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Workshop SW Livre
Contribuído por vd em 30-09-04 15:12
do departamento not-enough-time-now-to-make-a-report-now
perguntas Anonimo Cobarde escreve "Alguém pode comentar como é que correu a Conferência de sw aberto na administração pública, que ontem decorreu na UMIC?

Obrigado, "

O grande desfecho da novela das listas | FAT: patente rejeitada  >

 

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    Eu não estive lá (Pontos:4, Interessante)
    por [Cliff] em 30-09-04 22:17 GMT (#1)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    mas ouvi de quem lá esteve:
    1) No Governo Civil do Porto aparentemente faz-se uso *bastante* intensivo do Linux tanto nos desktops como nos servidores
    2) Os tipos que tratam dos dinheiros (qq coisa do Tesouro) têm uma aplicação brutal baseada em Java/Tomcat e Oracle
    3) O Paulo Trezentos contribuiu com um patch feito em meia dúzia de horas para o CIFS
    4) A Microsoft também tem pessoal que resolve os problemas rápidamente, nem que seja um indiano que trabalha por uma malga de arroz...

    Alguém que dê mais detalhes :)

    ---
    MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug.
    Eu estive lá (Pontos:3, Interessante)
    por AliAli em 30-09-04 22:53 GMT (#2)
    (Utilizador Info)
    Usa-se pouco na Admin Publica.
    Só quando TODA a hierarquia domina o tema é que se usa a sério(Gov Civil Porto e Tesouro).
    Carolas tambem há com soluções mais ou menos explicadas.
    E a Microsoft está atenta..(para quem nao sabe estavam naquela sala mais de 20 pessoas deles)
    Enfim, foi + 1 iniciativa.

    ps: A Caixa Magica vai de vento em popa. 13000 instalações nas escolas....
    Re:Eu não estive lá (Pontos:2)
    por Init em 30-09-04 23:06 GMT (#3)
    (Utilizador Info)

    Eu estive lá. Amanhã faço então um pequeno report...

    Quanto ao governo civil, isso não é verdade, pelos screenshots, eles usam OpenOffice.org, mozilla firefox e mozilla thunderbird, mas sobre xispê.


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Eu não estive lá (Pontos:1)
    por deathontwolegs em 01-10-04 10:11 GMT (#14)
    (Utilizador Info) http://www.ilumination.web.pt/
    Pode nao ser xispe mas XPde, para o utilizador nao notar a diferenca entre o que tem em casa e no trabalho..
    Mas isto e' apenas um tiro no escuro no qual nao acredito muito..

    "The only way of discovering the limits of the possible is to venture a little way past them into the impossible."
    Sir Arthur C. Clarke

    Re:Eu não estive lá (Pontos:2, Interessante)
    por AliAli em 01-10-04 10:34 GMT (#17)
    (Utilizador Info)
    Mas isso nao é opensource?
    Que eu saiba nao é obrigatorio ser TUDO open...se eles começam por usar as aplicações que dizer que poupam nas licenças de software....pode ser que daqui a algum tempo poupem tambem a licença de Sist. Operativo...

    Penso que muitas vezes se espera que mude radicalmente tudo quando nao é o caso....
    Re:Eu não estive lá (Pontos:3, Interessante)
    por Init em 01-10-04 12:01 GMT (#25)
    (Utilizador Info)

    Utilizar Software Livre ou Open Source Software, sobre plataformas proprietárias, deixa-nos ainda parcialmente dependentes de software proprietário e dos seus fabricantes, é um bom ponto de passagem durante uma migração, mas não passa disso.

    Acrescento que no outro post, não critiquei o facto de utilizarem o xispê, apenas disse que o faziam, nem disse que tinham de mudar tudo rapidamente, pois nem sequer concordo com isso.

    Quando ao ser obrigatório ser tudo aberto. Pá para mim o que interessa é ser Software Livre e excepto em situações especiais, não aceito a utilização de software proprietário por minha parte, ou por parte do governo do meu país. Em caso algum apesár de em alguns casos aceitar (não concordar), que se utilize software proprietário, não acho que deva ser mais que temporáriamente, enquanto se procura uma solução livre, e mesmo os termos da licença desse software proprietário e o seu respeito pelos standards, não deve em caso deixar de ser fortemente considerado durante a escolha.
    De qualquer forma nem veijo qualquer razão para teres abordado essa questão, em resposta ao meu post...


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Eu não estive lá (Pontos:2)
    por DomusOnline em 30-09-04 23:21 GMT (#4)
    (Utilizador Info) http://bandalarga.domus.online.pt/
    Para comentar a história dos Indianos...

    Todas as empresas de software comercial têm "um Indiano"... mas o Indiano não resolve necessariamente o problema tão depressa quanto pode acontecer no software aberto/free.
    Explico porquê:

    1- Para chegar ao Indiano há que passar muitos níveis e apresentar-lhe um "reprodution case", ou seja algo que lhe permita reproduzir o problema.
    2- O Indiano tem de concordar que é um BUG...
    3- O Indiano tem de encontrar a solução
    4- O Indiano tem de avaliar o impacto da solução no resto do código e no comportamento do binário depois da correcção
    5- O Indiano tem de efectuar (de forma mais ou menos automática) N testes previamente definidos
    6- O Indiano envia o binário corrigido

    Isto não é uma critica ao software fechado... nem ao Indiano... aliás, se ponderar-mos que alguns dos passos acima podem ser ignorados pelo "Zé da esquina" que dá um pontapé no código logo na fonte do problema, até pode ser uma critica ao modelo livre/aberto.

    Cumprimentos.
    Re:Eu não estive lá (Pontos:0)
    por mrmv em 01-10-04 23:48 GMT (#67)
    (Utilizador Info)
    3) O Paulo Trezentos contribuiu com um patch feito em meia dúzia de horas para o CIFS

    Já agora estava interessado em saber qual foi a contribuição, pode-se? Procurei um bocadito e não encontrei, com ajuda perco menos tempo e fico mais esclarecido...

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Eu não estive lá (Pontos:2)
    por [Cliff] em 02-10-04 9:08 GMT (#83)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Pergunta-lhe a ele and get off my back...

    ---
    MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug.
    Re:Eu não estive lá (Pontos:0)
    por mrmv em 04-10-04 8:10 GMT (#115)
    (Utilizador Info)
    A pergunta obviamente não era para ti, e quem podia responder já respondeu, este teu post é que era desnecessário...

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Eu não estive lá (Pontos:2)
    por Tintim em 02-10-04 18:44 GMT (#95)
    (Utilizador Info) http://paulo.trezentos.gul.pt
    A nossa contribuição foi humilde e apenas para resolver a passagem de um argumento que não estava implementada no mount.cifs.
    Apesar de ser relativamente fácil de resolver, estava a impedir de avançarmos na montagem das áreas do 2003 server via pam_mount.
    Apontei-o apenas como um exemplo que contradizia a ideia do Miguel Caldas que apesar do código estar disponível ninguém lhe mexia.

    A contribuição não foi minha, mas da equipa da CM que estava a trabalhar no ministério e que envolvia o Flávio, Miguel, Susana e eu próprio. A César o que é de César :-)

    --------- Um excerto do meu mail original .....

    We notice that there is a integration problem between mount.cifs and pam_mount.
    The PAM module "pam_mount" calls the mounts.cifs with a "-S" argument for introducing the password throughout the stdin.

    The file "samba-3.0.4/source/client/mount.cifs.c" doesn't support such an argument.
    We implemented that option and tested with good results. Pam_mount is now working perfectly.
    We send you a patch for the above file. Feel free to use it on next
    releases if you find it interesting for other users.


    Excerto do mail final do Steve French, responsável pelo suporte ao CIFS, após algumas trocas de mails na ML oficial do CIFS:
    -------------------------------------------
    OK - mount.cifs now accepts -S, although I
    implemented it slightly
    differently than your suggestion so it would call
    the same routine that
    is already used for password files, but it should
    work for you.

    In addition I changed it so it now ignores "user"
    when specified with no
    value (which mount took to mean user mount)
    because the mount tool can
    insert that in the mount options in the example
    that Richard mentioned.

    I also made some minor changes to the
    parse_mount_options in the kernel
    code (ignoring, and not printing a warning, for
    the case in which
    "noauto" is specified since that can safely be
    ignored and was set in
    Richard's example)
    --------------------------


    Por curiosidade, uma pessoa da Univ. Coimbra
    apanhou o meu mail da ML e escreveu-me um mail a
    pedir ajuda. Mandamos-lhe o patch e resultou:

    ------------Excerto do mail de M.Rodrigues -----
    Boa noite!

    Antes de mais, queria agradecia a prontidão,
    simpatia e a toda a ajuda
    que me deu!

    Consegui resolver o problema de autenticação.

    O patch para o cifs.mount está excelente e
    resolveu o problema!
    -------------------------------

    Re:Eu não estive lá (Pontos:0)
    por mrmv em 04-10-04 8:56 GMT (#116)
    (Utilizador Info)
    Obrigado pela resposta, gostava apenas de dizer uma ou duas coisitas ;o) e por isso fui à procura e fiz a pergunta.

    Em relação a isto Apontei-o apenas como um exemplo que contradizia a ideia do Miguel Caldas que apesar do código estar disponível ninguém lhe mexia.

    Não sejamos ingénuos, o que ele disse já eu (e muitos outros) aqui disse imensas vezes, senão vejamos, aceitando ter acesso ao código é uma vantagem, acaba por ser teórica porque a grande maioria das pessoas (ou organizações) não lhe vai mexer (e por muitas e variadas motivações) e isto é verdade!!! E nesse caso os programas da Microsoft de acesso ao código fonte endereçam perfeitamente as necessiades e receio das organizações no que respeita à transparência.

    Repara no exemplo do kernel, quantos developers achas que contribuiram e contribuem com regularidade? Provavelmente se te disser que aproximadamente 100 pessoas o fizeram em relação a 90% do código e de uma forma mais activa, não devo andar longe (basta procurar algumas entrevistas do Linus para confirmar isto), e repara, do código aberto para o mundo, no projecto mais importante e significativo do sw livre, chegamos a um número que sendo importante não deixa de revelar que a capacidade não é ilimitada...

    De qualquer forma para quem consiga ser auto-suficiente, de facto é uma bela de uma vantagem.

    O que acontece é que principalmente em ambientes empresariais as pessoas não estão no negócio das distribuições e do sw, por isso preferem pagar a quem o faça por eles, até porque gerir a sua difereça seria sempre uma coisa bem mais cara...

    Daí concordar com o Miguel Caldas que a forma como a vantagem é normalmente apresentada é altamente enganadora e pouco realista...

    Em relação à forma como apontaste este exemplo no evento, por isso fiquei curioso e quis saber um pouco mais, tentando ridicularizar a posição do representante da ms, penso que é um exemplo apenas (neste caso bom), maus também os existem do lado do sw livre, e já agora a minha opinião em relação a este em particular, este é aquele tipo de problema que mesmo sem ter acesso ao código, tendo apenas acesso ao fabricante, reportas e resolve-se rapidamente, é fácil de reproduzir e de resolver, daí ser um bom exemplo ;o) e que fica bem dizê-lo perante uma plateia daquelas no entanto para mim é apenas um exemplo que no caso da maioria das pessoas não vai acontecer, porque elas nem sequer possuem capacidade para fazer o que fizeram, e aí lá se foi a vantagem, isto é que eu gostava de ver rebatido...

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Eu não estive lá (Pontos:0)
    por mrmv em 04-10-04 10:45 GMT (#120)
    (Utilizador Info)
    E repara o comentário de que até contribuimos de volta para a comunidade, parece ser uma atitude altruista, mas se pensares bem é a única forma que tens de te manteres suportável e seguro, porque de outra forma vais ter de manter a tua diferença e a implementação "oficial" não conhecendo a tua implementação pode parti-la por completo... por isso é desejável que o faças para te manteres no safe side, apenas estou a mencionar isto porque anda aqui muito boa gente deslumbrada com os aspectos mais filosóficos do movimento... e nem consegue perceber o que está em jogo e na essência da coisa ;o)

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Eu estive lá! (Pontos:3, Engraçado)
    por bêbado em 01-10-04 0:28 GMT (#5)
    (Utilizador Info)
    E sublinho os 3 aspectos que para mim foram mais relevantes:

    Pela positiva:
    1. A apresentação desse grande Projecto gnuLinEx;

    Pela negativa:
    2. A seca dada por 2 senhoras lá de Bruxelas;
    3. No coffee break não havia cerveja!!

    Sem opinião:
    Não estive na última sessão (ía falar o tipo da Microsoft e sem bjecas não há 'cucaguente'!)

    Resumo:
    1. Em Portugal estamos muito atrasados relativamente à adopção de Software Aberto, mas há gente esforçada;
    2. O Estado gosta mais de Software Aberto do que de Software Livre.

    Alegra-te Bill, ainda temos muitos milhões para te dar durante uns bons anitos. Eu não uso os teus produtos ou serviços. Mas até quando pago impostos no meu país estou a contribuir (desculpa se não dou mais) para o teu pé-de-meia nos States.

    ~~~ O vinho é qu'induca e o fado é qu'instrói! ~~~
    Agora com tempo... (Pontos:5, Interessante)
    por vd em 01-10-04 0:53 GMT (#6)
    (Utilizador Info) http://paradigma.co.pt/~vd
    Pois bem, estava para escrever algo no próprio dia, mas não me foi possível, assim escrevo algumas palavras do que assisti.

    1) Diogo Vasconcelos
        Discurso feito à medida, projectos futuros interessantes de notar: repositório de software de adminstração pública, proposta de projecto-lei para que todo o software da Adm. Pública seja aberto e lá colocado, apoio a uma publicação de linux portuguesa, tradução do documento do IDA.

    2) Tiziana Arcarese
        O meu inglês ainda consegue ser um pouquito melhor. Se falasse em italiano (penso ser a sua nacionalidade) seria mais perceptivel. Ficou-se a perceber alguns dos projectos europeus. No final do ano ter-se-à alguns desenvolvimentos.

    3) Barbara Held
        Apresentou o IDA, projectos e iniciativas. Basicamente concordo com ela, existem várias entidades oficiais a tratar da mesma coisa. Juntem-se que fazem mais e melhor.

    4) Luis Casa - Linex
        Simples caso prático. Nada de novo do que circula pela internet. Um caso de sucesso mesmo aqui ao lado. Uma referência importante.

    5) Jorge Alves - CNAI
        Request tracker alterado para servir as necessidades. Claramente uma mudança de acordo com quem manda e mete as mãos na massa.

    6) Quattro SI
        Alguém que vive à custa de software aberto e que não retorna nada à comunidade, os habituais money-makers, aka parasitas. Usam e abusam do software e não trazem inovação. A parte comercial da coisa no seu melhor.

    7) Link Consulting - Fénix.
        "Fénixxxxx", que o homem não falava! :) Rapaz demasiado novo para apresentar uma empresa que só usa software proprietário. Parasitas parte dois, usam e abusam do software feito pelos alunos do IST, vendem-no à Faculdade de Ciências Médicas e não retornam nada à comunidade.

    8) Governo Civil do Porto
        Este divido em duas partes:
          Politica; apresentada pelo Governador Civil - himself - com o habitual discurso de politico, contudo percebeu de forma simples as vantagens do software aberto e abraçou de forma convicta as decisões.
          Técnia; Não podia ser mais esclarecedora e realista. Disseram o que usaram, contudo falta lá saber os problemas que tiveram. Thumbs up para o OpenOffice.org Portugal! - Fiquei babado ao ver a foto do OOo1.1 a ser usado por eles!

    9) Ministério da Educação
          Sim, apesar de não estar no programa, apareceu alguem do ministério para falar das escolas TIC e da solução. Não estava preparada, não sabia nada técnico, contudo com um papel e caneta conseguiu-se desenrascar bem. Ainda soltei uma piada quando a vi para o João Neves da ANSOL que na altura estava ao pé de mim, que a Sra. não estava preparada porque tinha estado a fazer horas para colocar os professores manualmente e por isso aproveitou e trouxe a caneta e papel.

    10) Paulo Querido - o moderador
        Sem piada, sem gosto e sem sal. A camisa era à madeireiro e a piada à Sra. do Min.Educação sem jeito. Esqueceu-se da apresentação da Link e mal acabou deu de frosques, mesmo à frente de todos.

