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APDC: As "computer-implemented inventions" e a propriedade intelectual
Contribuído por jmce em 17-06-05 14:58
do departamento small-and-mediunic-events
Portugal "A Inovação está na ordem do dia. Cresce o número de empresas que apostam na investigação e desenvolvimento. Mas como é que está o processo de patenteação ao nível europeu e nacional? Que caminhos seguir na propriedade intelectual e na patenteabilidade? Quer saber qual o ponto da situação em Bruxelas sobre a futura directiva europeia? E qual a posição das empresas portuguesas que investem na inovação? E o que está em jogo nesta problemática? Então não perca mais esta iniciativa da APDC. É já no próximo dia 21 de Junho.".
Começa assim a apresentação de um Colóquio das Comunicações: As "computer-implemented inventions" e a propriedade intelectual (inscrições online, a 200 EUR para não sócios da APDC...). O programa sugere um evento de puro lobbying para passar ao governo português uma imagem "in Wonderland" das "posições" dos (e "vantagens" para os) "profissionais" e da "indústria" sobre o (disfarçado de "computer-implemented") patenteamento ilimitado de software e ideias. É significativo o facto de as hostilidades serem abertas pela EICTA, a mesma organização que recentemente ajudou a mascarar o lobbying de empresas como a Microsoft e a IBM, perante o Parlamento Europeu, atrás de 50 pequenas/médias empresas de "alta tecnologia" (vejam-se pormenores sobre a iniciativa e as empresas...).
O mote está dado na apresentação: as "empresas portuguesas ou as multi-nacionais a operar em Portugal que se dedicam à inovação" (cá?) "pretendem continuar a investir em Investigação e Desenvolvimento, garantido emprego para os seus colaboradores, mas desde que o resultado desse esforço seja protegido pelo normal processo de patenteação." (o bold é meu).

Sources do OpenSolaris já disponíveis para download | Manifestação contra Farsa de Patentes de Software  >

 

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Referências
  • APDC
  • As "computer-implemented inventions" e a propriedade intelectual
  • inscrições online
  • programa
  • EICTA
  • pormenores sobre a iniciativa e as empresas
  • apresentação
  • Mais acerca Portugal
  • Também por jmce
  • Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário.
    uh? (Pontos:3, Informativo)
    por [Cliff] em 17-06-05 16:17 GMT (#1)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com/~cpinto
    "empresas portuguesas ou as multi-nacionais a operar em Portugal que se dedicam à inovação" (cá?)

    Dou-te já dois exemplos: Critical Software e Siemens por experiências pessoais.

    A malta anda a dormir e depois espanta-se quando se diz que há inovação em Portugal...

    ---
    Este espaço pode ser seu...
    Re:uh? (Pontos:2)
    por [Cliff] em 17-06-05 16:40 GMT (#2)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com/~cpinto
    Bom, até eu ando a dormir (deve ser do calor).
    Porque há sempre uma grande confusão em torno de invenção, inovação, patentes, etc. queria deixar uma analogia que espero que ajude a compreender o problema.

    A roda é inventada.

    A cada re-invenção da roda, pode-se chamar inovação.

    Agora, se a invenção fôr patenteada, a inovação fica restringida a quem licenciar a patente, ou seja, quem tem a patente da invenção tem o (algum) controlo sobre a inovação (não sei até que ponto porque nunca me debrucei muito sobre o assunto).

    Se a facturação de uma empresa depender de uma patente X, os investidores/donos/afins, vão querer certamente deter esse controlo sobre a invenção.

    A concorrência obviamente que prefere que a empresa Y não detenha a patente.

    Eu não compreendo se o mercado ficará a ganhar, em termos de $$$ que é o que interessa, porque também é preciso perceber os mercados em que as empresas estão inseridas, etc...

    Enfim, é terreno pantanoso.



    ---
    Este espaço pode ser seu...
    Re:uh? (Pontos:0)
    por tonidosimpostos em 18-06-05 1:06 GMT (#10)
    (Utilizador Info)
    Nao re-utilizes o conceito de invencao para explicar a inovacao. Cais no mesmo erro. Uma inovacao pode ser um incremento a uma invencao. É uma forma de explicar e distinguir melhor as duas.

    A concorrencia nao depende das patentes, isto é, as patentes não sao um entrave por si só à concorrência. Porque ? Porque muitos produtos são substituíveis... Tal como o software, ha muitas maneiras de implementar as coisas. No caso de invenções, deve haver um sistema de protecção, porque senão qual é o incentivo à invenção ? Se no dia seguinte os chineses podem estar a produzir em massa e a encher os mercados...

