha grande dificuldade foi aprender a trabalhar com a SRM. Os HOWTOS do Debian foram uma ajuda preciosa. Para arrancar com o CD de instalação: >>> boot dka400 E o CD de instalação começou a correr. Daí a diferença entre uma distro Debian x86 era quase nenhuma
Claro que após a instalação foi aprender como funcionava o autoboot e o sistema está a correr impecavelmente, à excepção de um problema com a Kernel 2.6.8-11 que mandava a máquina abaixo durante o arranque com o famoso "Aieehh! Kernel panic" Como temos uma outra máquina a correr o RedHat 7.2 e está em produção, é sempre bom saber que o Alpha continuará a ter suporte em Linux. Da próxima que me aparecer outro Alpha, vou então seguir o conselho e experimentar o Gentoo ---- //\anuel /|zevedo |
| | | | A última versão do SUSE para Alpha era a 8.2, e não era oficial. E notava-se bem na instalação, era preciso ir à consola no inicio da instalação criar as partições BSD manualmente com o fdisk, porque o instalador só era capaz de criar partições DOS e o SRM não as reconhece. Depois, como o aboot só conseguia ver ext2, era preciso criar uma partição "/boot" em ext2 e a "/" em reiserfs, mas o instalador não era capaz de o configurar decentemente e então era preciso configurar manualmente o aboot depois de ter o sistema completamente instalado. Enfim, um bocado puxado a ferros. Mas ainda recebe updates ocasionalmente (também não oficiais). Do lado da Red Hat realmente o suporte acabou com o Red Hat 7.2, mas existe um port do Fedora, o AlphaCore, que parece promissor. Estou a pensar instalá-lo um dia destes para ver se vale a pena.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Viva, Recentemente instalei Debian Sarge num Bladecenter da IBM com uma Fast T. e correu tudo bem :) Se alguem quizer ver as fotos: http://www.segurmelis.pt/bladecenter/ sem mais spacemind |
| | | | Porquê? Quantiadade de software disponível (o que é bom para encontrarmos ferramentas adequadas). Facilidade de instalação de software. Mesmo na distribuição Sarge, o software é actual. Se usar Stable o projecto backports, assegura-me que mesmo com Stable, posso ter acesso a pacotes mais recentes que não fazem parte da tree Stable e que já tiveram algum cuidado relativamente ao deployment e em relação aos quais existe um processo de estabilização a decorrer (sendo que mesmo assim são geralmente bastante estaveis). Todas as versões têm um grande periodo de vida. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | para desktop é do melhor que há! até já tem uma versão para AMD 64 bit, que instala na perfeição. Claro que sempre tens o Debian original, mas experimenta este. |
| | | | | | Queres alguns ^S^? tenho ca' uns quantos em casa ainda :D |
| | | | Eu cá estou desde Novembro à espera dos meus... :( «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Sempre que posso, tenho por hábito dar uma olhadela a quase todas as distros q consigo por a mão p/i386. Gostei muito da simplicidade do Ubuntu para desktop, tendo a vantagem de também "ser" Debian, claro.
jK
"Se não sabe ser profundo, seja engraçado" (C) moderation.shtml ...pronto, tb já tenho uma tagline :P |
| | | | | Debian anda um pouco estranha. Embora seja a minha distribuição de eleição, o port de amd64 está a custar a entrar na main (mirrors) e muitos pacotes disponiveis não estão a ser actualizados pelos maintaeiners, pacotes como bluefish, xfce ou enlightment. A acumular a isto tudo, a sarge nunca mais sai, a segurança nesta distribuição não está excelente. Alguns problemas não estão a ser abordados e o interesse dos users não está a ser ouvido. As consequências desta insatisfação (não só minha) levou há existência do ubuntu e da grande corrente que criou em poucos meses. No fundo, a ubuntu está a fazer akilo que os developpers de debian foram capazes de fazer: ouvir os utilizadores. Com isto fizeram muitas melhorias e fizeram por "default" coisas que em debian deveriam ser alteradas à mão. Debian continua a ser a ditribuição mais facil de utilizar, a meu ver. O sistema de pacotes e o sistema de mirror em muito contribui, além de um installer muito "straight forward" (aproveitado pelo ubuntu). As suas politicas são seguidas demasiado à risca e não são actualizadas. Já pensei menos em aderir à corrente do ubuntu. Por agora ainda estou a resistir, por uma questâo: qualidade, que penso ser melhor na debian. Cumps- Gass |
