Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | Hmm. (Pontos:4, Informativo) |
| | Ler CDRWs gravados com o directcd (UDF filesystem, packet writing) é possível em Linux desde o kernel 2.4. Gravá-los é que ainda não é possível devido a uma limitação no driver do cdrom. Da última vez que vi apenas se podia gravar UDF em cima de uma imagem no disco.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | | Não posso jurar, mas tenho ideia que o mingo tem uns patches para escrever directamente no cede. |
| | | | Já é possivel gravar para o cdrom... (essa era a boa noticia) a má e que quase nunca resulta e é preciso recompilar o kernel e aplicar os patchs. Já mandei 5 cdrw's pro lixo ja n?o experimento mais vez nenhuma enquanto aquilo nao tiver pelo menos o estatuto de alpha. A coisa ta muito fresquinha ainda se quiseres mais informç?es consulta o site da suse que eles tem mantido uma ml com isso. Sinceramente recomendo te manter longe disso ainda, o suporte de udf ainda tá longe de ser o que existe no windows infelizmente, visto que até dá bastante jeito. Cheers |
| | | | Apartir do 2.4 UDF file system já trás suporte para escrita, mas com o status de "Dangerouse".... não sei até que ponto será fiável, mas podes sempre gravar um cdrw normal.. que poderas sempre apagar... |
| | | | Com linux é possivel gravar cd's com grande fiabilidade mas com o cdrdao/cdrecord, i.e. iso9660. se tentares usar UDF vais ter umas surpresas desagradaveis :( especialmente se tentares gravar directamente para um cdrom. (depois de aplicar uma data de patches ao driver cdrom, que te vão crashar a maquina...) as queixas relativamente ao suporte cdrw não ficam por aqui, infelizmente: AFAIK não existe nada que permita gravar um CD em modo DAO+96 (incluindo os sub-channels P-W). Pior... não tens hipotese de copiar um CD com mais de 1 sessão se quiseres copiar também os sub-channels. O cdrdao copia os sub-channels PQ, mas se o CD tiver mais de 1 sessão normalmente estraga-o (100% de fracasso no meu caso). Conclusão: Linux é muito fiavel para fazer mastering (iso9660) e depois queimar o CD normalmente. Para coisas mais exóticas é para esquecer :( Neste particular o windows tem uns 5 anos de avanço.
Regards, Nuno Silva aka RaTao |
| | asd (Pontos:5, Interessante) |
| | Era interessante inserir este problema no contexto da discussão de se o Linux é ou não, ou se vai ser ou não, bom para o desktop de há dias (na sequência da Carta aberta a Mário Valente e da respectiva resposta). O problema que afasta o Linux do desktop é o seu sistemático atraso em relação ao Windows. Neste caso, atraso no que respeita a suporte para as novidades de hardware. Como as novidades são muito frequentes, o resultado líquido é um atraso sistemático e significativo. Porventura isso poderá mudar se se evoluir para uma maior integração entre os produtores de hardware e a comunidade, desde a fase de desenvolvimento do próprio hardware, ou para um ambiente em mutação lenta, mas a situação actual não é essa. Outro fenómeno que impõe um atraso sistemático é o mimetismo. As coisas aparecem implementadas em larga escala no desktop do Windows, e depois são copiadas para coisas em Linux. Os projectos baseados em cópias estão sempre atrás, pois têm que esperar que a coisa seja feita do outro lado para ser copiada para este. Na verdade, as cópias são não só acções eticamente duvidosas, como também uma rendição à partida. Sobre como seriam as coisas se não existisse um produto de desktop a dominar completamente o mercado, podemos apenas especular. O facto é que o tal produto existe, pelo que é difícil fugir à tentação de o imitar para aproveitar a aprendizagem dos utilizadores que vêm dele. Um terceiro factor que implica atraso é, julgo eu, o próprio modelo de desenvolvimento do software livre. A coordenação duma equipa de empresa, que trabalha no mesmo edifício, é muito mais fácil do que a coordenação de uma nuvem difusa de voluntários espalhados