    A discussao das patentes, deveria começar por distinguir inovacao de invenção, determinar qual é o grau de inovação que é aceitável como patente, e o resto deixar ao mercado. O mais eficiente conquista o mercado, no caso de processos/produtos/etc nao patenteados...

    Makes me want make the Tshirt:
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    NOW will you go catch the fucker?

    Re:uh? (Pontos:2)
    por blacksheep em 18-06-05 9:54 GMT (#12)
    (Utilizador Info) http://rpmcruz.planetaclix.pt/
    as patentes não sao um entrave por si só à concorrência.

    Isso poderá ser verdade nalguns campos, mas na verdade há ocasiões em que as patentes de factos são um entrave á concorrência. Exemplo: o par Kodak/Samsung com os OLEDs.

    Religion, the only confort left in a world splited by religion. (The Daily Show)
    Re:uh? (Pontos:2)
    por Mindstorm em 17-06-05 17:31 GMT (#3)
    (Utilizador Info) http://www.mndnet.org/
    Não há.

    Ainda há coisa de dois meses li um jornal no GALTEC, uma qualquer publicação do INPI, sobre as patentes em Portugal e no mundo. Não consigo encontrar o documento nem aqui nem no famoso site incompatível com firefox, mas os valores publicados de patentes por 100.000 habitantes eram literalmente ridiculos. Ridiculos na ordem de 100x menos que noutros países.

    Nem tudo era mau, o investimento publico em R&D estava abaixo, mas na mesma ordem de magnitude, da média europeia, dos EUA e do Japão. Já o investimento privado mais um vez era uma coisa muito decimal (em percentagem do pib) face às unidades de outros países.

    E aí está o problema. A Siemens e a Critical Software são excepções como haverá mais, mas no geral as empresas portuguesas não inovam. Para quê, quando se pode viver de subsídios? Já a investigação da parte do estado pela minha experiência é muito.. relaxada, levando a que não se faca tanto como se poderia com o dinheiro disponível..

    Mindstorm
    Re:uh? (Pontos:2)
    por [Cliff] em 17-06-05 17:44 GMT (#4)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com/~cpinto
    O que é que inovação tem a ver com subsidiação?

    O prisma pelo qual vez o problema parece-me errado porque:

    1) um *monte* de gente c/ ideias vê-se obrigada a ir para outras paragens (não me parece que o problema seja das empresas, é mais de quem está acima dessas pessoas)

    2) no geral as empresas portuguesas não inovam porque o nosso mercado é minúsculo e é *bastante* difícil dar o salto lá para fora, hence, ficam por cá a fazer software à medida do tipo "agora tijolo, agora massa, agora tijolo,..." e a ouvir dizer que não se inova neste país.

    Há R&D em Portugal mas talvez na maior parte seja deitado para o lixo porque acaba por ir contra as ideias pré-estabelecidas de como as coisas deviam ser feitas.

    Uma história hilariante e ao mesmo tempo triste, é a de uma empresa de Vila do Conde(??? só me lembro que é daí das redondezas do Porto) que tem um laboratório óptico de 1ª categoria para R&D industrial e só conseguiu arrancar devido à perseverança de quem está à frente dela, quefoi buscar Venture Capital aos EUA porque cá em Portugal ninguém se chegou à frente.

    Ah pois é... não somos um país medíocre, quem tem o $$$ é que é short-sighted.

    ---
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    Re:uh? (Pontos:2)
    por Mindstorm em 17-06-05 18:55 GMT (#6)
    (Utilizador Info) http://www.mndnet.org/
    O que é que tem a ver?

    Penso que concordamos que o objectivo de qualquer empresa é fazer dinheiro. Se inovarem podem fazê-lo mas já viste o trabalho que isso requere? Se em vez disso imitarem, depois podem quaixar-se que os produtos vindos do estrangeiro é que estão a estragar o negócio e consegui subsídios do estado. Dinheiro sem trabalho.

    Isto não se aplica tanto às empresas de tecnologia, mas é o pão nosso de cada dia em indústrias de manufactura...

    Mindstorm
    Re:uh? (Pontos:2)
    por Mindstorm em 17-06-05 18:57 GMT (#7)
    (Utilizador Info) http://www.mndnet.org/
    Err onde se lê manufactura dever-se-ia ler texteis, calcado, alimentar, etc. Não sei onde fui buscar a manufactura, mas well estou-me a referir à industria mais tradicional e não pesada.