    11) Miguel Caldas - "do Império do Mal"
        Simples, directo, o "cordeiro" do dia. Defendeu a MSFT, não entrou em "bocas", defendeu a sua posição e disse para haver lugar de comparações entre os dois softwares - aberto e proprietário.

    12) Paulo Trezentos - CaixaMágica
        Novidade: CaixaMágica é empresa. Falta de gosto: Piadas à MSFT. É que já cansa e não havia necessidade, quando o objectivo da workshop já estava garantido e de sucesso, de estragar tudo. Ainda assim, conseguiu rebater os pontos da MSFT, acrescentado mais valor à discussão.

    13) IBM - Luis Dinis Santos
        Pareceu-me demasiado apagado! Muito mesmo! Nada a apontar mais.

    14) PrimaveraSoftware
        Duh!?! Estão a pensar no software aberto? Mas só acordaram hoje? Este Sr. por si só conseguiu rebater a MSFT! O software deles e da MSFT só dá suporte e dá garantias ao próprio suporte técnico e físico, contudo não dá ao software. Guess what? No OpenSource a coisa é a mesma! Portanto estão a pensar nas garantias do quê propriamente, que é para ver se podemos ajudar.

    15) Perguntas e Respostas
        1) Sendo a primeira, de alguém que usa *BSD, foi claramente nada preparada e sem nexo. Não foi dirigida, não foi com "garra" e no final pensava que o homem ia-se partir todo de nervosismo. Acho que ninguem percebeu nada das perguntas.
        2) Paulo Vilela da Sun (nesta altura estava ao lado dele)
              Para quando o Office irá seguir os formatos OASIS? Resposta do Miguel Caldas: Quando o mercado assim o desejar.
              Certooooo... mas se os sr.s da MSFT não deixam o mercado olhar para outras coisas, quando é que acham que ele vai pedir que o Office grave em formato OOo ?
        3) Alguém de uma câmara municipal a queixar-se que não consegue implementar OpenSource.
            No inicio pareceu-me alguem que a MSFT contratou para a habitual pergunta, contudo pareceu-me depois no fim, numa conversa, alguém com desconhecimento das possibilidades reais e do suporte técnico existente em Portugal. Não ficou convencido e irá usar o Linux/OpenSource como arma de negócio para baixar os preços da MSFT. Paciência.

    De forma geral, foi mais ou menos o que apanhei :)
    No fim, foi algo claramente positivo e motivador. Algo ganho à partida! Poderia ser mais longo, mas já foi um bom inicio. Nunca vi tanta gente da MSFT junta, nunca vi a UMIC tão interessada no OpenSource e não gostei de saber que afinal conhecem-me na MSFT!...

    //vd
    Re:Agora com tempo... (Pontos:1)
    por metaphor em 01-10-04 2:42 GMT (#7)
    (Utilizador Info)
    bom, do desperdicio que foi a palestra. remarks para a cara algo avermelhada do miguel caldas (urso que estava la a representar a MSFT) à medida que lhe iam atirando umas bocas ou iam surgindo uns aplausos aqui e ali...a resposta que ele deu à pergunta que o flock colocou sobre o caller-id também teve a sua piada e mais piada teve quando ele fez um certo comentário sobre monopolios bons e maus :)

    bom, no meio de tanta incongruencia e inutilidade, houve umas coisas para rir, outras para levar mais a sério mas que muita gente decerto deixou de lado..


    __ 10% literal, 90% metaphor
    Re:Agora com tempo... (Pontos:0)
    por mrmv em 01-10-04 15:14 GMT (#42)
    (Utilizador Info)
    Podias transcrever a piada ou piadas? é que para quem não esteve presente fica sem pereceber patavina...

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Agora com tempo... (Pontos:1)
    por metaphor em 02-10-04 2:20 GMT (#74)
    (Utilizador Info)
    foram N, passei o evento (leia-se, quando o miguel caldas abria a boca) a aplaudir em seco e a rir. não me lembro de quase nada concretamente, no entanto que os outros que estiveram presentes se manifestem sobre as pérolas que o sr. da microsoft partilhou conosco. bom, de uma coisa muito regular me lembro: a cara vermelha do homem e todo o seu gesticular...
    hilariante :) ah! lembro-me de ele dizer que o monopolio da microsoft não era mau e que existiam monopolios que podiam ser maus ou bons. e quando era questionado sobre as patentes de software dizia sempre que a m$ só as registava como auto-defesa para ninguem ter o poder de os prejudicar com questões em tribunal.


    __ 10% literal, 90% metaphor
    Re:Agora com tempo... (Pontos:3, Interessante)
    por jmce em 01-10-04 8:43 GMT (#11)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/

    Sobre os "projectos" do Diogo Vasconcelos...

    repositório de software de adminstração pública,

    Eu diria que quase não seria preciso um "projecto", quase bastaria "deixar fazer", não atrapalhar, que a coisa apareceria. Pode ser pessismo, mas quando aparecem "projectos" desses assim tão de cima às vezes acaba-se pior. Hint depois do que vi noutros campos: os do costume fazem algum trabalho, uns recém chegados apenas com movimentação política/administrativa impõem os seus nomes à cabeça para aproveitar o protagonismo ("o portal do software da administração"), algum tubarão aproveita para ganhar uns cobres. Pode, naturalmente, ser uma boa oportunidade para a IBM...

    Proposta de projecto-lei para que todo o software da Adm. Pública seja aberto e lá colocado,

    Alguém chegou a perguntar o que quer a UMIC dizer afinal com "software aberto", a terminologia preferida da UMIC? É que de festas anteriores não parece apenas um pormenor de palavras mas sim uma escolha estratégica: parece não ter necessariamente muito a ver com o se costuma chamar "software livre"/"open source" e mais a ver com um significado mais antigo dos tempos em que "aberto" queria dizer "não tem de vir tudo de uma empresa só e até nos dizem quais são alguns protocolos" (nem que seja preciso pagar royalties de alguma patente para interoperar). Profecia: o software da Microsoft vai ser "aberto" (em Portugal será fácil).

    apoio a uma publicação de linux portuguesa,

    Porquê? Sem discordar do interesse de publicações portuguesas sobre Linux, mesmo que possa ser o menor entre muitos esbanjamentos feitos por cá em nome da "sociedade da informação", não vejo como isso se enquadra no papel do estado.

    Do lado estatal, mais interessante seria publicar e dar acesso livre via Internet à legislação (e mesmo normas nacionais e internacionais) que temos de conhecer, quer na forma original quer através de introduções a esse material. Ilustração: se me lembro bem, um amigo meu, quando tentou obter a primeira carta de condução e vivia no UK, usou um manual (O manual, e muito bem elaborado) publicado pela HMSO; por cá, temos a profusão de "livros de código" rascas (e até há pelo menos uma obra que reúne todos a legislação no campo com actualizações enviadas para casa, mas não é da INCM). Tendo em conta todo o ecossistema editorial já desenvolvido à volta da situação, acto de coragem seria a UMIC promover claramente a mudança deste estado de coisas para o acesso completamente livre (não como na pesquisa deliberadamente "aleijada" do DR na INCM) a TODA a legislação, e já agora aos dados dos concursos e contratos (quem pagou quanto por o quê). Mas sendo as coisas como são, mais fácil seria ver um subsídio a alguma revista de legislação de terceiros (mais um no ecossistema, só que subsidiado).

    Mais crucial ainda do lado estatal é, mesmo antes de "promover"... não estorvar. No caso do software... hmmm... "aberto", o não estorvar começa por ter cuidado com a legislação que se aprova. A UMIC poderia ter aproveitado para evitar estorvos ao software "aberto" (e não só) pronunciando-se contra a forma como a EUCD estava a ser implementada em Portugal ou sobre a introdução de patentes de software na Europa.

    Em vez disso (mas pode ser por eu não ter estado lá) suspeito de mais subsídios de circunstância, mais "pólos de excelência", mais "e-iniciativas", mais folhetos coloridos, mais "business as usual" para os jogadores do costume, enquanto se muda terminologia para "software aberto" para não perder o comboio da moda.

    Re:Agora com tempo... (Pontos:3, Interessante)
    por Init em 01-10-04 11:22 GMT (#22)
    (Utilizador Info)

    Alguém chegou a perguntar o que quer a UMIC dizer afinal com "software aberto", a terminologia preferida da UMIC?

    Houve alguém que perguntou ao painel, mas lançou ele próprio uma confusão ainda maior.
    Tristemente o Paulo Trezentos disse que isso é uma não questão, que quando aparecerem os problemas por causa da terminologia que cá estaremos nós para resolver o problema.
    Pessoalmente eu antecipo que vai haver problemas com isso, no entanto a resolução proposta pelo PCP (que sofreu modificações durante o debate) e a transcrição do debate na Assembleia, pode vir a ser uma boa arma contra isso pois penso que ficou bem claro que o nome Software Aberto está a ser aplicado ao Software Livre, esperemos no entanto por ver os documentos oficiais para confirmar isto.

    Este desleixo comunicativo, a que poucos dão importância pode vir a ter consequências graves.
    É facilimo fazer crer a alguém menos informado que shared source é Software Aberto e parece que infelizmente a UMIC para estár a acreditar...
    Por favor chamem as coisas pelos seus nomes, não inventem mais nomes sem definições... Já haver os nomes Software Livre e Software de Código Aberto, que estão amplamente definidos é confuso o suficiente, para muita gente, principalmente para quem está a entrar neste "mundo"...

    Também discordo do apoio a uma públicação de Linux, por várias razões, acho anti-competitivo, e Software Livre é bem mais que o kernel Linux e o sistema operativo GNU/Linux, até mesmo em termos de sistemas operativos.

    Do lado estatal, mais interessante seria publicar e dar acesso livre via Internet à legislação (e mesmo normas nacionais e internacionais) que temos de conhecer, quer na forma original quer através de introduções a esse material... ...TODA a legislação, e já agora aos dados dos concursos e contratos (quem pagou quanto por o quê).

    Concordo absolutamente!!! Isso sim seria uma medida para o governo electronico.

    Relativamente às patentes, uma das senhoras da UE, disse claramente que são uma ameaça! Que podem destruir este esforço todo!


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Agora com tempo... (Pontos:2)
    por Init em 01-10-04 11:01 GMT (#21)
    (Utilizador Info)

    Acrescento ainda que a m$ disse duas coisas:

  • A acha que para o software desenvolvido à medida da administração pública o software com as caracteristicas de licenciamento do Software Livre e do Open Source Software é a solução mais adequada. O problema é que pareceu-me que eles foram o suficientemente vagos a definir para incluir também o software licenciado de acordo com o shared source e outro software proprietário... O representante da m$ não disse isto de forma indirecta e repetiu várias vezes.

  • A m$ vai licenciar as suas patentes gratuitamente, até à situação das patentes estár exclarecida e que as patentes são defensivas... Eu tenho sérias dúvidas que isto seja mais do que uma opinião pessoal deste senhor. Pois nada nos garante que o investimento multi-milionário que a m$ está a fazer não é para ter retorno. E para além disso se estivessem mesmo interessados em ter patentes defensivas, doavam essas patentes a uma entidade independente sem fins lucrativos, sobre a promessa de nunca utilizar essas patentes.

  • «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Agora com tempo... (Pontos:0)
    por mrmv em 01-10-04 15:13 GMT (#41)
    (Utilizador Info)
    A acha que para o software desenvolvido à medida da administração pública o software com as caracteristicas de licenciamento do Software Livre e do Open Source Software é a solução mais adequada.

    Eu não ouvi nada disto, o que ele disse foi que para projectos de sw à medida o código tem de ficar disponível, ora isso não é bem o mesmo que tu acabas por afirmar em cima...

    A m$ vai licenciar as suas patentes gratuitamente, até à situação das patentes estár exclarecida e que as patentes são defensivas... Eu tenho sérias dúvidas que isto seja mais do que uma opinião pessoal deste senhor. Pois nada nos garante que o investimento multi-milionário que a m$ está a fazer não é para ter retorno. E para além disso se estivessem mesmo interessados em ter patentes defensivas, doavam essas patentes a uma entidade independente sem fins lucrativos, sobre a promessa de nunca utilizar essas patentes.

    Ora pensa lá até faz sentido não faz? Eles podem ter chegado À conclusão que mesmo investindo rios de dinheiro num portfolio de patentes acaba por compensar para não correr o risco de ser forçado a deixar de usar, ou processado em coisas que possuam alguma dependência.

    O que ele disse foi que a ms não abdica da sua propriedade intelectual, como não abdicam a IBM, a SUN, a Sony a Philips, etc. que fazem grande investimento em investigação e desenvolvimento e que possuem igualmente grandes portfolios de patentes.

    Penso que podias ter sido um pouco mais factual e nem parece que estivemos no mesmo sitio à mesma hora, nem conseguimos concordar no que ouvimos ;o)

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Agora com tempo... (Pontos:0)
    por mrmv em 01-10-04 15:34 GMT (#44)
    (Utilizador Info)
    ah e disse outra coisa, ainda está por provar a validade de muitas delas, é apenas para ser um pouco mais rigoroso ;o) e factual.

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Agora com tempo... (Pontos:2)
    por Init em 01-10-04 15:51 GMT (#45)
    (Utilizador Info)

    Eu não ouvi nada disto, o que ele disse foi que para projectos de sw à medida o código tem de ficar disponível, ora isso não é bem o mesmo que tu acabas por afirmar em cima...

    Ele disse um pouco mais, disse que o código deveria poder ser reaproveitado... Ora eu acho que quer o Software Livre, quer o Open Source Software, cabem dentro disso que ele disse. Mas também disse que ele foi suficientemente vago para que o software licenciado sobre shared source e algum outro, também poderia ser utilizado.

    Ora pensa lá até faz sentido não faz? Eles podem ter chegado À conclusão que mesmo investindo rios de dinheiro num portfolio de patentes acaba por compensar para não correr o risco de ser forçado a deixar de usar, ou processado em coisas que possuam alguma dependência.

    Teria se os os custos de fazer não fossem demasiados altos para isso chegar como retorno de investimento. Eu acho que não! E não sou o unico (acho eu). Para além disso se eles querem apenas por motivos de defesa, porque não doar a patente a uma entidade independente e em troca a entidade não processaria ninguém e licenciava a patente gratuitamente a todos, porque só assim é que temos uma garantia que a m$ não vai processar o pessoal no futuro.

    Eu não concordo com patenteamento de software, por isso a desculpa de os outros fazerem, não me parece ser boa.


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Agora com tempo... (Pontos:0)
    por mrmv em 01-10-04 16:35 GMT (#50)
    (Utilizador Info)
    Ele disse um pouco mais, disse que o código deveria poder ser reaproveitado... Ora eu acho que quer o Software Livre, quer o Open Source Software, cabem dentro disso que ele disse. Mas também disse que ele foi suficientemente vago para que o software licenciado sobre shared source e algum outro, também poderia ser utilizado.

    Estamos a falar de código diferente... o da ms ja sabes comos podes ter acesso a ele, existem programas com determinadas caracterisiticas e que até podem vir a mudar (como o pouco tempo que têm já foram sofrendo mudanaças), mas o seu acesso tem deteminado tipo de regras (o governo Português até tem acesso a ele, pelos vistos).

    Todo o que seja desenvolvido à medida e que não faça parte dessa base, deve estar disponivel e reutilizado, sem as condições dos programas ms se a plataforma escolhida for a ms por exemplo, e isto sim é diferente...

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Agora com tempo... (Pontos:2)
    por jneves em 01-10-04 15:55 GMT (#46)
    (Utilizador Info) http://silvaneves.org/
    O que ele disse foi que a ms não abdica da sua propriedade intelectual, como não abdicam a IBM, a SUN, a Sony a Philips, etc. que fazem grande investimento em investigação e desenvolvimento e que possuem igualmente grandes portfolios de patentes.


    As implicações dessa frase são giras: rapidamente, quem desenvolve software livre não abdica dos seus direitos legais (por muito que muitas empresas gostassem de pegar em código GPL e torná-lo proprietário, isso é ilegal e já deu lugar a casos em tribunal).