| | | | Debian anda um pouco estranha. Embora seja a minha distribuição de eleição, o port de amd64 está a custar a entrar na main (mirrors) e muitos pacotes disponiveis não estão a ser actualizados pelos maintaeiners, pacotes como bluefish, xfce ou enlightment. A acumular a isto tudo, a sarge nunca mais sai, a segurança nesta distribuição não anda muito bem, pois ainda não tem um controlo de segurança. Alguns problemas não estão a ser abordados e o interesse dos users não está a ser ouvido. As consequências desta insatisfação (não só minha) levou há existência do ubuntu e da grande corrente que criou em poucos meses. No fundo, a ubuntu está a fazer akilo que os developpers de debian não foram capazes de fazer: ouvir os utilizadores. Com isto fizeram muitas melhorias e fizeram por "default" coisas que em debian tinham que ser alteradas à mão (pós instalação). Debian continua a ser a ditribuição mais facil de utilizar, a meu ver. O sistema de pacotes e o sistema de mirror em muito contribui, além de um installer muito "straight forward" (aproveitado pelo ubuntu). As suas politicas são seguidas demasiado à risca e não são actualizadas. Já pensei menos em aderir à corrente do ubuntu. Por agora ainda estou a resistir, por uma questâo: qualidade, que penso ser melhor na debian. A meu ver, falta um melhor aproveitamento do debconf (ferramenta de configuração de debian). No entanto começou um esforço para portar o yast. (desculpem, esqueci-me de antever e mandei isto como html. moderem o outro post para -2) Cumps- Gass |
| | | | | Francamente espero que o pessoald a Debian não torne o Yast na ferramenta de configuração da distribuição. Usei no Suse 9 Professional durante um mês e não gostei nada daquilo, desfazia o que eu fazia sem minha permissão, exigem muito input do utilizador (clicks de rato e demasiadas repetições da introdução de password de root quando não estamos a utilizar o root), tem uma interface que pode ser um pouco confusa e pouco útil para algumas configurações. É mil vezes preferivel que se melhore o configure-debian como ferramenta de configuração da distribuição (adicionar features como a integração com o discover) e que se trabalhe nas interfaces gtk e qt dele. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | desfazia o que eu fazia sem minha permissão Man... I feel your pain!
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Por várias vezes tenho ouvido alguém falar muito bem das alpha, sgi, sun, etc, por isso já cheguei a equacionar comprar uma usada, que por vezes aparecem à venda nos sites de leilões, para experimentar alguma coisa fora do universo PC/i386 sem ser MAC. A minha pergunta é será que valem a pena o dinheiro? por exemplo uma SGI O2 já li algures que era uma boa máquina para edição de vídeo, será que vale apena dar 500 ou mais euros por uma? Eu gostava de ter uma assinatura gira. |
| | | | | Se vais à procura de performance, então provavelmente vais acabar desiludido. Esse hardware era mais potente do que os x86 da altura, mas hoje já estão ultrapassados, portanto apenas valem pelo factor "coolness" e pela possibilidade de conhecer outros mundos para além do PC. Por exemplo, este AlphaServer ES40 (de 130Kg!) tem 4 Alphas EV67 a 667MHz, 4Gb de RAM e discos SCSI, e o meu Athlon 2400+ bate-o no meu benchmark ad hoc que consiste em compilar a "libxine" (com "-j 4" no Alpha, claro). Noutros testes mais "normais" que fiz também não pontuou brilhantemente. No entanto, existem uns benchmarks que focam especialmente a FPU, em que um único CPU desta máquina bate um Athlon 2600+ em 400% quando compilado com o compilador da Compaq, mas é mais a excepção do que a regra (e como esta máquina está a fazer number-crunching, tanto melhor). Quanto às SGI, as O2 que experimentei não me pareceram lentas, mas um Pentium II a 300MHz com o Windows 98 também voa... Mas é como eu digo, o factor "coolness" também é importante e pode valer a pena, nem que seja só para a fotografia. :)
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Um Pentium 300 Mhz 64 MB de ram, com um um window manager levezito como o icewm e com um file manager e leve e outras aplicações leves como o epiphany e sylpheed-claws, também voa. Alias até com um file manager mais pesado como o Nautilus 2.8, tem uma performance aceitável (embora seja melhor com outros mais leves). Até dá para correr o OpenOffice.org. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | [...] nem que seja só para a fotografia. :) Your name is Bastard... Lucky Bastard.
-- Luís Bruno |
| | | | Se fosse minha... talvez. :P Pertence a um laboratório aqui do DQ-FCT/UNL e tem tão pouco uso que até dá pena (AFAIK, são usadas para correr uns programas de visualização molecular, muito raramente)... Se não fossemos nós a mexer naquilo de vez em quando, estavam quase sempre desligadas.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | desde que saibas mexer nele. :D |
| | | | | mesmo... as ferramentas são as mesmas depois de instaladas, por isso a preferência não é por aí. ----- Windows isn't done until Lotus won't run. |
| | | | Não sao propriamente as mesmas, as grandes distros costumam ter ferramentas de configuraçao mais fáceis, e até a pouco tempo, apenas umas 2 ou 3 é que tinham instalações realmente "bonitas" (se bem que agora parecem todas iguais). Variam de distro para distro, e a escolha penso que é de facto pessoal, mas sem duvida que ele tem razao, a melhor distro, e aquela em que nós podermos estar mais a vontade. |
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