    Mindstorm
    Re:uh? (Pontos:2)
    por [Cliff] em 17-06-05 21:58 GMT (#8)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com/~cpinto
    Got it :-) Mas o que se está a passar, p.ex., nos texteis só é escandaloso porque as empresas que se estão a ir embora foram *altamente* subsidiadas pelo estado... é uma vergonha.

    ---
    Este espaço pode ser seu...
    Re:uh? (Pontos:0)
    por tonidosimpostos em 18-06-05 1:01 GMT (#9)
    (Utilizador Info)
    Nao... As empresas texteis vao acabar todas (ok 90%), porque os empresarios sofrem daquilo que disseste (e muito bem), de vistas curtas. É tipico do empresario tuga, querer comprar uma casa e um bmw no espaço mais curto de tempo. Isso foi visivel na altura dos fundos perdidos, em que no Norte, qq camelo com uma fabriqueta na garagem comprou um casarao e uma serie de carros à custa dos fundos. Depois é claro, que queixam-se da competitividade... Nao souberam aproveitar =) Ah... e ainda faltam os inumeros casos de investimento, em que iam comprar máquinas de topo la fora, sem saberem como trabalhar, sem saberem se eram compativeis e por ai fora... Basicamente, todo o problema da inovacao portuguesa, esta no empresario portugues tipico, que é burro, camelo, ganancioso e egoista. Enquanto isto nao mudar, o pais nao vai mudar....Acho muito bem que as empresas texteis vao todas à falencia, pode ser que sirva de lição, apesar de ir muita gente para o desemprego ! Ao menos que seja uma boa lição para o futuro...

    Makes me want make the Tshirt:
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    Re:uh? (Pontos:2)
    por jmce em 18-06-05 5:01 GMT (#11)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/
    Um ponto de vista interessante apresentado há dias por um economista português (não me lembro qual):
    • algumas más empresas/os maus empresários tentam defender-se e "pendurar-se" de ajudas/benefícios/proteccionismos estatais com o argumento natural da manutenção dos postos de trabalho;
    • mas assim o desemprego é uma permanente ameaça fácil na mão de quem não tem grandes qualidades e frequentemente nem muito boas intenções;
    • então, a proteger-se algo por via estatal, tente-se proteger não a empresa de futuro duvidoso mas sim os empregados dela;
    • e faça-se ao país o serviço de deixar a má empresa morrer de morte natural.

    Re:uh? (Pontos:2)
    por bêbado em 18-06-05 12:26 GMT (#14)
    (Utilizador Info)
    "Um ponto de vista interessante apresentado há dias por um economista português(...)"

    Os nossos economistas sabem tanto, ou menos, de economia como o tonidosimpostos .

    ~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~
    Re:uh? (Pontos:0)
    por tonidosimpostos em 18-06-05 23:05 GMT (#16)
    (Utilizador Info)
    Ainda ha dias o Belmiro veio refilar sobre isso. Mas pronto, o bebado é o nosso economista cá da casa, so é pena que tenha demasiado marxismo na cabeça...

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    Re:uh? (Pontos:2)
    por bêbado em 18-06-05 12:21 GMT (#13)
    (Utilizador Info)
    "porque os empresarios sofrem daquilo que disseste (e muito bem), de vistas curtas"

    Tu, que não sofres do mal de "vistas curtas" devias saber que o capitalismo promove a concentração da riqueza e a dispersão da pobreza. Isto é, não é a maior ou menor burrice do empresário que determina o desaparecimento ou o florescimento do seu negócio - excepto erros crassos de má gestão.

    No limite, o que tu estás a dar a entender é que, se os empresários portugueses fossem todos sábios o tecido empresarial português estaria de óptima saúde. Ora isso não acontece nem em Portugal nem em lado nenhum do mundo.
    O capitalismo subsiste à conta da aniquilação dos mais fracos pelos mais fortes independentemente do grau de sapiência de uns e de outros.

    O problema grave que hoje enfrentamos é resultante de opções políticas e económicas erradas dos nossos governantes nos últimos 3/4 séculos. Nunca investimos na indústria com a seriedade que outros o fizeram; 50 anos de de ditadura fascista foram cruciais para vincar ainda mais o atraso estrutural português; os fundos comunitários resultantes da nossa adesão à CEE foram canalizados para auto-estradas e empresas de serviços e destruição do aparelho produtivo nacional - agricultura, pescas, indústria pesada, indústria tradicional.