    A questão da investigação está para ser vista. Primeiro, porque actualmente "investimentos" em registo de patentes são considerados investimentos em Investigação e Desenvolvimento. Segundo, o número de patentes são uma das métricas de I&D. Duvido que isso queira dizer mais investigação.

    Gostava de ter valores de investimento em I&D dessas empresas comparadas com qualquer universidade. Mais importante que isso, gostava de ter ideia de quanta dessa investigação se torna em produtos. Algumas das empresas que referes têm exemplos de desperdícios nesse ponto.

    Re:Agora com tempo... (Pontos:0)
    por mrmv em 01-10-04 16:25 GMT (#48)
    (Utilizador Info)
    A questão da investigação está para ser vista. Primeiro, porque actualmente "investimentos" em registo de patentes são considerados investimentos em Investigação e Desenvolvimento. Segundo, o número de patentes são uma das métricas de I&D. Duvido que isso queira dizer mais investigação.

    Mas isso é fácil meu amigo, é público qt a ms gasta em I&D e sabes ou podes saber qtas patentes andam a registar e ficas com uma boa ideia do que efectivamente corresponde à MAIS INVESTIGAÇÃO...

    Toma lá o que é público sobre I&D da MS

    http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?file=/chronicle/archive/2003/07/25/BU55565.DTL&a mp;type=business


    E já agora sobre a estratégia em relação às patentes o bill até te diz qtas vão registar este ano.

    http://www.microsoft.com/msft/speech/FY04/GatesFAM2004.mspx


    Fazendo umas continhas rápidas podes chagar à conclusão que de facto o que gastam em patentes é uma parte muito pouco sigificativa deste valor... :o)

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Agora com tempo... (Pontos:0)
    por mrmv em 01-10-04 16:27 GMT (#49)
    (Utilizador Info)
    As implicações dessa frase são giras: rapidamente, quem desenvolve software livre não abdica dos seus direitos legais (por muito que muitas empresas gostassem de pegar em código GPL e torná-lo proprietário, isso é ilegal e já deu lugar a casos em tribunal).

    Penso que aqui estamos de acordo...

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Agora com tempo... (Pontos:0)
    por mrmv em 01-10-04 18:23 GMT (#54)
    (Utilizador Info)
    Algumas das empresas que referes têm exemplos de desperdícios nesse ponto.

    Percebes agora porque querem as empresas proteger a sua propriedade intelectual? R&D é muito oneroso para as empresas, e nem sempre consegues garantir resultados...

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Agora com tempo... (Pontos:1)
    por Perky_Goth em 02-10-04 2:13 GMT (#70)
    (Utilizador Info) http://www.fe.up.pt/freefeup
    tás-me a dizer q patentes tipo a fat, formato de ficheiros, one-click-shopping são protecção de alguma coisa?
    n é sobre protecção, é sobre controlo. vais-me dizer que a extensão do copyright também é para proteção dos artistas, não?
    -----
    Microsoft has funded 13 studies over the past year comparing Linux with its own products. Guess what: All of them come out in favor of Microsoft.
    Re:Agora com tempo... (Pontos:0)
    por mrmv em 02-10-04 2:38 GMT (#75)
    (Utilizador Info)
    Não estavas atento? estavamos a falar de como as patentes têm aparentemente funcionado mais em modo defensivo, para os grandes se blindarem uns contra os outros e impedirem outros de os processarem, por exemplo.

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Agora com tempo... (Pontos:1)
    por Perky_Goth em 03-10-04 23:19 GMT (#111)
    (Utilizador Info) http://www.fe.up.pt/freefeup
    Eolas, Kodak.

    nough said
    -----
    Microsoft has funded 13 studies over the past year comparing Linux with its own products. Guess what: All of them come out in favor of Microsoft.
    Re:Agora com tempo... (Pontos:0)
    por mrmv em 04-10-04 10:02 GMT (#118)
    (Utilizador Info)
    o exemplo Eolas era um dos exemplos a justificar a atitude defensiva dos maiores.

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Abdicar da propriedade intelectual (Pontos:2)
    por pv em 01-10-04 23:09 GMT (#63)
    (Utilizador Info)
    A propriedade intelectual do StarOffice foi doada pela Sun quando o código foi doado para dar origem ao OpenOffice. Que eu saiba não há patentes por esses lados..
    Re:Abdicar da propriedade intelectual (Pontos:0)
    por mrmv em 02-10-04 0:31 GMT (#68)
    (Utilizador Info)
    Eu quando falei na SUN referia-me ao facto de também ela defender a sua propriedade intelectual e registar as suas patentes (e de gostar de manter o seu controlo, o que é legitimo naquilo que é seu) e isso não é mentira http://www.oreillynet.com/pub/q/pate nt_list

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Abdicar da propriedade intelectual (Pontos:1)
    por mocklisp em 04-10-04 9:20 GMT (#117)
    (Utilizador Info)
    Sabes verdadeiramente pouco. Ver, por exemplo, isto. Há várias patentes associadas ao [Open/Star]Office que s $un não "deslargou". À semelhança do que a M$ fez com o MARID.
    E... Cadê a source dos projectos Open Source? (Pontos:1)
    por murta em 08-10-04 22:18 GMT (#135)
    (Utilizador Info)
    7) Link Consulting - Fénix. "Fénixxxxx", que o homem não falava! :) Rapaz demasiado novo para apresentar uma empresa que só usa software proprietário. Parasitas parte dois, usam e abusam do software feito pelos alunos do IST, vendem-no à Faculdade de Ciências Médicas e não retornam nada à comunidade.

    Ainda acerca de projectos Open Source. Alguém sabe onde posso encontrar o código fonte dos projectos que foram apresentado no workshop da UMIC. P.ex. o projecto Fénix do IST. Já sabemos que alguns conseguem chegar-lhes ao código fonte (Link). Mas... e a maralha?

    Há acesso público ao código? Cadê ?

    ja agora, nao responderam à pergunta do homem... (Pontos:1)
    por metaphor em 01-10-04 2:47 GMT (#8)
    (Utilizador Info)
    houve la pelo meio alguem que perguntou porque é que a ANSOL não meteu os pés no evento, foi silenciada a pergunta e ainda me questiono sobre o porquê...alguem sabe?

    __ 10% literal, 90% metaphor
    Re:ja agora, nao responderam à pergunta do homem.. (Pontos:2)
    por Cyclops em 01-10-04 8:22 GMT (#9)
    (Utilizador Info)
    "meter os pés" como assim? Participação ou Presença? Porque esteve pelo menos um representante da ANSOL lá...
    Re:ja agora, nao responderam à pergunta do homem.. (Pontos:2)
    por Init em 01-10-04 11:25 GMT (#23)
    (Utilizador Info)

    Éramos dois na plateia...


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:ja agora, nao responderam à pergunta do homem.. (Pontos:2)
    por Cyclops em 01-10-04 16:06 GMT (#47)
    (Utilizador Info)
    Por acaso refería-me a ti ;)
    Re:ja agora, nao responderam à pergunta do homem.. (Pontos:2)
    por vd em 01-10-04 8:26 GMT (#10)
    (Utilizador Info) http://paradigma.co.pt/~vd
    9) (...) Ainda soltei uma piada quando a vi para o João Neves da ANSOL que na altura estava ao pé de mim, (...)

    //vd
    Re:ja agora, nao responderam à pergunta do homem.. (Pontos:1)
    por metaphor em 01-10-04 12:05 GMT (#27)
    (Utilizador Info)
    perdão, pouco especifico.
    referia-me a participação no evento em si tipo aquele idiota da Microsoft.. porque é que não participou ninguem da ANSOL? não foram convidados?

    eu sei que estava la pessoal na plateia, vi o joão neves por lá.


    __ 10% literal, 90% metaphor
    Re:ja agora, nao responderam à pergunta do homem.. (Pontos:2)
    por jneves em 01-10-04 12:45 GMT (#30)
    (Utilizador Info) http://silvaneves.org/
    Não houve qualquer convite à ANSOL para participar no evento. Posso dizer que isso não impediu algum trabalhinho feito durante o evento. Mais novidades nas próximas semanas.
    Re:ja agora, nao responderam à pergunta do homem.. (Pontos:1)
    por metaphor em 02-10-04 2:15 GMT (#71)
    (Utilizador Info)
    é pena. é mesmo pena. acredito que o evento tinha lucrado bastante mais... pelo menos o sr. miguel dias saia de la com uma cara bem diferente (talvez a espernear).


    __ 10% literal, 90% metaphor
    Re:ja agora, nao responderam à pergunta do homem.. (Pontos:1)
    por metaphor em 02-10-04 2:15 GMT (#72)
    (Utilizador Info)
    oops, miguel caldas.


    __ 10% literal, 90% metaphor
    Aberto Vs Livre Vs Falsas Perguntas (Pontos:1)
    por Chicco em 01-10-04 9:23 GMT (#12)
    (Utilizador Info)
    Olá,, eu estive presente no envento, e no próprio dia enviei um comentário, o qual não foi aprovado,, porque será !?

    Anónimo:...Qual a diferença entre Software Livre e Software Aberto ...?
    Paulo Trezentos:Nemhuma, são iguais, e é escusado fazerem falsas perguntas...

    Meus senhores, depois de ouvir esta resposta, conclui que nem sequer valeu a pena o gasóleo gasto até ao evento.

    Abraços
    Re:Aberto Vs Livre Vs Falsas Perguntas (Pontos:1)
    por flock em 01-10-04 9:41 GMT (#13)
    (Utilizador Info) http://www.corah.org/
    Efectivamente nunca ouvi falar de Open Software. Já ouvi falar de Open Source e Free Software. Suponho (sem querer criar mais termos) que o "Open Software" se refira ao 2º. No entanto o termo incorrecto não deixa de ser denotável.
    Re:Aberto Vs Livre Vs Falsas Perguntas (Pontos:2)
    por jmce em 01-10-04 10:45 GMT (#18)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/

    Havia por exemplo a Open Software Foundation, mas apesar de alguma "abertura" o que estava em causa não era exactamente um licenciamento como o que agora associamos às expressões "software livre" e "open source".

    Googlando um pouco, parece ser mais usado no Brasil. Por cá, parece limitado à UMIC, notícias sobre a UMIC, e muito poucos textos de apresentação onde se percebe que se está a falar de software livre mas por qualquer razão o autor preferiu usar "software aberto". Posso estar enganado, mas creio que em tempos se chegou a usar "aberto" para designar plataformas de hardware como o IBM PC ou software como o da Microsoft por oposição a alguns sistemas mais antigos... Talvez agora esse uso esteja esquecido e se comece a associar mais "software aberto" a SL/OS na cabeça dos jornalísticas e políticos.

    Mas restringir as declarações oficiais à expressão "software aberto" continua a ser uma porta aberta a uma grande variedade de interpretações. Qualquer documento estatal sobre o assunto (nem que seja em blah-blah de conferência) deve ser mais claro sobre o que se quer dizer: especificações internas divulgadas publicamente / fornecimento da source ao cliente / graus de abertura de protocolos / modalidade de licenciamento / especificações ou permissões de interoperabilidade / ... ?

    Re:Aberto Vs Livre Vs Falsas Perguntas (Pontos:1)
    por mocklisp em 01-10-04 10:55 GMT (#19)
    (Utilizador Info)
    Nunca??? Logo na resposta à primeira pergunta do FAQ do GilDot!!! Vamos tentar não nos esconder atrás de formalismos, OK?
    Re:Aberto Vs Livre Vs Falsas Perguntas (Pontos:2)
    por Tintim em 01-10-04 10:29 GMT (#16)
    (Utilizador Info) http://paulo.trezentos.gul.pt
    Eu sei que não é possível transcreveres toda a minha resposta, mas não foi esse o sentido que dei.

    Antes de mais, eu não falei numa falsa pergunta mas numa "falsa questão de fundo". A pergunta é pertinente mas parece-me que existem problemas mais graves relacionados com o Software Livre e a sua adopção de que o nome que se lhe dá numa conferência. Tem sido generalizado a utilização do termo Software Livre - pelo menos, é o termo que eu geralmente utilizo e ouço utilizarem - e espero que continue.
    Na conferência referi "até que alguém mostre o contrário, Software Aberto tem em português o sentido dado pelas 4 liberdades enunciadas pelo RMS". Ninguém me desmentiu, pelo que depreendi que todos concordávamos que SL=SA.

    Como já aqui disse, os termos em português têm o sentido que lhes quisermos dar.
    Se se começar a afirmar que o shared-source e o programa GSP da Microsoft são Software Aberto então aí sim é altura de fazer barulho e separar as águas.

    A terminologia sempre foi uma questão fracturante entre o grupo FSF/GNU (RMS, ...) e o grupo OSI (ESR, Bruce Perens,...). Se vamos avançar para isso em Portugal, vamos perder força para fazer o que interessa: divulgar e promover o Software Livre.

    Reparem que a última semana foi muito boa: a APDSI apresentou um relatório, foi discutida uma excelente proposta do PCP e a UMIC fez um evento que pelo menos atraiu pessoas da AP que andam arredados dos eventos tradicionais de SL.


    Quanto à questão do VD:
    Novidade: CaixaMágica é empresa. Falta de gosto: Piadas à MSFT. É que já cansa e não havia necessidade, quando o objectivo da workshop já estava garantido e de sucesso, de estragar tudo. Ainda assim, conseguiu rebater os pontos da MSFT, acrescentado mais valor à discussão.

    As piadas poderão ter sido de mau gosto apesar do humor ser sempre algo subjectivo.
    O que eu pretendi foi no meio de tanto consenso e palavras afáveis agitar um pouco às águas e tocar em pontos incómodos.
    Pelos visto falhei esse objectivo :-))


    Re:Aberto Vs Livre Vs Falsas Perguntas (Pontos:2)
    por vd em 01-10-04 10:57 GMT (#20)
    (Utilizador Info) http://paradigma.co.pt/~vd
    As piadas poderão ter sido de mau gosto apesar do humor ser sempre algo subjectivo.
    O que eu pretendi foi no meio de tanto consenso e palavras afáveis agitar um pouco às águas e tocar em pontos incómodos.
    Pelos visto falhei esse objectivo :-))


    O gracejo nunca foi uma boa alternativa para atacar de forma positiva. Apesar de achar graca e piada 'a coisa e ao que apontaste, muito bem diga-se de passagem, poderias ter saido de forma (ainda) mais positiva se optasses pela calma e serenidade. Caramba, ate' o tipo da MSFT nao fez piadas sobre o assunto. Nao havia realmente necessidade, quando tudo estava a teu (nosso) favor naquela conferencia.

    //vd
    Re:Aberto Vs Livre Vs Falsas Perguntas (Pontos:2)
    por Init em 01-10-04 11:49 GMT (#24)
    (Utilizador Info)

    A pergunta é pertinente mas parece-me que existem problemas mais graves relacionados com o Software Livre e a sua adopção de que o nome que se lhe dá numa conferência.

    Existem dois problemas com isso:

  • O nome Software Aberto não está a ser utilizado apenas na conferência.

  • Após esta conferência em que até tu aceitaste o termo Software Aberto (apesár de teres utilizado o termo Software Livre), é dificil fazer crer que Software Aberto não é Software Livre, e como o representante da UMIC, falou em shared source, também começa a haver uma ligação entre shared source e Software Aberto.
  • Penso ser uma regra de comunicação, que quando nos referimos a determinadas coisas pelos nomes, sabemos que os nomes se referem ao mesmo, o que não é o que acontece neste caso, eu próprio já vi diferentes pessoas a referir-se ao Software Aberto como coisas completamente diferentes.
    O desleixo, tem de começar por algum lado, e leva ao insucesso, é por isso, que se a UMIC quér utilizar o termo Software Aberto, tudo bem! Mas o termo tem que estar bem definido. Felizmente, como já disse em outro post a situação pode ter sido resolvida na Assembleia da República recentemente, esperemos para ver.

    Na conferência referi "até que alguém mostre o contrário, Software Aberto tem em português o sentido dado pelas 4 liberdades enunciadas pelo RMS".

    Francamente, a tua opinião, sobre qual é a definição é pouco relevante para este caso quando comparada com a opinião da UMIC. O que define qual a definição da UMIC são documentos oficiais, não seu silêncio numa conferência.