por todos os continentes. Maior dificuldade de coordenação resulta em maior tempo de desenvolvimento -- ou mesmo na impossibilidade completa de fazer uma ferramenta globalmente coerente. Daí, por exemplo, a terrível fragmentação das ferramentas em Linux: Como é que se fecha este programa? Q? ALT-Q? CTRL-Q? CTRL-D? ALT-F4? Etc., etc.. Enumerei três factores, de natureza muito diversa, e todos eles contribuem para um atraso sistemático do desktop Linux em relação ao Windows. Num ambiente tecnológico em rápida mutação, isto é grave. Se, em qualquer momento, fôr tirada uma fotografia ao que se passa, a foto mostra sempre o mesmo: O desktop Linux vai atrás. É como se, numa corrida de Fórmula 1, uma equipa corresse sempre com o carro do ano passado. O carro é um Fórmula 1, mas como o desenvolvimento dele foi mais lento, ele está sempre obsoleto. Estes fenómenos não afectam tanto ferramentas desenvolvidas por equipas menores, nem ferramentas que são desenvolvidas quase duma vez por todas, nem ferramentas que dependem pouco do último grito em hardware. Mas essas afastam-nos do âmbito do desktop. |
| | | Re:asd (Pontos:2, Interessante) |
| | Da mesma maneira que a Apple estava a anos luz da Micro$oft antes do W95...Nenhum império dura para sempre!
Naturalmente que o Linux no Desktop tem uns 2 ou 3 anos de atraso (5 é um exagero!). Mas já teve mais. Se compararmos o comparável, i.e. o Desktop do Windows com 1 Desktop em Linux percebe-se isto claramente. Imagine-se um utilizador de KDE 1.0 e um de Windows 95/98 - a diferença era monstruosa quando comparada com a actual XP vs KDE 3.0. O KDE integra todas as suas aplicações de forma semelhante, tem algumas funcionalidades diferentes e interessantes.
Naturalmente que Roma e Pavia não se fizeram num dia! Existem alguns obstátulos estruturais no Linux que se prendem principalmente com a integração de aplicações. Quando utilizamos programas do GNOME com o GNOME funciona 5 estrelas. Idem para programas KDE com o KDE. Se misturarmos tudo com sistemas legados dos unix's (emacs, shell's, etc) é uma enorme barafunda!
Parece-me que de futuro, quandos as aplicações de ambientes gráficos forem suficientemente robustas, teremos distros de Linux mais orientadas ao Desktop, homogéneas e sem uma replicação desnecessária de funcionalidades (é fácil encontras distribuições com 20 editores de texto diferentes!).
Por mim espero que não abandonem o EMACS :-)
Tó-Zé 'Senador' |
| | Re:asd (Pontos:2, Informativo) |
| | "Na verdade, as cópias são não só acções eticamente duvidosas, como também uma rendição à partida."
Para mim o caso mais paradimático é o Evolution que usei durante um dia. É uma cópia mal amanhada do M$ Outlook.
Mário Gamito |
| | | | Despropositado? Isto realmente anda impressionante. Gamito, num tu foste poupado à fúria fundamentalista, mas de certeza que essa moderação ainda vai ser "moderada" :-) Já agora (eu não concordo, mas nunca moderaria para baixo, que é ridículo) que mal é que tem o Evolution? Andei a testá-lo durante uns dias a fio e só ainda não larguei o meu xfmail por causa da quantidade de mail que tenho e não ter ainda tido tempo para fazer scr1pts de migração (maildir no xfmail para mbox no Evo). Abraço, Daniel Fonseca |
| | | | s/num tu/nem tu/ claro, ainda tentei fazer stop ao submit, mas o "bicho" foi mair rápido (acho que isto é despropositado :-) Daniel Fonseca |
| | | | Tenho estado a usar o Evolution no emprego desde a versão 1.0 (que por acaso até me estoirava as vezes) mas esta a 1.0.2 tem estado bastante estavel, não me lembro da ultima vez que tive problemas. E olha que também tenho mbox grandes ;) |
| | | | A possibilidade de se poder ir gravando num CD como se fosse um disco rígido ou diskette em Windows não é devido ao Windows mas a software de terceiros (Adaptec, NTi, e outros). Tivesse o Linux tantas empresas a desenvolver software para ele como as existentes para o Windows e este há muito se teria extinguido...