    Um país que não tem indústria não cria riqueza. Aposta-se na exportação de produtos portugueses e, em simultâneo, acaba-se com a indústria. Vamos exportar o quê? serviços de fotocópias? as nossas praias? as loiras burras? A única coisa que estamos a exportar são os responsáveis por nos manter nesta situação: já exportámos o Barroso e agora vai o Guterres.

    ~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~
    Re:uh? (Pontos:0)
    por tonidosimpostos em 18-06-05 23:04 GMT (#15)
    (Utilizador Info)
    O marxismo anda a comer-te a cabeça em excesso. Agora o pais e os empresarios estao na merda, porque o capitalismo assim o quis... Yeah right... Primeiro deu-lhes tudo, depois tirou-lhes tudo... Claro que tu nao sofres de vistas curtas, sofres de marxismo em excesso.

    No limite, a maioria dos empresários portugueses sao uns bananas de 1a categoria, que so querem ser ricos ou aparentar ser ricos, que estao-se nas tintas para a melhoria da produtividade e competitivdade das empresas. O tecido empresarial portugues está na merda porque os merdsa dos empresarios nao souberam aproveitar as oportunidades que tiveram. Queres um exemplo ? Irlanda... Soube aproveitar a oportunidade e agora é um país rico, anos luz à frente de Portugal e de muitos outros que constituem a UE. Se calhar a Irlanda é marxista-comunista e o capital nao teve qualquer influencia em colocar um pais que sofria de crises de fome no século 20, num dos país mais ricos da actual UE.

    É o mercado que dita quem são as empresas que sobrevivem, tal como acontece na natureza. Sao os mais fortes, os mais inteligentes que sobrevivem, nao os fracos e burros. Se assim nao fosse, era escusado existirem gestores, MBA's e centenas de livros sobre gestao. Era escusado contratar gestores, bastava por um comité central a gerir tudo.

    O problema que enfrentamos é um problema de mentalidade. Essa é a grande causa da nossa pseudo miseria e real atraso. Basta olhar para coisas como a falta de civismo nas estradas para perceber a merda de povo retrogrado que somos na maioria. A mentalidade da ganancia vem da época dos Descobrimentos, onde era mais fácil trocar o ouro do que criar manufacturas e produzirmos as coisas. Depois é claro, andamos a encher os cofres da Inglaterra e outros, e a hipotecar o nosso futuro. As opções politicas sao feitas por pessoas que pertencem à sociedade, que sao influenciadas pela sociedade, logo nao sao uns seres abstractos que caem no poder e começam a tomar decisoes.
    Provavelmente nao deves ter conhecido a realidade dos fundos comunitários. É que se vivesses na zona do Vale do Ave, saberias que o que nao faltou foi dinheiro para a industria, foi é tudo desviado para fins mais pessoais. Aliás, a fortuna passou-me ao lado, porque se tivesse o curso nessa altura, estaria agora rico, porque os projectos de investimento eram a pontapé e muito bem pagos.

    O teu ultimo paragrafo revela bem o quao curtas sao as tuas vistas, e o quao comido estás por essas teorias. Já ha muitos anos que o movimento dos paises mais desenvolvidos é no sentido da terciarizacao, isto é, substituicao da industria pelos serviços. A industria é dinamica, porque necessitade de procurar baixos custos. Os baixos custos estao nos paises em vias de desenvolvimento. Esses países é que necessitam da industria para se desenvolverem, porque nao tem capital. Mesmo que sejam "explorados", as condicoes de vida melhoram. Basta olhar para a China, basta olhar para os paises da Europa de Leste, que estao a melhorar, certamente muito melhor do que o pseudo-desenvolvimento no periodo comunista.

    Aquilo que devemos exportar é o know-how, o conhecimento. Esse é o nosso futuro. A industria que precisamos é de ponto, de inovação. Nao precisamos de produzir farrapos, porque neste momento a China bate qualquer pais.

    O mundo é GLOBAL, a economia tem que ser vista à escala global. É relativamente fácil deslocar a producao para paises mais baratos. Aqueles que falharem em perceber isto, vao ficar em maus lençois. Espero que nós estejamos a tempo de corrigir isto.

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    Re:uh? (Pontos:2)
    por [Cliff] em 19-06-05 0:59 GMT (#17)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com/~cpinto
    Já ha muitos anos que o movimento dos paises mais desenvolvidos é no sentido da terciarizacao, isto é, substituicao da industria pelos serviços.