    Se se começar a afirmar que o shared-source e o programa GSP da Microsoft são Software Aberto então aí sim é altura de fazer barulho e separar as águas.

    O facto de o representante da UMIC ter falado da adesão do nosso governo ao shared source, não é um obvio sinal que se caminha nessa direcção?
    Não é o obvio perigo e por isso algo a evitar antes que exista?

    A terminologia sempre foi uma questão fracturante entre o grupo FSF/GNU (RMS, ...) e o grupo OSI (ESR, Bruce Perens,...). Se vamos avançar para isso em Portugal, vamos perder força para fazer o que interessa: divulgar e promover o Software Livre.

    Saber o que é que o Governo da República entende por Software Aberto e ter isso muito claro num documento oficial, não é de forma alguma fracturante. É até importante, sabermos que todos falamos do mesmo ao utilizarmos o mesmo nome, é apenas uma questão de clarificação simples.


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Aberto Vs Livre Vs Falsas Perguntas (Pontos:2)
    por jneves em 01-10-04 13:21 GMT (#37)
    (Utilizador Info) http://silvaneves.org/
    O Paulo tem razão. Tal como está escrito no livrinho distribuído "Software Aberto na Administração Pública" a definição usada, em Portugal, para "Software Aberto" (termo cunhado num artigo de 1998 ou 1999 num Encontro de Engenharia Informática num artigo do António Coutinho - AJC - e outros), "Open Source Software", "Free Software" e Software Livre é uma e a mesma: as 4 liberdades da definição da Free Software Foundation. Quem tiver dúvidas, espere até ver a transcrição da última discussão no parlamento sobre o assunto.

    A situação actual não é coincidência e deu muito trabalho. É favor não estragar ;). Claro que continuo a recomendar a utilização da expressão Software Livre.

    Por isso o Paulo disse que em Portugal não temos o problema que existe noutros países, em particular os anglo-saxónicos. Não vamos criar problemas onde não existem, há demasiado trabalho a fazer.
    Re:Aberto Vs Livre Vs Falsas Perguntas (Pontos:1)
    por bêbado em 01-10-04 19:21 GMT (#57)
    (Utilizador Info)
    Para a história fica a interessante explicação do Sr. Deputado da Nação Gonçalo Dinis Quaresma Sousa Capitão sobre o que é o Software Aberto, num artigo intitulado Software pós-soviético:
    software aberto (grosso modo, aquele que, isento de licença, permite ao utilizador modificar o programa a seu bel–prazer, visando a sua melhor adaptação, facto pelo qual preferimos a designação aqui usada, em alternativa àquela que usam os partidos de esquerda, software livre, que, traduzida do inglês free, pode gerar o equivoco da gratuitidade)

    in asbeirasonline


    ~~~ O vinho é qu'induca e o fado é qu'instrói! ~~~
    Re:Aberto Vs Livre Vs Falsas Perguntas (Pontos:2)
    por Init em 01-10-04 19:47 GMT (#58)
    (Utilizador Info)

    É triste ver deputados com uma ignorância tão grande sobre as leis e sobre os assuntos que tratam. Todo o software que tenha sido distribuido pelo menos uma vez tem pelo menos uma licença, nunca está isento dela, até 70 anos após a morte do autor.
    Quando é que vamos ter deputados a fazer entrevistas de trabalho, antes de se candidatárem? Quando é que os deputados vão começar a recorrer a quadros informados sobre leis e/ou sobre os assuntos que tratam, para os informár correctamente sobre o que vão debater...

    Esse artigo deveria estár era in asneriraonline.


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Aberto Vs Livre Vs Falsas Perguntas (Pontos:1)
    por bêbado em 02-10-04 12:30 GMT (#89)
    (Utilizador Info)
    Olha, este deputado é advogado. Achas que ele não conhece a legislação?

    Aquilo que ele escreve é deliberado. Não é por desconhecimento.

    ~~~ O vinho é qu'induca e o fado é qu'instrói! ~~~
    Re:Aberto Vs Livre Vs Falsas Perguntas (Pontos:2)
    por Init em 02-10-04 14:32 GMT (#92)
    (Utilizador Info)

    Tenho a certeza que pelo menos conheçe muito mal o Código de Direito de Autor, isto se conheçe de todo.

    Ele não é advogado, é apenas licenciado em direito. Se ele diz isso deliberadamente é mentiroso, logo inapto para excercer qualquér cargo no Estado, incluindo cargos politicos. Mas eu prefiro ser optimista, e acreditar que é apenas ignorância.


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Aberto Vs Livre Vs Falsas Perguntas (Pontos:1)
    por Perky_Goth em 02-10-04 2:19 GMT (#73)
    (Utilizador Info) http://www.fe.up.pt/freefeup
    desde quando liberdade tem alguma coisa a ver com ser grátis?
    santa asneirada, santa calinada. se calhar tem a ver com tarmos habituados a pagar ao colega para ele nos desenrascar que pensamos que a liberdade tem preço.

    mas q idiotice.
    -----
    Microsoft has funded 13 studies over the past year comparing Linux with its own products. Guess what: All of them come out in favor of Microsoft.
    Os ideais da Microsoft e a organização do evento (Pontos:2, Informativo)
    por flock em 01-10-04 10:19 GMT (#15)
    (Utilizador Info) http://www.corah.org/

    Não ía participar nesta thread se não tivessem falado de mim, mas como já o fizeram, fica aqui o meu comentário.

    Fui ao evento apenas para ver 2 representações: a da Microsoft, e a da Caixa Mágica.

    De tudo o que ouvi lá, achei especialmente interessante a forma como a Microsoft se defendeu. As afirmações do Eng. Miguel Caldas eram tão disparatadas que eu até duvido que ele próprio acredite no que disse. Em baixo segue uma lista com algumas delas para que quem não esteve presente perceba do que falo.

    • A Microsoft não promove nenhum tipo de FUD quando diz que o software livre é um modelo novo que não tem provas dadas;
    • Os monopólios não são maus, o que é mau é quando se abusa deles;
    • A Microsoft tem boas intenções quando regista patentes, só as regista para evitar que outros o façam, mas nunca as vai activar contra minguem;
    • Não há nenhuma conspiração por detrás das acções da Microsoft;
    • O Windows é open source;
    • O software livre não pode ser comercializado;

    Em relação à Caixa Mágica, axo que é um projecto que tem tudo o que precisa para ter sucesso menos o que é importante, ou seja, tem uma forte influência a nível nacional, consegue ter sucesso em objectivos comerciais mas não tem qualidade técnica. No entanto, e como a qualidade técnica das soluções não foi muito discutida no evento durante o tempo que lá estive, não vou comentar nada em relação à Caixa Mágica, porque na minha opinião até é bom que haja alguem influente a defender o free software.

    Em relação à organização do evento: a interactividade deixou muito a desejar. Houve pouco tempo para perguntas e respostas (eu tinha 6, só coloquei uma para que mais gente tivesse oportunidade de o fazer) e ainda não consegui perceber porque é que se usou PowerPoint num evento de software livre.


    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por Tintim em 01-10-04 12:04 GMT (#26)
    (Utilizador Info) http://paulo.trezentos.gul.pt
    Em relação à Caixa Mágica, axo que é um projecto que tem tudo o que precisa para ter sucesso menos o que é importante, ou seja, tem uma forte influência a nível nacional, consegue ter sucesso em objectivos comerciais mas não tem qualidade técnica.

    Percebo a tua observação mas acho que devias ter precisado melhor.
    Estás a falar da qualidade técnica das Appliances ou da Dist propriamente dita?

    Algumas das críticas que são feitas à Caixa Mágica - Distribuição, como a tua, são bastante justas.
    Na versão 8.0 tínhamos muitos erros infantis.
    Na versão 8.1 evoluímos mesmo muito mas continuámos com um problema que nos preocupa bastante: o instalador muito ocasionalmente crasha o que não acontece quase nunca com a Debian ou Fedora. Não é geralmente problemático porque não acontece em fases críticas e com uma segunda instalação corrige-se mas é uma situação extremamente desagradável quando ocorre.

    Só posso dizer que na versão em que estamos a trabalhar essa é a nossa principal preocupação.
    Montámos um sistema de QA muito forte e tem se insistido muito nisso das reuniões semanais que envolvem toda a equipa.
    Adicionalmente, substituiram-se pessoas refrescando-se essa área do instalador.
    Mas principalmente isso acontecia por falta de engenho e arte nossa. Antes que comecem a dizer "fazia isso com uma perna às costas" (o que até é possível se forem da ATX :-) ) lembrem-se que as 3 pessoas que programam o instalador estão a trabalhar sobre parted, rpmlib, libxml, libdetect e muita outra tralha de fora.
    Mesmo com ferramentas como o efence, profilers e debuggers é um caso complicado.

    Outro problema da CM é não conseguir cativar muito da malta mais técnica (isto é, leitores do Gildot) por ter avançado para uma abordagem KISS: só desenvolvemos o que é preciso. Só temos o LILO ou o Grub, mas não os 2, só temos o KDE na instalação (o gnome tem de ser instalado à mão), não temos selecção individual de pacotes na instalação mas "categorias", etc..
    E esta abordagem não resulta para quem quer muita flexibilidade do Linux mas resulta para quem quer um sistema sólido e completo para trabalhar ou divertir-se como se pode ver pelos 3500 utilizadores de CM inscritos na http://comunidade.caixamagica.pt.

    Ao "perdermos" a comunidade techie, perdemos um aliado no desenvolvimento. E posso dizer-vos que as contribuições externas para o código do instalador / configurador são muito poucas. E a culpa é apenas nossa.

    Pena também que não haja outra distribuição de Linux nacional: isso picáva-nos e poderíamos eventualmente ser melhores. Até se podia ter sinergias, dado que é impossível e até ingrato querer que a Caixa Mágica dê a cara por tudo.


    Por outro lado, se é justa a crítica ao instalador, é injusto que não se veja a qualidade de outros aspectos da CM - dist:
    • o xLucas é um interface agradável e sólido
    • o motor de config do X em Perl é igualmente eficiente
    • motor de configuração do sistema (cmConfig) funciona bem


    Ao fim de 3 anos já podemos perceber que houve apostas ganhas: construir o instalador / configurador / motor de raíz deu-nos flexibilidade para o adaptar a casos concretos (escolas, ...), por a info em XML tem nos poupado muito trabalho, etc...
    A forte influência a nível nacional acaba por vir das mais valias que referi.
    Não basta fazer barulho se não se tiver nada de sólido e bom.
    Vamos continuar a trabalhar e espero que um dia possamos também cativar "techies".

    Sorry pelo post longo, mas é uma forma de terem um uma ideia do que move a CM e qual o roadmap para a proxima versão (NTFS resize, troca do Lilo pelo Grub, apt-get-rpm :-), ...). Não gostamos de sobrecarregar o Gildot com posts CM mas esta troca de ideias é sempre util.
    E, principalmente, gostava de transmitir que não somos autistas, desfasados da realidade, mas que o feedback que esta comunidade e outras (comunidade.caixamagica.pt) dão acabam por ser inputs que utilizamos na estratégia interna (veja-se o caso do apt-get).

    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por [Cliff] em 01-10-04 12:43 GMT (#29)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    De facto, há por aqui muito galaró que manda os bitaques, e falam, falam, falam, mas código nem vê-lo... e não, não contribui com uma linha de código para a CM.

    Outro assunto: o apt-get indica que vão passar a suportar o formato .deb (com as tools dpkg incluidas)? Ou vão continuar pelo caminho do RPM?

    ---
    MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por Init em 01-10-04 12:51 GMT (#31)
    (Utilizador Info)

    Ele falou em apt-get-rpm no post...


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por [Cliff] em 01-10-04 13:11 GMT (#34)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    é... é pena :\

    ---
    MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:1)
    por ursoms em 01-10-04 12:15 GMT (#28)
    (Utilizador Info)
    Oh flock, by God's sake...

    A Microsoft não promove nenhum tipo de FUD quando diz que o software livre é um modelo novo que não tem provas dadas;

    Não fui tão longe... FUD é uma ferramenta muito usada no mercado, e pode ser útil ;-). Mas o que eu disse (ou, pelo menos, quiz dizer) estava relacionado com o MODELO DE CRIAÇÃO DE RIQUEZA, não com o modelo de desenvolvimento, que esse está mais que provado que funciona em imensos casos (MAS NÃO EM TODOS!!!).

    Os monopólios não são maus, o que é mau é quando se abusa deles;

    Não foi exactamente isto... A situação de monopólio é o sonho de qualquer organização comercial. Os consumidores só são prejudicados pelo abuso da posição de monopólio. Se a Microsoft o faz ou não, fica ao critério de cada um. O governo dos EUA e a Comissão Europeia acharam que sim, e foi necessário pagar multas e corrigir comportamentos. Ainda bem que há entidades reguladoras que têm atenção a isto. Se acham que não chega, é com eles que têm de reclamar.

    A Microsoft tem boas intenções quando regista patentes, só as regista para evitar que outros o façam, mas nunca as vai activar contra minguem;

    Não disse que são boas intenções, disse que era para auto-defesa e não para atacar. Olhando para a história já longa da Microsoft, qual foi a ocasião onde atacámos com patentes?

    Não há nenhuma conspiração por detrás das acções da Microsoft;

    Não, não há. Há objectivos comerciais. É muito diferente. Se achares que não, aceito. Mas são opiniões...

    O Windows é open source;

    Não me chamem estúpido. Gosto pouco, e tenho a arrogância de pensar que não é verdade... Claro que não disse isto NEM NADA QUE SE PAREÇA!!!

    O software livre não pode ser comercializado;

    Idem. Francamente... Há tão bons argumento para me atacar, que recorrer a estes métodos me parece preguiça.

    Gostava de ter tido oportunidade de conhecer as outras 5 perguntas. A do Caller ID foi boa, fico curioso acerca do que ficou em carteira.

    Microsoft e Patentes de Software (Pontos:2)
    por jneves em 01-10-04 13:00 GMT (#32)
    (Utilizador Info) http://silvaneves.org/
    Só para responder a esta em relação a patentes de software e a Microsoft (estava para te perguntar no evento, mas não deu - estava para te mandar um e-mail, mas responder aqui também dá). Historial da Microsoft e patentes de software: http://swpat.ffii.org/players /microsoft/index.en.html. Tal como disse em tempos ao Carlos Lacerda, se encontrares algum erro, avisa que se corrige.

    Sobre a Microsoft nunca ter utilizado patentes de forma ofensiva, existe a história de patentes da FAT: http://swpat.ffii.org/lisri/ 03/msfat1209/index.en.html, cujas patentes acabaram de ser rejeitadas pelo USPTO após re-análise.

    Em relação a este assunto, foste um pouco longe de mais quando disseste que a IBM também só usava patentes defensivas... Não é o caso. Só para um exemplo: http://www.forbes.com/asap/2002/0624/ 044.html. E dizer o mesmo da Microsoft depois da contratação do Phelps (que foi quem criou o sistema de exploração de patentes da IBM) é, ou desconhecimento, ou ingenuidade, ou má-fé. Das conversas que tive contigo, escolho o desconhecimento como o mais provável.

    Re:Microsoft e Patentes de Software (Pontos:1)
    por ursoms em 01-10-04 18:16 GMT (#53)
    (Utilizador Info)
    Que eu tenha conhecimento (e admito não saber tudo ;-), NUNCA nos aproximámos de nenhum construtor de "coisas" que usassem FAT dizendo "licenciem-se or else!". O que dissémos foi "Olhem, a patente do FAT foi-nos atribuída; a licença custa x$; alguém quer?". Alguns quiseram, outros não, e outros ainda acharam que a patente era disputável.

    TODOS continuaram a fazer (ou não) negócios connosco. Não houve QUALQUER TIPO DE REPRESÁLIAS.

    Em relação a este assunto, foste um pouco longe de mais quando disseste que a IBM também só usava patentes defensivas...

    Mais uma vez, não era exactamente isso que eu queria dizer (fónix, há anos que falo em público, e nunca me fiz entender tão mal como nesta sessão... ou então são vocês que não me querem perceber ;-). Eu disse que "tanto nós como a IBM usamos as patentes em modo defensivo". Se quiserem ser rigorosos, a frase não implica que não as usemos de outro modo... E a seguir acrescentei "NÓS não usamos as patentes em modo ofensivo". Aqui, não houve referências à IBM.

