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Web 2.0 permite configurar a página do Google.
Contribuído por scorpio em 12-06-06 22:22
do departamento AJAX
News Alessandro de Oliveira Faria (CABELO) escreve "O Google IG ( www.google.com.br/ig ) utiliza a tecnologia Ajax para proporcionar ao usuário a organização das informações a serem exibidas na página inicial. Podemos inserir as notícias do Br-Linux, os artigo do Viva o Linux e até as ultimas mensagens do gmail. Confira o vídeo no neste link: página "

Google Spreadsheets em teste | AJAX e cia.  >

 

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    Windows Live (Pontos:1)
    por qam em 13-06-06 0:56 GMT (#1)
    (Utilizador Info)
    www.live.com
    AJAX não tem nada a ver com Web 2.0 (Pontos:3, Esclarecedor)
    por mlemos em 13-06-06 1:41 GMT (#2)
    (Utilizador Info) http://www.ManuelLemos.net/
    Muito se tem falado Web 2.0 ao ponto de irritar pessoas que se cansam de ouvir falar como a "buzzword" do momento, de que muito se fala e pouco se esclarece.

    AJAX e uma série de coisas usadas em sites ditos da Web 2.0 nada têem a ver em si com o que é a Web 2.0, mas sim com sintomas que se podem notar nesses sites.

    Na verdade, Web 2.0 é um conceito que se refere aos sites que permitem o utilizadores participarem de forma relevante.

    Por contraste os sites que se poderiam dizer da Web 1.0, são sites cuja participação dos utilizadores de forma relevante está vedada ou está restrita aos donos dos sites ou a um conjunto limitado de pessoas.

    A confusão de se associar a Web 2.0 a AJAX tem a ver com a coincidência dos termos se terem popularizado quase ao mesmo tempo. No entanto, o termo Web 2.0 foi criado por Tim O'Reilly em 2003 e AJAX apenas em 2005.

    De qualquer forma, os termos são posteriores ao inicio do uso dos conceitos. Web 2.0 tem a ver com práticas muito antigas de sites de sucesso como o próprio Slashdot, pai do Gildot.

    O Slashdot desde há muito permitia aos utilizadores se tornarem relevantes, não só propondo artigos, mas também participando na moderação dos comentários, permitindo que através dum esforço colectivo se mostrem apenas os comentários interessantes dentre as centenas que por vezes surgem para um único artigo.

    Hoje em dia, sites como o Digg já ultrapassaram a audiência do Slashdot. Não por concidência, o Digg oferece mais possibilidades dos utilizadores se tornarem relevantes. Por exemplo, permite que as pessoas proponham artigos e os comentem antes destes conseguirem ser aprovados para aparecer nas páginas da frente.

    Em contraste com os sites da Web 2.0, a maior parte dos sites de notícias dos meios de comunicação tradicionais (jornais, radio e televisão), ainda vivem no passado, na tal Web 1.0.

    Isso se deve em parte à mentalidade fechada das pessoas que gerem esses meios. Esses meios eram obviamente unidireccionais (comunicação apenas desses meios para o público). Talvez por isso essas as pessoas que gerem esses meios têem dificuldade em admitir o uso das possibilidades da Internet para comunicação bidirecional (de e para o público).

    Se repararem, alguns sites, especialmente de jornais, ou não dão possibilidade de comentar as notícias, ou quando o permitem parece que estão a fazer um favor ao publico.

    Curiosamenta são muitas vezes gestores desses jornais que se queixam em perda de audiência dos jornais em papel. Acredito que uma coisa tem pelo menos em parte a ver com a outra.

    Ao mesmo tempo esses gestores choram e reclamam com o Google por causa do Google News. Parece-me mais falta de competência para ganhar dinheiro com a Internet e uma certa inveja do suce$$o do Google.

    De qualquer forma, o intuito de se associar o termo Web 2.0, foi para abrir os olhos dos donos de sites para o potencial de crescimento que podem ter os sites que permitem os utilizadores participarem de forma relevante, não só como consumidores, mas também como produtores de conteúdo e serviços para as comunidades desses sites.