hugs Strange |
| | Re:asd (Pontos:0, Interessante) |
| por Anonimo Cobarde em 25-02-02 9:26 GMT (#11) |
| O atraso do Linux no que diz respeito ao suporte de hardware tem relação direta com a divisão do mercado de Sistemas Operativos. Com a popularização do Linux os fabricantes de hardware estão aos poucos a mudar sua política de desenvolvimento e atentos as oportunidades de negócio. O consumidor é responsável primordial pela diferença entre SOs neste caso. No que me diz respeito, e como acredito no software livre tanto para o servidor como para estações de trabalho, raramente compro hardware que não seja suportado pelo linux. Quanto ao mimetismo de aplicações, não me parece que isto seja um grande problema. Alias a M$ é conhecida por fazer o mesmo com os seus concorrentes, a diferença está em adicionar algo e tornar o pacote todo proprietário. O problema maior talvez seja a falta de qualidade da cópia em si, mas não se pode querer que todos os programadores estejam a altura do que é desejado. Para finalizar recomendaria a leitura de The Cathedral and the Bazaar e que leve-se em conta ao expressar opinião também os projectos bem sucedidos e não só os maus exemplos. |
| | | | Como é que um gajo não pode ficar agastado com afirmações destas? O que se está a falar é no suporte de hardware e do software que o controla. Se bem me lembro, submeti um artigo, que foi aprovado, em que a HP ainda não tinha drivers para certas impressoras para o W2k. Podemos então afirmar que o novissímo(na altura) SO da Micro estava atrasado em relação aos outros Win! Eu devo dizer muitas asneiras ao longo do dia, mas pelo menos tento evitá-las. Se no linux,ou outro qq unix, que é conveniente referir, não dispões de suporte seja para o que for ou de software, fá-lo tu! Se tu, eu e os outros dispômos de unixes livres é porque alguém se deu ao TRABALHO de fazê-lo e disponibilizá-lo a troco de nada. Mais, outros há, que também a troco de nada te dão suporte técnico. O que se agradece é que não se misture o que realmente o win proporciona no desktop e o que os fabricantes/produtores de hardware/software proporcionam para o windows. Pode-se dizer então que as mais valias do windozes no desktop se restrigem ao suporte dos fabricantes de hardware não? Ummm até não é mal pensado. Imaginem a situação inversa: suporte de tudo o que é hardware no unix e no windows tinha que ser a Micro a desenvolver. quem é que era mais lento? Mas a tua frase: "Mas essas afastam-nos do âmbito do desktop.". Em que é que ficámos? Tás a falar do desktop ou do suporte de hardware?
"No comments" |
| | | | Ninguém te obriga a gravares dados em CD usando as normas ISO9660 ou UDF. Podes usar qualquer outro filesystem (ex: ext2) desde que uses blocos de 2048 bytes. O problema actual no Linux é que a gravação é feita usando o acesso genérico a dispostivos scsi: o kernel por si só não sabe como gravar em gravadores de CD. (DVD-RAM e dispositivos magneto-ópticos funcionam de maneira diferente e já são suportados.) Para resolver essa limitação é necessário rescrever o controlador de cds, o que não é tarefa simples. Andam uns patches por aí, mas os que experimentei andam muito actualizados e depois de fazer o port para um kernel + recente simplesmente não funcionam... Links:
hugs Strange |
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