    Os gigantes são mais propensos a ataques "maldosos" (vide patente da EOLAS, que, a nós, ia custar meio bilião de $) e, quer nós quer a IBM, somos alvos apetecíveis. Mas, e mantenho, NÓS não usamos as patentes em modo agressivo.

    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por Init em 01-10-04 13:04 GMT (#33)
    (Utilizador Info)

    Mas o que eu disse (ou, pelo menos, quiz dizer) estava relacionado com o MODELO DE CRIAÇÃO DE RIQUEZA, não com o modelo de desenvolvimento, que esse está mais que provado que funciona em imensos casos (MAS NÃO EM TODOS!!!).

    Ainda bem que o Software Livre, não é UM modelo de negócios, nem UM modelo de desenvolvimento. É APENAS, um modelo de licenciamento de direito de autor, aplicado ao software, em relação ao qual podem ser utilizados diferentes modelos de negócio e de desenvolvimento, incluindo alguns que ainda não são utilizados (pelo menos que eu saiba).

    Não foi exactamente isto... A situação de monopólio é o sonho de qualquer organização comercial. Os consumidores só são prejudicados pelo abuso da posição de monopólio.

    Ter uma posição de dominar o mercado e ter um monopólio não me parece a mesma coisa... No primeiro caso há competição a sério e no segundo não. Pessoalmente acredito que estamos no segundo.

    Não disse que são boas intenções, disse que era para auto-defesa e não para atacar. Olhando para a história já longa da Microsoft, qual foi a ocasião onde atacámos com patentes?

    Isso não prova que não o vão fazer... Acho que o investimento da m$ é demasiado alto para não tentarem obter um retorno de investimento de uma forma menos simpática no futuro, isto até porque mesmo sendo essa a politica da m$ actualmente, nada me garante que essa politica não pode mudar. Mas se estão a falar assim tão a sério, porque não doar essas patentes a uma entidade independente em troca de essa entidade não utilizar essas patentes, excepto para licenciar gratuitamente a todos?


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por Init em 01-10-04 20:15 GMT (#59)
    (Utilizador Info)

    Para o caso de não terem reparado na questão...

    Mas se estão a falar assim tão a sério, porque não doar essas patentes a uma entidade independente em troca de essa entidade não utilizar essas patentes, excepto para licenciar gratuitamente a todos?


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:1)
    por ursoms em 01-10-04 21:14 GMT (#61)
    (Utilizador Info)
    E quem sugeres? A FSF? Ora com franqueza! E acusam-me a mim de ser ingénuo!!! Há melhor guardião da minha propriedade que eu???

    Caramba.

    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por Init em 01-10-04 23:10 GMT (#64)
    (Utilizador Info)

    E quem sugeres?

    Ninguém em particular. Mas pode ser criada tal entidade apenas para o propósito de ser dona de patentes defensivas de todos os fabricantes, não só vossas. Isso não é um obstaculo, muito menos para vocês.

    A FSF?

    Certamente que não!

    Ora com franqueza! E acusam-me a mim de ser ingénuo!!! Há melhor guardião da minha propriedade que eu???

    Se só querem as patentes para se defenderem, basta que essa patente existe e que saibam que a entidade que detém a patente não a vai usar para ataques. Isso provaria a boa fé.
    Ingénuo não sou para acreditar que o investimento brutal, que estão a fazer em patentes, não vai exigir um maior retorno de investimento, bem como não sou ingénuo o suficiente para acreditar que vocês não mudam de ideias (estariam no vosso direito se o fizessem).

    A confiança tem que ser ganha, eu e muitos outros não confiamos em vocês. Isto resolveria o vosso problema de serem ameaçados por essas patentes, e resolveria o nosso de sabermos que também nós não o vamos ser, nunca. É razoável, a não ser que vocês tenham um outro objectivo para as patentes...
    Isto ajudaria a criar essa confiança.


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por taf-7arte em 03-10-04 14:57 GMT (#107)
    (Utilizador Info) http://taf.net/opiniao/
    "Mas pode ser criada tal entidade apenas para o propósito de ser dona de patentes defensivas de todos os fabricantes"

    Eu não li esta thread toda, mas isto não faz sentido nenhum. Para que a inovação protegida por uma patente passe a ser de domínio público basta que o detentor da patente a abandone! Não é preciso criar entidade nenhuma.

    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por Init em 03-10-04 22:45 GMT (#109)
    (Utilizador Info)

    Eu não li esta thread toda, mas isto não faz sentido nenhum. Para que a inovação protegida por uma patente passe a ser de domínio público basta que o detentor da patente a abandone!

    Não sabia que o podia fazer, existe a figura legal de patente abandonada? É que se simplesmente uma patente abandonada é uma patente em relação a qual o detentor não liga pevide, então continua a haver o problema de eu não acreditar que a m$ (e outros até mesmo a Red Hat) o faça a longo prazo, talvez mesmo a médio.


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por taf-7arte em 03-10-04 23:11 GMT (#110)
    (Utilizador Info) http://taf.net/opiniao/
    "existe a figura legal de patente abandonada?"

    Basta não pagar as taxas e entra no domínio público...

    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por Init em 04-10-04 10:49 GMT (#121)
    (Utilizador Info)

    Desconhecia isso. Pensava que só se pagava uma vez.


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:1)
    por Perky_Goth em 02-10-04 2:47 GMT (#78)
    (Utilizador Info) http://www.fe.up.pt/freefeup
    não, não patenteiam e produzem "prior art" (seja lá como for a tradução). estão defendidos. o registo até fica muito mais barato.
    -----
    Microsoft has funded 13 studies over the past year comparing Linux with its own products. Guess what: All of them come out in favor of Microsoft.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por jmce em 02-10-04 8:36 GMT (#80)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/
    Define propriedade.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por [Cliff] em 01-10-04 13:16 GMT (#35)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    O caller-id está relacionado com o SPAM não é?
    Então faço eu uma pergunta, que originalmente vem de um amigo meu que esteve presente na conferência mas não colocou a pergunta porque não "pôde" :)
    Pergunta: Aqui há uns anos, o Bill anunciou ao mundo que a melhor forma de combater o SPAM seria cobrar pelos emails. No nosso ponto de vista, não existe melhor forma de identificar a pessoa a quem cobrar que utilizar o caller-id, pelo que facilmente se chega à conclusão que o Bill não dá ponto sem nó.
    O caller-id, para além de ir cobrar aos spammers, também me vem ao bolso que já apesar de não ser spammer utilizo o email.

    Care to comment?
    BTW, achei excelente a iniciativa de vir aqui ao Gildot e dispôr-se a responder a perguntas da ralé :)

    ---
    MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização d (Pontos:1)
    por null em 01-10-04 13:37 GMT (#38)
    (Utilizador Info)
    Ralé?!
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:1)
    por ursoms em 01-10-04 17:48 GMT (#51)
    (Utilizador Info)
    Então vamos lá:

    O Caller ID foi proposto ao IETF pela Microsoft há uns tempos, em "concorrência" com outra proposta, o SDF. Algum tempo depois, os dois proponentes juntaram-se e fizeram uma nova proposta conjunta, o Sender ID Framework, que combina o melhor das duas propostas originais.

    A Microsoft já tinha, bastante antes destas actividades, pedido um conjunto de patentes que, se aceites, abrangiam partes da proposta feita ao IETF.

    Na altura da submissão, a Microsoft fez as seguintes declarações (ao IETF e em "official press release") - e desculpem ir em inglês, mas é para não haver "colorações" por parte "deste idiota da microsoft" (vá lá, metaphor, não gostar de mim/nós não desculpa a indelicadeza ;-):

    - In conformance with the IETF IPR policy Microsoft has disclosed the existence of those pending patent claims and has provided its assurance that if such claims are granted Microsoft will make licenses available on reasonable and non-discriminatory terms.

    - In order to promote the Sender ID Framework, Microsoft is pleased to offer its necessary Sender ID patent rights on a royalty-free basis but only to those who are also willing to make their Sender ID patents available on a reciprocal royalty-free basis.

    - There are no royalties or other fees associated with Microsoft’s patent license. Microsoft’s Royalty Free Sender ID Patent License grants rights under all of Microsoft’s patent rights that are necessary to implement Sender ID to anyone to use an implementation of the Sender ID specification at no cost.

    É claro, rebater isto vai ser fácil: é só dizer "lá estão aqueles gajos a mentir". Mas com esse pressuposto, nem sei porque se dão vocês ao trabalho de falar connosco.

    E, por último, não sendo o GilDot o meu fórum favorito (claro... ;-), sempre que houver perguntas às quais eu saiba ou possa responder, o "Urso MS" cá estará.

    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por [Cliff] em 01-10-04 17:56 GMT (#52)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    hmmm com todo o respeito, não pedi uma explicação sobre o Caller-ID nem o posterior derivado, o Sender-ID.
    Pedi um esclarecimento sobre o facto de o Bill querer o email pago e o (Caller|Sender)-ID, que me parece a arma necessária para fazer vingar o pagamento de email (tal qual o selo dos CTT).

    ---
    MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:1)
    por ursoms em 01-10-04 20:56 GMT (#60)
    (Utilizador Info)
    Peço desculpa, não tinha percebido. Parecia-me uma pergunta acerca da patente, e quis explicar que não estávamos a tentar fazer dinheiro com ela. I stand corrected.

    Mas esta pergunta confunde-me...

    Como é o Bill que manda no email, o que ele quer é que vinga, certo?

    Como pagar o email é que dá dinheiro, mantemos o Hotmail grátis, certo?

    O Bill disse isso a semana passada, certo?

    Vá lá, outra vez... sem teorias da conspiração, por favor. Se fizer sentido comercial, consideraremos a hipótese de tudo o que não seja ilegal ou imoral. Neste caso, e sem níveis de imaginação a roçar o delirante, qual seria o modelo de negócio para a Microsoft?

    Mas, se calhar, não percebi outra vez... O Sender-ID tem o apoio de muitos (até na comunidade de open source, vide sendmail), não é uma invenção do Bill para ficar mais rico.

    Claro que, para alguém menos pragmático, a mera hipótese de usar algo patenteado pela Microsoft é algo repugnante. Percebo. É pena que, por causa desta falta de pragmatismo, tenhamos todos que suportar os custos e o incómodo do SPAM durante mais tempo. Mas não abdicamos da nossa propriedade intelectual. Não pretendemos deixar de ganhar dinheiro em licenças para passar a ganhar dinheiro em serviços. Não somos uma empresa de FLOSS. Sorry. Sei que isto faz de mim/nós personas non gratas no GilDot, mas esta é, para nós e enquanto o mundo fôr o que é hoje, a melhor maneira de fazer "as coisas".

    Também com todo o respeito, claro!

    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por Init em 01-10-04 23:19 GMT (#65)
    (Utilizador Info)

    Não falo pelos outros, mas mesmo não gostando de vocês (como eu declaradamente não gosto), nem confiando em vocês (como eu declaradamente não confio), desde que conversem de forma respeitosa, e com seriedade adequada (bom humor nunca fez mal a ninguém), não vejo razão para serem personas non gratas, alias, ajuda-nos a perceber melhor as vossas posições, by cutting down the middleman que nem sempre faz um bom trabalho como jornalista.


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por Init em 01-10-04 23:27 GMT (#66)
    (Utilizador Info)

    Lembrei-me agora dos termos do acordo entre vocês e a Sun, que fala de patentes e do apoio que a Sun teria de dár no que diz respeito a potênciais, infracções do projecto OpenOffice.org. Com esses termos não me parece que vocês preparam uma defesa contra entidades que tentem registar patentes para vos atacar como disseste, mas que vocês estão sim a preparar-se para atacar os outros...

    As grandes empresas sempre foram pródigas em enviar sinais mistos... Podes explicar melhor como é que estes termos se enquadrão numa politica defensiva?


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:0)
    por mrmv em 02-10-04 0:40 GMT (#69)
    (Utilizador Info)
    As grandes empresas sempre foram pródigas em enviar sinais mistos... Podes explicar melhor como é que estes termos se enquadrão numa politica defensiva?

    Achas mesmo relevante discutir sinais ou rumores? Aquilo que ele está a tentar dizer é que a história até agora não nos permite alimentar esses receios...

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por Init em 02-10-04 11:57 GMT (#87)
    (Utilizador Info)

    Nada disto é um rumor. E sim é relevante discutir sinais, é por exemplo para isso que servem unidades de reconhecimento e de inteligência nas Forças Armadas. Se alguém em que não confiasses, te disse-se que não te ia fazer mal ao mesmo tempo que carregava uma arma de fogo apontada para ti, acreditavas? Eu não!

    A História da m$, permite fazer-nos esperar atitudes anti-competitivas. O facto de dizerem que nunca o fizeram não me sossega absolutamente nada. Prefiro tomar posições tendo em conta as atitudes deles, do que as palavras deles.

    Note-se que com isto não estou a chamar mentiroso a ninguém, pode de facto ser essa a informação a que o Miguel Caldas tem acesso, pode até ser essa a politica da m$, mas nada garante que isso vai continuar no futuro. Contudo eu prefiro jogar pelo seguro, assim como eles também jogam pelo seguro.
    É por isso que fiz a pergunta que fiz, a resposta, não me faz inspirar mais confiança, muito pelo contrário. Se a m$ está de boa fé, parace pouco interessada em prova-lo de forma completamente inequivoca.


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:1)
    por Perky_Goth em 03-10-04 23:23 GMT (#112)
    (Utilizador Info) http://www.fe.up.pt/freefeup
    o facto de terem "comprado" os dois partidos americanos antes do fim do julgamento, e "comprado" e obfuscado o comité europeu sobre as patentes de software NÃO CONTAM?!?
    dax.
    -----
    Microsoft has funded 13 studies over the past year comparing Linux with its own products. Guess what: All of them come out in favor of Microsoft.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:0)
    por mrmv em 04-10-04 10:05 GMT (#119)
    (Utilizador Info)
    Sabes lá tu do que falas, em Portugal instalou-se um espirito de treinador de bancada fantástico, fala-se de tudo com uma propriedade, olha eu este tipo de afirmações não faço porque não estive envolvido nem conheço o suficiente sobre o que se terá passado, por isso não perco tempo a pensar nisto...

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:1)
    por Perky_Goth em 02-10-04 2:44 GMT (#77)
    (Utilizador Info) http://www.fe.up.pt/freefeup
    Claro que, para alguém menos pragmático, a mera hipótese de usar algo patenteado pela Microsoft é algo repugnante. Percebo. É pena que, por causa desta falta de pragmatismo, tenhamos todos que suportar os custos e o incómodo do SPAM durante mais tempo.

    agora percebo porque te queixaste acima...
    A Microsoft não promove nenhum tipo de FUD quando diz que o software livre é um modelo novo que não tem provas dadas;

    Não fui tão longe...

    depois n podias dizer tamanha bacorada. as patentes da MS não são nada de essencial para resolver o problema, quando muito é uma maneira de resolver um dos passos.
    -----
    Microsoft has funded 13 studies over the past year comparing Linux with its own products. Guess what: All of them come out in favor of Microsoft.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:0)
    por mrmv em 04-10-04 10:51 GMT (#122)
    (Utilizador Info)
    depois n podias dizer tamanha bacorada. as patentes da MS não são nada de essencial para resolver o problema

    Não vi em post nenhum isso escrito, mas dicutir com alguém da ms deve ter esse efeito, nem precisas ler bem o que é dito ou escrito...

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por [Cliff] em 02-10-04 8:59 GMT (#82)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Eu nunca disse que era para a Microsoft ficar mais rica.