    Para quem se interessa por este tópico, recomendo a leitura deste artigo em que foi explicado mais sobre Web 2.0 como um progresso em relação à Web 1.0, e também propostas para evoluir para algo ainda melhor a que se poderia chamar Web 3.0 .
    Re:AJAX não tem nada a ver com Web 2.0 (Pontos:1)
    por jac em 13-06-06 8:02 GMT (#3)
    (Utilizador Info)
    mlemos Parabens pelo comentário está muito bom

    Mas a web 2.0 não é mais que um desenrrasca para as aplicações web que começavam a ficar monotonas e pouco interactiva.

    Ora as outras tecnologias não vingaram, e teve de se aranjar um escape :)

    Eu gosto muito do XUL para web e do ZT
    Re:AJAX não tem nada a ver com Web 2.0 (Pontos:1)
    por salupa em 13-06-06 9:34 GMT (#4)
    (Utilizador Info)
    Penso que não percebeste bem o comentário nem leste o artigo linkado pelo mlemos.

    Citando:
    So Web 2.0 is not AJAX, not social bookmarking, not community content moderation, mash-ups, not targeted advertising, etc.. Those are just means to reach the main goal, which is to let any user become relevant and be a potential site contributor.

    E repetindo a última parte da frase:
    which is to let any user become relevant and be a potential site contributor.


    XMLHttpRequest é antigo ;) (Pontos:1)
    por nvieira em 13-06-06 12:40 GMT (#5)
    (Utilizador Info)
    copy pasted from wikipedia

    http://en.wikipedia.org/wiki/AJAX

    Although the term 'Ajax' was coined in 2005, most histories of the technologies that enable Ajax start a decade earlier with Microsoft's initiatives in developing Remote Scripting. However techniques for the asynchronous loading of content on an existing web page without requiring a full reload date back as far as the IFRAME element type (introduced in Internet Explorer 3 in 1996) and the LAYER element type (introduced in Netscape 4 in 1997, abandoned during early development of Mozilla). Both element types had a src attribute that could take any external URL, and by loading a page containing JavaScript that manipulated the parent page, Ajax-like effects could be attained.

    Microsoft's Remote Scripting (or MSRS, introduced in 1998) acted as a more elegant replacement for these techniques, with data being pulled in by a Java applet with which the client side could communicate using JavaScript. This technique worked on both Internet Explorer version 4 and Netscape Navigator version 4 onwards. Microsoft took first advantage of these techniques in Outlook Web Access supplied with the Microsoft Exchange Server 2000 release.

    The web development community, first collaborating via the microsoft.public.scripting.remote newsgroup and later through blog aggregation, subsequently developed a range of techniques for remote scripting in order to enable consistent results across different browsers. In 2002, a user-community modification to Microsoft Remote Scripting was made to replace the Java applet with XMLHttpRequest.

    Remote Scripting Frameworks such as ARSCIF surfaced in 2003 not long before Microsoft introduced Callbacks in ASP.NET.

    Since XMLHttpRequest is now implemented across the majority of browsers in use, alternative techniques are used infrequently. However, they are still used where wide compatibility, small implementation, or cross-site access are required.
    Re:AJAX não tem nada a ver com Web 2.0 (Pontos:1)
    por [Coyot3] em 13-06-06 13:17 GMT (#6)
    (Utilizador Info)
    Em contraste com os sites da Web 2.0, a maior parte dos sites de notícias dos meios de comunicação tradicionais (jornais, radio e televisão), ainda vivem no passado, na tal Web 1.0.

    na minha modesta opinião, parece-me que essa aparente "limitação" é uma salvaguarda ao trabalho jornalístico. Quantas vezes vimos comentários despropositados que saem do ambito do texto original e passam para comentários e afrontas que em nada contribuem para o enriquecimento global

    é certo que a participação activa na discução de certos temas é atractivo para os utilizadores, e destacam as novas "funcionalidades" da dita Web 2.0

    não querendo desviar o assunto, seria interessante (relativamente ao tão falado AJAX) ler este artigo AJAX, JavaScript support and screen reader accessibility


    Com os melhores cumprimentos

    Paulo Silva

    Re:AJAX não tem nada a ver com Web 2.0 (Pontos:2)
    por mlemos em 13-06-06 15:28 GMT (#7)
    (Utilizador Info) http://www.ManuelLemos.net/
    Essa preocupação é legitima, mas para o problema de comentários despropositados existe um remédio bem conhecido que é a moderação prévia. Quer dizer, que alguém aprova os comentários antes de seguirem para o site.