    Ainda há pouco o Blair dizia exactamente isso na TV.

    Eu não percebo puto de economia/finanças (os meus conhecimentos ficam-se pela gestão do orçamento caseiro e já é um pesadelo :-)) mas consigo perceber que, no séc. XXI, grande parte do orçamento europeu ser gasto nos sectores primário e secundário ao invés da investigação,inovação, etc., é algo que aparenta estar errado porque, dadas as facilidades de transporte/comunicações, faz sentido aproveitar a mão-de-obra baratíssima noutras paragens.

    Mas isto sou eu a falar que apenas dependo desses sectores como consumidor.

    Anyway, se isto soar mal, não liguem que é o sono.

    ---
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    Re:uh? (Pontos:0)
    por tonidosimpostos em 19-06-05 2:38 GMT (#18)
    (Utilizador Info)
    O Blair, nao sei porque carga de agua, mas deu uma de inteligente com o discurso dele. Fiquei espantado com a direccao do discurso. Parece que os ares americanos lhe estao a fazer um bocadinho de bem, em algumas áreas. Claro que nao faz sentido nenhum a PAC (politica agricola comum), dado que a mesma PAC distorce o mercado, é ineficiente, é uma sanguessuga de dinheiro, e tudo isto para proteger o mercado agrícola europeu. É o velho problema do proteccionismo, os paises desenvolvidos exigem que os em desenvolvimento abram os seus mercados, mas depois nao querem o reverso da medalha. Assim nao admira que os em vias de desenvolvimento nunca saiam da cepa torta.

    Se a Europa quiser competir globalmente, terá que ser um local de I&D, com as melhores universidades do mundo, com os melhores labs de I&D, com as melhores mentes a trabalhar cá ! Para produzir qq pais faz, basta colocar la as maquinas e ensinar os gajos, quer isso seja mais ou menos dificil.

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    Re:uh? (Pontos:2)
    por Mindstorm em 19-06-05 9:31 GMT (#19)
    (Utilizador Info) http://www.mndnet.org/
    Parece que os ares americanos lhe estao a fazer um bocadinho de bem, em algumas áreas

    Não deve ser do ar, ou então o Bush anda a passar muito tempo no estrangeiro..

    Mindstorm
    Re:uh? (Pontos:2, Interessante)
    por jmce em 17-06-05 18:25 GMT (#5)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/

    A intenção do "cá?" era de facto um bocado diferente. Claro que acredito que haja algum trabalho de inovação a ser realmente feito por cá, mas tenho fortes dúvidas que as posições que levam a eventos como este venham precisamente de quem trabalha directamente nessa inovação, em vez de departamentos jurídicos e afins das mesmas empresas (no caso das grandes como a Siemens) ou de empresas de quem a empresa pequena está pendurada (como os "parceiros" com fortes dependência da Microsoft e que basicamente dizem tudo o que a MS lhes disser que é bom dizer, seja por desconhecimento técnico seja por necessidade económica).

    O "cá?" também tem a ver com o facto de empresas que em Portugal apenas têm vendedores (qualquer que seja o título empresarial dos vários cargos da hierarquia) virem de vez em quando acenar a bandeira da "inovação tecnológica" como se estivessem cá a fazer algum trabalho além do comercial. A Microsoft fará "investigação e desenvolvimento" em Portugal, exceptuando o dinheiro eventualmente atirado às universidades para as aliciar? E mesmo no caso destas, quais têm sido os resultados? Responda quem souber...

    Re:uh? (Pontos:2)
    por chbm em 19-06-05 12:41 GMT (#20)
    (Utilizador Info) http://chbm.net/
    A Siemens faz inovação em Portugal ? Tanto quanto sei só teem cá code factories. Em que campos é que estão a fazer R&D ?
    Re:uh? (Pontos:2)
    por [Cliff] em 19-06-05 18:31 GMT (#21)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com/~cpinto
    Sabes pouco da Siemens talvez porque estejas de fora. Não me vou esticar porque não sei até que ponto posso ou não falar do que existe em Portugal.

    ---
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    Re:uh? (Pontos:2)
    por Cyclops em 20-06-05 10:14 GMT (#22)
    (Utilizador Info)
    Só as empresas grandes é que têm direito à inovação? As PME e Micro e os privados não têm direito? Olha que a maioria económica não são as grandes empresas...

     

     

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