    ---
    MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por [Cliff] em 02-10-04 9:20 GMT (#84)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Porque esta afirmação ficou demasiado vaga:
    a questão aqui, não é a Microsoft ficar mais rica ou não - eu estou-me bem nas tintas para o dinheiro que fazem a impingir maus produtos como o Office e o Windows; mas era um gajo agradecido se, algum dia por alguma razão estúpidamente obscura, fizessem um port do VS.Net para outras plataformas - a questão é a Microsoft, mais uma vez, estar a tentar tornar um mercado aberto, num mercado fechado, com o máximo de controlo possível, pois a história recente prova que essa é a única forma em que a Microsoft consegue viver - controlando e manipulando.
    A questão do email pago, não é mais que uma cenoura que o Bill atira aos decision-makers que o querem ouvir, uma promessa de que quem já faz dinheiro vai poder fazer ainda mais, e o caller-id vai de encontro a essa linha de pensamento.
    Para impedir o SPAM, não é necessário eu enviar um selo nos meus emails, que por acaso já são acompanhados de um carimbo que pouquíssima gente usa (gPGP) e que prefere descartar investindo algumas centenas de contos em certificados de autoridades reconhecidas. Fair enough, cada um escolhe aquilo que quer pagar.
    Aqui há uns tempos, alguém fez aqui um post de um artigo que me pareceu decente q.b. para se tentar resolver o problema do spam utilizando tecnologias existentes. Espanta-me que na Microsoft, com o departamento brutal de investigação que têm, porque o têm, não invistam tempo neste tipo de soluções e nos tentem enfiar pela goela abaixo mais um esquema que quase se pode dizer que é "à lá Microsoft".
    E esse rapaz, que chamou aqui à atenção a sua proposta de anti-spam, não teve de atirar cenouras a ninguém, nem patenteou nada.

    ---
    MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:1)
    por flock em 01-10-04 18:24 GMT (#55)
    (Utilizador Info) http://www.corah.org/
    Yada yada yada...

    Ninguem vai dizer que estás a mentir, porque não estás, estás é a esquecer-te (propositadamente, penso eu) que a licença é incompatível com o free software. Eu só me pergunto sobre quais seriam as intenções da Microsoft ao registar a tal patente... É assim que demonstram que as patentes são necessárias para inovar? É tornando impossível que um standard seja aprovado que a Microsoft pretende inovar? É dessa forma que demonstram também que os monopólios não são maus? Francamente, por esse ponto de vista até o Hitler era um bom ditador, só abusou foi um bocadinho... Parem de atirar areia aos olhos das pessoas!
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:1)
    por ursoms em 01-10-04 21:49 GMT (#62)
    (Utilizador Info)
    Não, flock. A tua afirmação de que «a licença é incompatível com free software» não é um facto. A FSF e o Apache concordam contigo, mas o sendmail não. É apenas uma opinião. E passar opiniões como se de factos se tratassem é que configura o crime de «atirar areia aos olhos das pessoas». Já usei este link noutro post, mas aqui vai de novo, perdoem-me a falta de imaginação.

    E, como me parece que estou a ofender os meus estimados coposters com as minhas afirmações, vou deixar de vos incomodar com esta frequència. A minha intenção era apenas tentar trocar opiniões e esclarecer posições, na sequência do evento. Não pretendia de forma nenhuma trollar este forum. Desculpem se pareceu mal...

    Voltarei ao vosso convívio quando houver novos desenvolvimentos que o mereçam.

    O areal da MS (Pontos:2)
    por jmce em 02-10-04 9:36 GMT (#85)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/

    Recomenda-se a leitura do texto nesse link:

    Viewed from the license compatibility perspective, we believe that the SIDPL is consistent with the Sendmail Open Source License. However, other open source software groups, notably the FSF and the Apache group, have announced that they believe the SIDPL to be incompatible with their licenses.

    O que está aqui escrito é que eles acreditam que a licença é compatível com a licença do sendmail.

    Sobre compatibilidade com a GPL e outras licenças mais elaboradas (e, espera-se, mais robustas contra a actividade predatória da MS) do que aquela, prefiro acreditar na opinião do apoio jurídico da FSF; antes que te queixes da palavra "opinião", pensa nela como no que um advogado te diz sobre as coisas da lei antes de decidirem o teu destino em tribunal. É o melhor "facto" que tens antes de outros factos piores. Perante "opiniões" jurídicas de peso, só um tolo não se acautelaria contra os riscos.

    Naturalmente, estou a presumir que não reparaste com atenção no que estavas a comentar. Mas talvez tenhas uma formação pós-moderna e aches que quando há duas opiniões não há factos. Ou talvez estejas a confundir o conceito de factos com a variante "factos" no newspeak da MS:

    facto: conjunto de opiniões favoráveis à MS encomendadas a entidades "independentes".

    Talvez haja alguém mais por perto a quem devas esclarecer que "passar opiniões como se de factos se tratassem é que configura o crime de «atirar areia aos olhos das pessoas»". Qual é a agravante quando as opiniões são encomendadas e o pagante escamoteado? Mas é natural que se sintam impunes em Portugal.

    Re:O areal da MS (Pontos:1)
    por ursoms em 02-10-04 14:12 GMT (#91)
    (Utilizador Info)
    Excelente post, jmce!!!

    Apreciei particularmente o comentário acerca da formação "pós-moderna": mais uma vez está desmentido quem diz que "agora o GilDot é só ignorantes" (li isto algures por aqui...). Não, o pós-modernismo é-me particularmente incomodativo... mas podemos discutir isto em privado (o meu contacto é ursoms... agradecia ao metaphor que me insultasse pessoalmente por esse meio, dado que lhe não posso responder como ele merece por aqui!). Mas sim, se há opiniões divergentes acerca do mesmo assunto os factos ainda não foram determinados (o que é bastante diferente da posição pós-modernista). E a referência ao "newspeak" também é refrescante. Então vamos lá:

    Que eu saiba, free software NÃO significa, obrigatoriamente, GPL (excepto para alguns que, na minha opinião, são fundamentalistas). Pessoalmente, tenho um respeito muito grande pelo RMS e um desprezo enorme pela GPL (claro que todas as licenças - incluindo as nossas EULAs - têm determinados objectivos legais, e são escritas em modo ultra-defensivo). E vamos a ver se alguma vez passa em tribunal! Até agora, é só "suportada" por acordos extra-judiciais (corrijam-me se estiver enganado... <silêncio sepulcral> ;-).

    Tal como eu, imensas organizações acham a GPL um exagero (eu diria um absurdo, mas eu sou um liberal...), e escrevem as suas próprias licenças. Não deixam de ser free software por causa disso. E, já agora, a opinião dos advogados da FSF serve tantos interesses e vale tanto como a dos da Microsoft ou do sendmail.

    Quanto aos "factóides", pelo menos temos a decência de documentar os estudos que encomendamos, para que quem os lê lhes possa dar o valor que entenda. Mas fazemos ESTAPAFURDIAMENTE mais que a comunidade do FLOSS. Isto é, de facto, aquilo que mais me afasta de vós: as afirmações que constantemente fazem sem NENHUM (bem sei que este "nenhum" maiúsculo me vai sair caro, porque um de vocês vai descobrir, algures, um exemplozeco da tanga e vai transformá-lo numa prova indiscutível dos instintos conpiratório-assassinos da Microsoft, mas vou mantê-lo) suporte factual. "Somos mais seguros", "temos menos vulnerabilidades", "o nosso TCO é mais pequeno", "corrigimos os nossos bugs (que raramente temos) muito mais depressa" são factóides lançados por vós e engolidos pelos jornalistas e utilizadores sem que haja um mínimo de escrutínio.

    No newspeak do FLOSS:

    facto: conjunto de opiniões favoráveis ao FLOSS emitidas por pundits sem nenhum estudo documentado acerca do qual se possa aferir a credibilidade.

    E, já agora, a campanha "Get the facts" não escamoteia que alguns (não todos, facto que conheceriam se os tivessem lido) dos estudos são encomendados por nós. Mas as entidades que são contratadas por nós nestes estudos explicitam-no SEMPRE.

    Ora venham de lá essas flames!

    Re:O areal da MS (Pontos:2)
    por [Cliff] em 02-10-04 16:31 GMT (#94)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Sei que não é nada mas... exemplo de TCO pessoal: neste momento, se usasse Windows 2000 estaria um pouco preocupado porque li que muitos dos updates de segurança do XP SP2 não vão ser backported para qualquer outra versão do sistema operativo. A recomendação da Microsoft, se bem me lembro, foi "upgrade do Windows XP".
    Bom, se eu tivesse um parque de 1000 máquinas Windows 2000, provavelmente a esta hora estaria a fazer contas para passar um cheque chorudo. Mas não tenho, logo o problema não é meu :)

    Uma coisa que me tem deixado um bocado aborrecido, é que também se diz "ah, não sei quê, mas o Linux também precisa de suporte comercial"... não é mentira nenhuma. É mais barato? Não faço ideia. Se deve obrigatóriamente ser mais barato: não creio nisso.

    Fosse eu a mandar, ao invés de pagar a uma empresa externa para suporte a um parque de 1000 máquinas Linux, com um contrato de manutenção, preferia contratar 5 técnicos/as que percebessem do assunto (indo pescá-los a projectos OSS?), que tomando por base uma distribuição como... a Debian, fizessem o serviço de suporte in-house.

    Mas como também não sou eu quem manda, e o outsourcing em Portugal está em voga - o outsourcing português é deveras caricato, mas isto fica para o blog - mais vale pagar mais e ter alguém de fora a fazer esse serviço, o que, à luz da barracada recente no ME, mostra bem o risco que é dar um serviço a uma empresa que de certeza vai recorrer a uma empresa 3ª que lhe mete lá recursos achados em vãos de escada, mal pagos e nada contentes.
    Mas isto sou eu quem diz e quem pensa assim, eu não percebo nada disso e poupar dinheiro só mostra que a empresa está em dificultades...

    ---
    MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug.
    Re:O areal da MS (Pontos:1)
    por metaphor em 02-10-04 21:28 GMT (#96)
    (Utilizador Info)
    :) eu sinceramente não tenho paciencia para estas discussões, já as tive todas e agora se a diferença é faze-lo com um emprego da m$, ehpah, whatever...
    mas a uma coisa o desafio, sr. caldas, um debate não de 'software aberto' vs 'software fechado' mas algo do genero, 'software aberto' vs microsoft, era capaz de ser engraçado.
    a microsoft ja fez muita merda e vai continuar a fazer ou preciso de relembrar coisas como win3.11+DRDOS, netscapeVSinternet explorer, bla bla bla bla bla bla whatever...tou cansado destes paleios de merda sem pseudo-utilidade nenhuma...

    sr. miguel caldas, monopoliza-me o esquerdo!

    --
    "a microsoft não quebra standards" -> uma grande perola do sr. miguel caldas
    --

    ah, as minhas desculpas pelo post estar completamente ausente de argumentação legitima, simplesmente estou com o sindrome pré-menstrual e não tenho paciencia de responder other-than trash a este enginheiro dos ratos...


    __ 10% literal, 90% metaphor
    Re:O areal da MS (Pontos:1)
    por ursoms em 02-10-04 22:56 GMT (#99)
    (Utilizador Info)
    Eh, eh, eh... (com a cara encarnada e a gesticular 8^)
    Re:O areal da MS (Pontos:2)
    por racme em 04-10-04 16:34 GMT (#126)
    (Utilizador Info) http://tinyurl.com/2zvku
    a este enginheiro dos ratos...

    e nos com ideia que eras tu que tinhas um emprego da m$



    Este país está de TANGA!!
    Re:O areal da MS (Pontos:2)
    por jmce em 03-10-04 10:03 GMT (#103)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/

    Sem qualquer resposta aos pontos que levantei, infelizmente. Mas talvez a tentativa de desvio de assuntos funcione com alguns mais distraídos.

    O que cada urso gosta ou não gosta sobre a GPL ou toma como definição de software livre ou classifica de "fundamentalista" (às vezes aparentemente sinónimo com "o que me pode atrapalhar o ganha-pão") é pouco relevante para discussões sobre caller id e afins: a licença GPL existe e é usada em grande escala, bem como outras. Mesmo esquecendo temporariamente que não foi só do lado da GPL que se declarou incompatibilidade com a proposta da MS (hint: a licença do Apache também deve estar agora rotulada de "fundamentalista" aí no escritório), só por si a compatibilidade com a GPL seria algo a ter em conta na adopção de um tal "standard".

    A retórica da mensagem acima sobre "factos" esqueceu convenientemente o que eu disse sobre advogados e tribunais e ignora os destinatários das opiniões dos advogados, mas eu faço um desenho mais claro: a Microsoft ignora os conselhos dos seus advogados por serem só "uma opinião"? Atira-os às urtigas e espera pelo resultado do litígio ou faz uma avaliação do risco com base nessas "opiniões"? A mensagem acima ignora novamente também o facto de as "opiniões distintas" (sendmail versus outros) serem sobre licenças distintas e portanto não directamente comparáveis como se fossem "afirmações sobre software livre/open source em geral".

    Quanto a afirmações sem fundamento e ao chamado "newspeak do FLOSS": de facto a "definição de facto" aí ligada a "bocas de pundits sem documentação" é válida para todos os lados. Todos os dias há miúdos e graúdos e jornalistas a "mandar bocas", umas vezes por seguidismo de modas outras por conveniência pessoal. Julguei que esse lixo podia ser descartado à partida, mas convém aparentemente ao ursoms comparar alhos da MS com bugalhos dos outros.

    Seguindo pelo mesmo nível, eu também podia (é barato) afirmar qualquer coisa como "apesar de menos verbas para marketing fazemos com estapafurdiamente mais rigor que a MS" etc. etc. Mas sim, a MS investe estapafurdiamente mais em fazer estudos (ou "estudos", mas falta o tempo para justificar aqui devidamente a necessidade de aspas como outros já fizeram pormenorizadamente para muitos deles) destinados ao director de empresa sem conhecimentos de informática e sem aconselhamento interno apropriado. E sim, a posteriori não "escamoteiam" nada porque trabalham tão estapafurdiamente que depresa conseguem transformar revisionismo em história oficial varrendo os incómodos para debaixo do tapete.

    Não vou caír na armadilha de responder a bocas fáceis sobre "estudos" com análises igualmente superficiais ou links para estudos opostos que vi ainda com menos cuidado. Apetecia fazer uma desmontagem barata da MS-confusão entre "suporte factual" e "suporte numérico" (como em "how to lie with statistics" e "comparar laranjas com maçãs"), mas essa desmontagem valerá a pena se for exaustiva e feita perante casos concretos. Tendo vindo de uma formação em Física, tenho mais algum respeito pelo rigor nessas coisas de "factos", "opiniões" e dados experimentais do que o ursoms talvez julgue.

    Assim, o tempo só dá para o que são indiscutivelmente exemplozecos de tanga sem prova documental a acompanhar. Tipo experiências de garagem com variáveis contaminadas, mas são fixes como propaganda de tanga porque qualquer um pode fazê-las mesmo sem garagem nem um laboratório como aqueles dos anúncios do Skip.

    • http://www.dshield.org/, mapa na página de entrada: qual é o sistema operativo sugerido pelas ports 135, 445, 1434, 137, 139 e pelo nome "dabber"? Nota: isto não prova que "sejamos mais seguros".
    • O Gustavinho não sabe quase nada de administração de sistemas, excepto configurar NAT na forma mais simples tanto através de Windows como através de Linux. O Gustavinho quer reinstalar Windows XP e um Linux novinho em dois computadores, um que já tinha Windows XP e outro que tinha um Linux com um ano. Qual dos sistemas convém mais ao Gustavinho instalar de raíz protegido com NAT através do outro, para evitar ficar comprometido antes de acabar a actualização de segurança? Nota: isto não prova que "temos menos vulnerabilidades".
    • Quando ficam resolvidas as vulnerabilidades do Internet Explorer? Porque é que os meus amigos que usam Windows têm de usar software de terceiros para não terem adware/spyware/virusware/spamware e eu (fundamentalista de turbante) faço "update" no dselect? Porque é que os meus conhecidos que ganham a vida a administrar sistemas Windows (não os outros fundamentalistas de turbante) são quem eu ouço falar mais mal desses sistemas por instabilidades, necessidade de reboots e de reinstalações completas, quebras de segurança maciças? Será que são todos incompetentes? Porque é que de vez em quando lhes tenho de ir remendar situações com um servidorzeco rasca a correr Linux? Nota: isto não prova que "corrigimos" os nossos bugs mais depressa nem que "temos" uma arquitectura mais robusta. Eu nem sequer disse nomes e posso ter imaginado tudo agora. Em minha defesa posso apenas alegar alucinação colectiva.
    • Que é que o Google tem? Nota: isto não prova que "temos" um TCO mais pequeno.