    Torna-se burocrático e desencorajador, mas pelo menos os utilizadores não ficam sem uma forma de poder participar.

    De qualquer modo, permitir comentários é uma forma primitiva de permitir interacção.

    Penso que o maior problema é que os jornalistas em geral precisavam ser reciclados para abrirem os olhos para o potencial de interactividade da Internet.

    Por enquanto os cursos superiores de jornalismo ainda formam os profissionais para actuar num meio necessariamente unidireccional. Logo não estão preparados para a Internet. O curriculum desses cursos também precisavam ser revistos.

    Para além disso, para tirar proveito do espírito da Web 2.0 os jornalistas precisavam ter uma melhor ideia do que as tecnologias permitem. Por outro lado os profissionais de tecnologia que trabalham nos sites de jornais normalmente entendem pouco de jornalismo, e por isso não contribuem no processo criativo de concepção de recursos que se beneficiam da tecnologia para proporcionar um maior nível de interactividade que interessa ao público alvo dos sites desses jornais.

    Há ainda o factor financeiro. Tudo isto da Web 2.0 é muito bom, mas há que manter os esforços de desenvolvimento financeiramente viáveis. A história de fazer tudo totalmente de graça morreu com a bolha da Internet em 2001. Os jornais, rádios e televisões normalmente são empresas, portanto com fins lucrativos. Não são instituições de caridade.

    Resumindo, é preciso conjugar os interesses sociais, tecnológicos e financeiros para conceber algo proveitoso.

    Mas o mundo jornalistico não está totalmente a leste da Web 2.0. Por exemplo o CellJournalist permite que qualquer pessoa actue como reporter fotográfico.

    As pessoas podem enviar as fotografias que tiraram quando estiveram em lugares onde ocorreu algum facto digno de notícia. Os jornalistas podem consultar o arquivo das fotografias tiradas. Se decidirem publicar alguma, as pessoas que submeteram as fotografias são pagas. Existe até a possibilidade de submeter fotografias por telemóvel através de mensagem MMS. Isto sim é uma ideia brilhante bem no espírito da Web 2.0.
    Web 2.0: será buzzword ou terá algum significado? (Pontos:2)
    por Tintim em 15-06-06 11:04 GMT (#8)
    (Utilizador Info) http://paulo.trezentos.gul.pt
    Concordo com o mlemos que AJAX e Web 2.0 são coisas distintas.

    Mas não me parece que Web 2.0 seja apenas uma buzzword (no sentido de ser apenas marketing, de não representar algo em concreto e não ter impacto). Na verdade é uma "etiqueta" que foi dada a algo real que se vem "entranhando" na utilização da Web: o utilizador não é apenas "consumidor" de páginas mas é também "produtor". Produtor como autor de blogs, utilizador GilDot, produtor de documentação no Wiki, disponibilizador de fotos no Flickr, etc...
    Certo. Para muitos de nós isto não é uma novidade. Já o fazemos há anos... veja-se o PHP classes com os foruns ou blogs.
    Mas se virmos os principais sites, empresas e organizações, só no último ano começaram a acordar para este novo paradigma.
    Visitei uma empresa, a Adaptive Path, que o que fazia era apoiar outras empresas a utilizar estes conceitos da Web 2.0 para vender os seus produtos ( Podcast Inovação ou Texto à antigo para quem não ouve Podcasts).

    Um tópico que acho interessante é como criar dinâmica para tornar um site realmente Web 2.0. Ou seja, envolver os seus utilizadores.
    Imaginemos uma ONG que quer envolver os seus associados e criar um blog, um wiki ou outra ferramenta que permita divulgar acções ou carências humanitárias. Para além da tecnologia, é necessário criar a "comunidade".
    E ao contrário da Web 1.0 que dependia apenas da disponibilização da tecnologia ou dos conteúdos (melhor tecnologia + conteudos = mais visitas) na Web 2.0 parece-me que a tecnologia é a base, mas o que distinguirá uns sites de outros é a capacidade de criar comunidades virtuais ("a la Castells").
    Em relação à Web 3.0 (ver o aritdo do Paulo Querido recentemente) já tenho algumas dúvidas. Pode ser que a Web 3.0 seja a Web semântica com ontologias, bla bla, pode ser que seja outra coisa.

     

     

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