    Claro que há outros estudos com resultados opostos aos apresentados pela MS. Até com o Google se encontram uns quantos, pesquisando por exemplo "linux tco". Como não acho que a MS seja uma empresa estúpida nem dirigida por gente estúpida (independentemente de outras considerações de ética), calculo que estejam muito mais a par desses estudos do que eu e outros "fundamentalistas do Gildot".

    Levando a retórica do ursoms às últimas consequências, havendo essas opiniões diferentes não há factos. Mas deitando a retórica fora, até quem financiou o quê se torna menos relevante, desde que os estudos apresentem dados e afirmações cumprindo requisitos q.b. para que se possam ser discutidos com um mínimo de rigor (já nem diria "cientificamente"). Hint: não é o caso deste estudo da Forrester; talvez exista numa forma mais rigorosa, mas pelo menos na forma em que está ali apresentado, devia envergonhar quem pede "suporte factual".

    E por aqui fico, já que pelo menos a mim não me pagam para isto e também porque já deixei a conversa resvalar demasiado na fuga à questão inicial conforme claramente pretendido pelo ursoms. Se quiser poupar tempo a ambos (a toda a gente), e mesmo estando ainda muito longe de lá chegar, sugiro antecipadamente evitar pelo menos os truques indicados em Rhetorical ploys in evidence presentations.

    Para acabar, sobre as diferenças em relação aos pós-modernos: infelizmente, muitos auto-designados liberais acabam por se espalhar nos mesmos relativismos, na mesma "ausência de realidade", no mesmo desrespeito pelo rigor dos pós-modernos, uma espécie de anti-pós-modernismo de culto de carga...

    Re:O areal da MS (Pontos:0)
    por mrmv em 04-10-04 12:00 GMT (#125)
    (Utilizador Info)
    Tens razão os teus exemplos não provam nada, espero que percebas que o problema hoje em dia não é de tecnologia, e que não é por uma solução ter sido implementada com sucesso que faz dela a única solução e a melhor (em todos os planos) para toda a gente, se pensas assim apenas revelas a tua falta de experiência e de conhecimento sobre a diversidade que hoje existe, parafraseando o perky, deves viver numa sandbox qq...

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:O areal da MS (Pontos:1)
    por null em 03-10-04 10:10 GMT (#104)
    (Utilizador Info)
    Bem, depois deste post é seguro que não vou perder mais tempo consigo. Mas eu percebo que despreze a GPL, mas em contrapartida adorem a BSD. Não consigo é deixar de fazer uma analogia do seu desprezo pela GPL (e o gostinho pela BSD) com aquelas cenas de vampiros. Fogem logo buahahahaha.
    Re:O areal da MS (Pontos:2)
    por Init em 03-10-04 11:50 GMT (#105)
    (Utilizador Info)

    ultra-defensivo). E vamos a ver se alguma vez passa em tribunal! Até agora, é só "suportada" por acordos extra-judiciais (corrijam-me se estiver enganado... ;-).

    Todas as licenças de direito de autor são válidas até que se prove o contrário, o resto é FUD.
    O facto de terem havido acordos judiciais já prova por si a força da GPL, mas para acabar então com o silêncio sepulcral, sugiro que leias isto

    Mas fazemos ESTAPAFURDIAMENTE mais que a comunidade do FLOSS.

    Não conheço nenhum estudo vosso que compare as vossas soluções com soluções que sejam exclusivamente Software Livre, nem que comparem a longo prazo, só vi comparações a medio prazo (5 anos), que curiosamente é o periodo de vida típica de uma versão das vossas plataformas...
    Ah! Já me ia esquecendo do estudo em que comparavam o TCO de operar PC's com mainframes, que foi considerado publicidade enganosa no Reino Unido...

    Os estudos só interessam quando são sérios, os financiados por vocês, paracem bons argumentos para um filme dos Monty Python.


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:O areal da MS (Pontos:1)
    por Perky_Goth em 03-10-04 23:34 GMT (#113)
    (Utilizador Info) http://www.fe.up.pt/freefeup
    Fica assim provado que quem trabalha na MS vive num universo alternativo...
    sem a GPL, não havia linux pq as sessugas já tinham levado tudo embora sem contribuir, mantendo todas as vantagens sobre outra alternativa. de facto, são os únicos que se keixam da licença.
    quanto ao resto... enfim, acorda e cheira as rosas. deves é tar preocupado que o único sitio q a MS tem para crescer é para baixo, já que as acções tão completamente sobrevalorizadas. enfim, se achas q o "get the lies(TM)" é o problema, n tens solução.
    -----
    Microsoft has funded 13 studies over the past year comparing Linux with its own products. Guess what: All of them come out in favor of Microsoft.
    Re:O areal da MS (Pontos:0)
    por mrmv em 04-10-04 11:41 GMT (#124)
    (Utilizador Info)
    são os únicos que se keixam da licença.

    São? então porque continuam a aparecer novas licenças?

    qt ao resto estás a perder a tua capacidade argumentativa, até outros já o começam a fazer melhor do que tu, deve ser falta de tempo ou paxorra ;o)

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:1)
    por null em 02-10-04 10:35 GMT (#86)
    (Utilizador Info)
    Bem, aterrar aqui no Gildot alguém que representa a MS é novidade. Não me parece que tenha trollado a discussão seja no que fôr, é compreensível que defenda as posições da empresa onde trabalha mesmo se às vezes em privado não concorde com elas.

    Resumindo, por mim é bem-vindo. Mas compreenda uma coisa, a multinacional para a qual trabalha, através do seu software, é a PRINCIPAL responsável pelo o que apelidou de incómodo, o spam. A última medida foi impedir o acesso ao Hotmail através do Outlook, e a razão apontada sabe qual foi? Se não sabe, foi o seu uso por spammers. Então por o Sendmail achar que não há problema no vosso licenciamento está tudo bem? Um link para um documento da IETF talvez lhe clarifique as ideias. Ou melhor, a "morte" do marid porque em vez de se discutir uma implementação ABERTA, o tempo foi gasto à volta da trampa de patentes e licenciamento da multinacional para a qual trabalha!

    O problema da Microsoft é ter uma percepção de colaboração muito egocêntrica, "o que é meu é meu, o que é teu é nosso, mas depois passar a ser meu, ok?". Um exemplo muito claro disto foi a colaboração com a Sendo, certo? Sabe, eu não tenho que convencê-lo de nada, bastava pagar-lhe mais que a Microsoft e tinhamos um novo convertido. Calma, não estou a insinuar que não é honesto, muito pelo contrário! O que eu quero dizer com isto é que a quem eu tenho que convencer é aqueles que são agnósticos, de demonstrar que uma empresa (qualquer!) que utiliza práticas do género da Microsoft, não é de confiança, não respeita os clientes ao contrário do que apregoa, mas acima de tudo, que com software livre o PODER de DECISÃO é delas, não de uma empresa qualquer.

    A IBM percebeu isto, a Microsoft está a perceber isto (as vendas do Office já não são o que eram pois não? Ainda há muito win98 e 2000 não é? A pirataria já não garante a fidelização pois não? A mesma inércia dos utilizadores revela-se um pau de 2 bicos certo?), os governos, a cash-cow da moda, mesmo que por chauvinismo, começam a perceber isto não é? As instituições bancárias, alemãs, americanas, italianas, em vez de passar para o windows ou esperar pelo corno longo, estão a passar para linux (e *BSD concerteza) não é? A Microsoft para não definhar por incompetência técnica, só tem três hipóteses: FUD, markting enganoso (Trustworthy) e PATENTES mesmo que haja prior-art. O licenciamento à SCO fica de fora :-).

    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por Init em 02-10-04 12:08 GMT (#88)
    (Utilizador Info)

    A IBM percebeu isto

    Duvido muito que quer a IBM, quer a Sun, tenham percebido, e mesmo que tenham percebido que realmente o apoiem, por razões mais que circunstânciais...


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:1)
    por null em 02-10-04 15:56 GMT (#93)
    (Utilizador Info)
    Referia-me ao facto de os utilizadores ao optar por software livre começarem a deter um poder que não detinham anteriormente.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por jmce em 02-10-04 8:55 GMT (#81)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/

    "a mentir?". Nem precisam de mentir, são excelentes a contar verdades em regime de Relações Públicas. Falta é explicar o que são os "reasonable and non-discriminatory terms", explicar a compatibilidade deles com licenças como a GPL, e uma vez tudo bem explicadinho (e compatibilizado), comprometerem-se por escrito a manter as simpáticas condições enquanto a MS existir. Mesmo depois disso (profecia: não vai acontecer), e conhecendo a história das práticas da MS (mesmo sem chegar às práticas ilegais), haveria razões para confiar que a MS não tentaria contornar os compromissos originais e usar essas patentes contra a concorrência?

    "Rebater" é fácil quando se pensa na história dessa empresa. Pelo menos quando o que dizem tem algum conteúdo, o que frequentemente não acontece. Oferecer "reasonable and non-discriminatory terms" e pedir para rebater é como mostrar um embrulho que não se pode abrir e perguntar para comentar o conteúdo.

    Re:Os ideais da Microsoft e a organização d (Pontos:1)
    por null em 01-10-04 13:18 GMT (#36)
    (Utilizador Info)
    "não com o modelo de desenvolvimento, que esse está mais que provado que funciona em imensos casos (MAS NÃO EM TODOS!!!)."

    Bzzz! Voltei ao passado e lembrei-me da palavra DR-DOS! Que falta de ética e competência! Foi más fácil ir por essa via do que criar um producto de qualidade.

    "O governo dos EUA e a Comissão Europeia acharam que sim, e foi necessário pagar multas e corrigir comportamentos. Ainda bem que há entidades reguladoras que têm atenção a isto. Se acham que não chega, é com eles que têm de reclamar."

    Mudou o governo dos EUA e só ficou um estado a reclamar. Na Europa não deverá ser diferente. No Japão estão sob investigação por causa dos contratos OEM. Mudaram os comportamentos? Por favor, isso é tentar passar um atestado de cegueira às pessoas. Ainda me pergunto como é que deram à Microsoft o direito de usar a palavra Windows.

    "Não disse que são boas intenções, disse que era para auto-defesa e não para atacar. Olhando para a história já longa da Microsoft, qual foi a ocasião onde atacámos com patentes?"

    Nem precisariam fazê-lo directamente. Basta aconselhar e fazer lobby junto da presidência irlandesa, do Belkstein (esquece-me o nome correcto) e de algumas pessoas do governo holandês para que as patentes de software avancem e têm o campo aberto. Com a FAT procederam a uma "liberalization" (sic) junto dos fabricantes de eletrónica e dúvido muito que não avançassem para outras áreas. Mas uma empresa que gosta de encher a boca com as palavras "propriedade intelectual", não respe itaram muito a dos outros. Para terminar, o Caller ID. Todo o barulho que a Microsoft anda a fazer à volta do spam só me faz rir e ficar irritado. O PRINCIPAL responsável pelo spam na internet por não alterar os seus productos depois de avisados, o OutLook por exemplo, vem agora propor uma implementação com um pedido de patente pendente, com um algoritmo trivial (é engraçado ver que o fulano da Microsoft responsável pelo CID há um ano atrás não percebia boi do que estava a falar, e depois não há conspirações...), e uma licença restritiva.

    Re:Os ideais da Microsoft e a organização d (Pontos:2)
    por [Cliff] em 01-10-04 13:46 GMT (#39)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Excelente link!!! Senão veja-se:

    2:30 PM: after Judge Coupin's opening statement, the floor is open to Ms. Renard, a brilliant Parisian lawyer acting on behalf of Microsoft. The main argument: "only the code is copyrightable... and a software's functionalities cannot be protected by author rights.". To prove her point, the young lawyer, silently supported by her colleagues of law firm August & Debouzy uses the "elevator trick". All elevator makers around the world have developed the functionality that enables to reach the desired floor by pushing the corresponding button, without having to sue each other. She explains that her client, "totally rewrote and copied the functionalities" in question, when the contract tying the company to the plaintiffs was breached.

    ------------------------------
    Como os tempos mudam... e ainda têm a lata de apregoar pantentes de funcionalidades e propriedade intelectual?! Já parecem políticos: cambada de mentirosos...

    ---
    MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização d (Pontos:1)
    por null em 01-10-04 13:49 GMT (#40)
    (Utilizador Info)
    Esqueceu-me esta bela "invenção" da Microsoft. Básicamente patentearam o sudo (história), e o fim do penúltimo parágrafo é fantástico :-).
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização d (Pontos:1)
    por ursoms em 02-10-04 23:06 GMT (#100)
    (Utilizador Info)
    Ó null, há algo que não consegui ainda perceber: é a segunda vez que diz que a Microsoft é a principal culpada pelo SPAM. Caramba, tenho sido acusado de quase tudo no meu papel de NTO, mas esta é uma première!!! Será que SPAM para nós os dois significa a mesma coisa? Como diabo é que o Outlook contribui para o SPAM?
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização d (Pontos:1)
    por null em 03-10-04 9:49 GMT (#102)
    (Utilizador Info)
    Está a brincar não está? Mas para o caso de estar ignorante neste assunto aqui vai informação para que possa ocupar o seu tempo e não o meu, com perguntas e afirmações como as de cima. E esta do seu patrão. E como é meio cego, leia a notícia sobre o seu patrão cortar o acesso ao Hotmail através do Outlook invocando utilização pelos spammers. E para o caso de me vir dizer "os utilizadores não fazem updates/upgrades" duas coisinhas: tivessem feito o producto seguro logo desde o início ou então fossem céleres depois de receber as críticas e não tinha que aturar amigos porque o seu querido Janelinhas tá uma merda. É que em algumas situações não basta fazer updates/upgrades. Só para terminar, lembra-se daquele worm que deitou a baixo a rede lá na sede do seu patrão? Nem foi preciso o Outlook...
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização d (Pontos:1)
    por ursoms em 03-10-04 15:56 GMT (#108)
    (Utilizador Info)
    Pelo que percebo (e corrija-me se estiver enganado), para si SPAM e virus propagation são a mesma coisa. Se a nomenclatura adoptada no GilDot for esta, tem razão, e eu peço desculpa.

    Mas, para mim (e garanto que para a ENORME MAIORIA das pessoas), SPAM = UCE (Unsolicited Commercial EMail) = «Unsolicited "junk" e-mail sent to large numbers of people to promote products or servicesç also refers to inappropriate promotional or commercial postings to discussion groups or bulletin boards». (relendo esta parte final, acabo de descobrir que vos estou a spamear ;-). Tem "bola" a ver com o Outlook. Tem, sim, a ver com sendmail, e Exchange, e Notes, e Postfix, e milhentas outras coisas.

    E, já agora, não chame meio cegos a outros sem ir ao oftalmologista verificar o seu próprio equipamento (espero que seja um problema de olhos e não de cérebro...): o que os spammers usam é a interface do lado do Hotmail (WebDAV, um standard - ou quase, vide IETF), que pode ser usada por quem desejar (o Outlook e o Outlook Express usam), mas que, ainda que bem implementada, permite abusos.

    O coitado do Outlook, que tantas culpas tem noutras coisas (nomeadamente servir de vector de propagaçáo de alguns vírus), é, até ver, totalmente inocente de culpas no SPAM. E a Microsoft só não o é também porque, à imagem da Yahoo, da AOL e de muitos outros com iguais responsabilidades, ainda não inventou maneira de evitar que o Hotmail seja abusado pelos spammers.

    Foi na sequência de trabalhos nesta área que surgiu a tal patente que tanto trabalho e dor de cabeça deu ao MARID (preocupados com politiquice) e que tão pouco deu ao sendmail (preocupados com resolver o problema).

    Não isento de culpas o Outlook noutras áreas, mas, a continuar assim, um dia o pobre coitado será culpado pelo desaparecimento dos dinossauros...

    Re:Os ideais da Microsoft e a organização d (Pontos:1)
    por Perky_Goth em 03-10-04 23:45 GMT (#114)
    (Utilizador Info) http://www.fe.up.pt/freefeup
    LOL! és mesmo tótó, caramba! Oh Toni, olha o teu ídolo!

    eu dou-te uma pistazinha... qual das seguintes coisas instalam os vírus?
    1. um open mail relay
    2. um open mail relay
    3. um open mail relay.

    -----
    Microsoft has funded 13 studies over the past year comparing Linux with its own products. Guess what: All of them come out in favor of Microsoft.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização d (Pontos:0)
    por mrmv em 04-10-04 16:40 GMT (#127)
    (Utilizador Info)
    Desculpa lá mas não te parece um problema dos administradores? Achas que a ms tem aqui culpas tb?

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização d (Pontos:1)
    por null em 04-10-04 11:38 GMT (#123)
    (Utilizador Info)
    Realmente, mesmo que faça perder a paciência ao mais sossegado, não é motivo para lhe chamar cego (mesmo que o seja ou passe por). E não misture a MINHA opinião com a deste fórum. Já vi que é estar a pregar aos peixes explicar-lhe porque é que o papel do Outlook (Lookout prós amigos), na difusão de vírus e worms, contribui para o spam. Mas está a omitir o facto desses worms e vírus virem com SMTP próprio? Está a omitir o facto desses relays estarem a ser usados para DoS e SPAM? A Microsfot isenta de culpa? Depois de AVISADOS e CRITICADOS por não corrigirem as "features"? Como disse antes, chamar-lhe cego foi deselegante, é até engraçado ter alguém da Microsoft aqui no Gildot, mas só isso. A discussão será sempre a mesma.

    P.S. Isto é pura especulação mas, essa patentezinha do Caller ID...podia mandar um mail lá pró Bill a perguntar se sempre é verdade que sabiam de prior-art sobre o Caller ID? É que o gajo que criou uma coisa chamada Mail-Block, o verdadeiro prior-art do Caller ID, ao que parece foi contactado pela mesma firma de advogados que consta na lista de submissão da patente ao USPTO, na mesma altura que a Microsoft submeteu o pedido. É que era muita chato o USPTO descobrir que vocês preencheram mal o impresso.

    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:2)
    por jmce em 01-10-04 15:32 GMT (#43)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/
    Não disse que são boas intenções, disse que era para auto-defesa e não para atacar.

    Dito assim, diz-se tudo e não se diz nada.

    Numa empresa na posição de dominância da Microsoft, "auto-defesa" dessa posição não implica atacar qualquer concorrência possivelmente relevante, o que também têm feito mesmo fora do normal mercado e explorando vias jurídicas? Ou alguém da Microsoft quer/pode escrever aqui e agora, para a posteridade, que a única modalidade de auto-defesa para que usará as suas patentes é a reacção contra lítigio de patentes iniciado de fora?

    Objectivos comerciais (Pontos:1)
    por flock em 01-10-04 19:18 GMT (#56)
    (Utilizador Info) http://www.corah.org/
    Infelizmente o meu bookmark para o artigo original já não funciona. No entanto fica aqui o incidente tal como me lembro dele, um link da CNN, e um outro link que também vi na altura sobre este assunto. Talvez outros leitores se lembrem disto ou tenham algum URL mais informativo que os que coloquei aqui.

    Em 1998, num service pack do Windows NT em que alguem na Microsoft se esqueceu de remover os symbols antes de olançar ao público foram descobertas duas keys da NSA num DLL. Lembro-me de até ver partes do DLL mostradas e comentadas on-line, e até um patch. Infelizmente parece-me que essa informação já se perdeu, e consequentemente só encontrei referências a ela de outras notícias/artigos.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:1)
    por Perky_Goth em 02-10-04 2:39 GMT (#76)
    (Utilizador Info) http://www.fe.up.pt/freefeup
    Olhando para a história já longa da Microsoft, qual foi a ocasião onde atacámos com patentes?
    Olhando para a história recente da MS: financiar a SCO e o seu ataque idiota, patentear formatos do Office, dizer q o Media Player é essencial para o windows para evitar sofrer consequências de abuso de monopólio.
    hmmm
    Os consumidores só são prejudicados pelo abuso da posição de monopólio.
    e uma vez que já sabem como a empresa opera, vamos confiar mais uma vez? ainda por cima com os tribunais a oferecerem uma palmatória e uma palmadinha nas costas?
    Fooled me once, shame on you. Fool me twice, shame on me.
    Ainda querem o Trusted Computing, dizendo que resolve alguma coisa.

    sim, tal como dizes, são objectivos comerciais. apenas n referiste que um desses objectivos é o controlo absoluto do que eu tenho ou não o direito de fazer.
    -----
    Microsoft has funded 13 studies over the past year comparing Linux with its own products. Guess what: All of them come out in favor of Microsoft.
    Re:Os ideais da Microsoft e a organização do event (Pontos:0)
    por mrmv em 02-10-04 3:14 GMT (#79)
    (Utilizador Info)
    Deixa-me adivinhar já compraste o cão não? ;o)

    "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977
    A minha visão da "coisa" (Pontos:1)
    por conspiracypolice em 02-10-04 13:23 GMT (#90)
    (Utilizador Info)
    Eu estive lá, e devo dizer que além de todos os aspectos que já se falaram em posts anteriores, gostaria de salientar 2 fenómenos bastante interessantes e que eu pessoalmente achava que seriam diferentes.

    O primeiro é o facto de toda a comunidade opensource estar muito mais representada no evento, o Sr. Paulo Trezentos da caixa mágica foi efectivamente o único a debater alguma da "Areia" que o Sr. Miguel Caldas da Microsoft tentou sacudir para a plateia. Sem discursos fortes que informem as pessoas da necessidade de mudança não vamos a lugar nenhum, é preciso fazer algo neste aspecto, a ansol sozinha é claramente impotente de momento.

    O segundo fenómeno diz respeito ao facto de que fiquei convencido que as pessoas que estão no topo das empresas e que muitas vezes fazem a selecção do que se vai comprar ou não a nível de software, não percebem nada de nada de assuntos técnicos. Embora muitos deles sejam formados em engenharia informática, a verdade é que não têm condições para avaliar o presente estado da situação, e como a M$crosoft diz que oferece garantias (não sei a que garantias o Sr. Miguel Caldas se referiu, mas com certeza não eram security related), e tem senhores que a nível de marketing estão bem preparados para enganar o proximo, eles optam pelos produtos da mesma.

    Podia escrever mais, mas não me apetece, xau.

    P.S(Se aquele senhor que dizia que era impossivel ter a administração publica em opensource estiver por aqui, eu gostava de que o mesmo fosse ao google e se informasse sobre a administração pública brasileira e o conectiva linux).

    Re:A minha visão da "coisa" (Pontos:2)
    por Init em 03-10-04 12:17 GMT (#106)
    (Utilizador Info)

    a ansol sozinha é claramente impotente de momento.

    A ANSOL só faz o que pode. Há poucos a trabalharem na ANSOL e com a ANSOL. Se as pessoas deixarem de dizer o que e ANSOL não faz e passassem a ajudar a ANSOL, nem que seja pontualmente, isto começava a mudar mais depressa.

    Sugiro que se trabalhe mais. Para trabalharem com a ANSOL, nem precisam de ser sócios (se o forem melhor), basta quererem promover o Software Livre e quererem fazer alguma coisa pelo Software Livre. Inscrevam-se nas mailing-lists, e ajudem.

    Fiquem bem!


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:A minha visão da "coisa" (Pontos:1)
    por maverick em 07-10-04 17:16 GMT (#129)
    (Utilizador Info)
    Duas perguntas e um comentário: O Linux é 100% seguro ? Caso afirmativo quem garante, os milhares de programadores do open source ? Quanto ao comentário, vai em jeito de pergunta... O que será melhor uma plataforma tipo windows que a quase toda a gente consegue minimamente administrar e portanto poupa no 'helpdesk' ou uma plataforma que só mesmo tec. especializados em unix/linux podem dar uma mão ? E´que no caso da plataforma windows á sempre alguém por perto que até sabe resolver o problema, no caso do linux já é mais dificil. Para já a MS leva vantagem definitivamente... não é defende-la, eu tb uso linux, mas reconheço que o Windows é mais orientado para a produtividade e para o utilizador final que não pretende ser nenhum 'expert' no mundo da informática...
    XPT
    Re:A minha visão da "coisa" (Pontos:1)
    por maverick em 07-10-04 17:18 GMT (#130)
    (Utilizador Info)
    Duas perguntas e um comentário: O Linux é 100% seguro ? Caso afirmativo quem garante, os milhares de programadores do open source ? Quanto ao comentário, vai em jeito de pergunta... O que será melhor, uma plataforma tipo windows que quase toda a gente consegue minimamente administrar e portanto poupa no 'helpdesk', ou uma plataforma que só mesmo tec. especializados em unix/linux podem dar uma mão ? E´que no caso da plataforma windows á sempre alguém por perto que até sabe resolver o problema, no caso do linux já é mais dificil. Para já a MS leva vantagem definitivamente... não é defende-la, eu tb uso linux, mas reconheço que o Windows é mais orientado para a produtividade e para o utilizador final que não pretende ser nenhum 'expert' no mundo da informática...
    XPT
    Re:A minha visão da "coisa" (Pontos:1)
    por maverick em 07-10-04 20:38 GMT (#133)
    (Utilizador Info)
    Então se já esteve no site da conectiva linux também deve ter reparado no link que diz compre aqui e nos respectivos preços.... cromo...
    XPT
    Re:A minha visão da "coisa" (Pontos:1)
    por maverick em 07-10-04 20:45 GMT (#134)
    (Utilizador Info)
    Conectiva linux.... e na compra tem garantia de um mês o que é fantastico.... fico muito contente por saber isso.... http://www.ciadosoftware.com.br/produto.asp?produto=821&lojaid=196111&ass=0&csid=17c6b4d45 24555
    XPT
    A MICROSOFT É SEGURA! (Pontos:1)
    por micromerda em 02-10-04 22:21 GMT (#97)
    (Utilizador Info)
    meus amigos, oiçam-me: a microsoft é segura!

    e aqui estão as provas:

    a microsoft adora cisco!

    ____snip____
    Current configuration:
    !
    version 12.0
    service timestamps debug uptime
    service timestamps log uptime
    service password-encryption
    !
    hostname MSFT-web_internet
    !
    enable password 7 09605B000A4B33175A2F052724213B
    !
    !
    !
    !
    !
    memory-size iomem 25
    ip subnet-zero
    !
    !
    !
    !
    interface Serial0
      no ip address
      no ip directed-broadcast
      encapsulation frame-relay
      no fair-queue
    !
    interface Serial0.16 point-to-point
      ip address 194.65.9.250 255.255.255.252
      no ip directed-broadcast
      frame-relay interface-dlci 16
    !
    interface FastEthernet0
      ip address 194.65.24.161 255.255.255.248
      no ip directed-broadcast
      half-duplex
    !
    ip classless
    ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 194.65.9.249
    ip route 194.65.24.0 255.255.255.0 194.65.9.249
    no ip http server
    !
    !
    line con 0
      transport input none
    line aux 0
    line vty 0 4
      password 7 0702324A5A5949
      login
    !
    no scheduler allocate
    end

    -----------------------------------------------------------------------
    ROM: System Bootstrap, Version 12.0(3)T, RELEASE SOFTWARE (fc1)
     
    MSFT-web_internet uptime is 45 minutes
    System returned to ROM by power-on
    System image file is "flash:c1700-y-mz.120-7.T"
     
    cisco 1720 (MPC860) processor (revision 0x501) with 12288K/4096K bytes of memory
    .
    Processor board ID JAD04180E3O (3267558278), with hardware revision 0000
    M860 processor: part number 0, mask 32
    Bridging software.
    X.25 software, Version 3.0.0.
    1 FastEthernet/IEEE 802.3 interface(s)
    1 Serial(sync/async) network interface(s)
    32K bytes of non-volatile configuration memory.
    4096K bytes of processor board System flash (Read/Write)
     
    Configuration register is 0x2102
    ____snap____

    a microsoft aplica boas password policies!

    ____snip____
    Utilizador Reseller:
    login: resellerUser
    password: ResUsR.600

    Utilizador das apps de administração:
    login: Adm_Usr
    password: MicroAdM.UsR.600
    ____snap____

    o windows é opensource (para alguns)!

    ____snip____
    [root@mskiler /sources/win2k/private/ntos]# ls
    arb cv - vered mazafi.eml fsrec io kdnub mm ps
    smbtrsup
    arcinst dbgk fsrtl ioe ke mountmgr rtl udfs
    cache dll fstub kd lfs nls se vdm
    config ex inc kd64 lpc ob seaudit w32
    [root@mskiler /sources/win2k/private/ntos]#
    ____snap____

    microsoft é o futuro!
    by the way miguel caldas,
    I READ YOUR EMAIL!


    Re:A MICROSOFT É SEGURA! (Pontos:1)
    por ursoms em 02-10-04 22:48 GMT (#98)
    (Utilizador Info)
    Eh, eh, eh...
    Re:A MICROSOFT É SEGURA! (Pontos:1)
    por metaphor em 03-10-04 0:24 GMT (#101)
    (Utilizador Info)
    só a titulo de curiosidade, esse é o termo usado normalmente pelos MCP's quando estão em chamas?
    é que disseram-me que o bill gates reagiu da mesma maneira quando disse que o Windows nunca mais ia ter BSOD's e se lhe partiu um mesmo à frente. :)

    (não ligue às postas, é só brincadeira. as minhas condolências pelo sucedido, não acho piada nenhuma)


    __ 10% literal, 90% metaphor
    Re:A MICROSOFT É SEGURA! (Pontos:1)
    por maverick em 07-10-04 16:58 GMT (#128)
    (Utilizador Info)
    Bem... Acho curioso... não impossivel mas curioso. Senão vejamos: as passwords de enable nos ciscos estão encriptadas em MD5 portanto não são reversiveis sem mais nem menos. As restantes são encriptadas em DES pelo que são reversiveis mas sem acesso á configuração. Pela configuração que vejo o SNMP não está activado nem sequer para Readonly pelo que parece-me que quem acedeu a esta configuração tinha a password de enable. As passwords apresentadas são dificeis de atacar até por brute force quanto mais por dicionarios. Se assim for é uma quebra de confinça numa pessoa e não no sistema. Como sabemos mais de 80% dos casos de hacking é efectuado por alguem de dentro... ou que já lá esteve... Alem do mais, mostrar o ficheiro de configuração de um router não significa que se entrou lá.
    XPT
    Re:A MICROSOFT É SEGURA! (Pontos:1)
    por maverick em 07-10-04 19:48 GMT (#131)
    (Utilizador Info)
    Para terminar... O sistema operativo que corre nos cisco é o IOS e é algo que corre em processadores Motorola, portanto um assembler proprio para executar nesses processadores que nada tem a ver com o assembler para x86. Não é Windows... Assim não é o Windows que está em causa mas sim o IOS da Cisco que sim, tem vunerabilidades como qualquer pedaço de software... até o linux/unix/etc... Por fim o Router mostra que foi ligado no interrupor 45 minutos antes de está configuração ser tirada. 'MSFT-web_internet uptime is 45 minutes System returned to ROM by power-on' Portanto ou isto é um ficheiro de texto que estava guardado algures e que alguem aqui publicou ou quem o tirou do router o fez nos 45 minutos seguintes depois de ter ligado o botão de 'power on'. Comentários ???
    XPT
    Re:A MICROSOFT É SEGURA! (Pontos:1)
    por maverick em 07-10-04 19:49 GMT (#132)
    (Utilizador Info)
    Para terminar... O sistema operativo que corre nos cisco é o IOS e é algo que corre em processadores Motorola, portanto um assembler proprio para executar nesses processadores que nada tem a ver com o assembler para x86. Não é Windows... Assim não é o Windows que está em causa mas sim o IOS da Cisco que sim, tem vunerabilidades como qualquer pedaço de software... até o linux/unix/etc... Por fim o Router mostra que foi ligado no interruptor 45 minutos antes de está configuração ser tirada. 'MSFT-web_internet uptime is 45 minutes System returned to ROM by power-on' Portanto ou isto é um ficheiro de texto que estava guardado algures e que alguem aqui publicou ou quem o tirou do router o fez nos 45 minutos seguintes depois de ter ligado o botão de 'power on'. Comentários ???
    XPT

     

     

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