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O Homem que inventou os jogos de video
Contribuído por AsHeS em 03-05-03 13:23
do departamento das diversões
Jogos Está na CNN/Money um artigo sobre o homem que inventou os jogos de video. Trata-se de Ralph Baer, que teve a idéia em 1951, mas que foi rejeitada pelo seu patrão. Só a 20 de Outubro de 1966 é que fez e jogou o seu primeiro jogo. Em 1972 foi lançada a primeira consola de jogos, a Odissey, que nessa altura vendeu mais de 100 mil unidades, ao preço de 100 dólares cada. Aconselho a leitura da noticia, onde podem ler algumas opiniões que Ralph Baer tece acerca dos jogos. Relativamente aos jogos violentos acha que: "The people who say that [are] the same parents who can't control their kids. I don't see eye to eye with that. It's the parent's fault. There's nothing in the bible that says 'you must play video games'. Just say no to them. Make them do their homework, then they can go outside and play."

Saudades dos Cobardes | "Winux"? PME Suites?  >

 

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Referências
  • CNN
  • CNN/Money
  • artigo
  • Ralph Baer
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    And so we meet... (Pontos:4, Interessante)
    por [Cliff] em 03-05-03 14:55 GMT (#1)
    (Utilizador Info)
    nunca imaginei q tinha saído da mente de uma pessoa apenas :) Não posso deixar de concordar com o que ele diz relativamente à violencia nos video-jogos.
    Na terra do expoente máximo da falsa moralidade ocidental (EUA), é frequente... não, é corrente(!) que os pais que não querem saber minimamente dos miúdos atacarem as industrias mais à mão sempre que surge algo relacionado com violência: seja na musica, onde é frequente atacarem o super-star M&M (TM) por causa da violência das suas letras (numa musica ele pergunta "how much damage can you do with a pen?"), jogos como o GTA3, Quakes e afins e a violência na televisão, no entanto são esses mesmos educadores que se esquecem que o moralismo começa em casa e não se devem comprar jogos GTA3 para os meninos brincarem em casa quando o jogo tem um EXPLICIT VIOLENCE escarrapachado na capa (idem para os CDs do M&M) especialmente quando os mesmos passam os dias inteiros sozinhos porque o papá e a mamã estão a ganhar a vida.
    Na última edição da Edge Magazine, um artigo do Redeye (para mim a melhor secção de qualquer publicação de video-jogos!) fala exactamente sobre isso.
    Jogos como o Medal of Honor, que não contém qualquer alusão a sangue e gore, que tenta replicar o cenário da 2a Guerra Mundial, a mais violenta de sempre, faz mais mal que bem. Os "moralistas" preferiram retirar o sangue para atingir uma audiência mais vasta, só que se esquecem de que os miudos podem ficar com a ideia de que matar não faz mal porque os bonecos apenas vão dormir.
    E voltam no nível seguinte para lhes poderem atingir em cheio no peito ou na cabeça com um tiro de caçadeira.

    Infelizmente este tipo de atitudes do papá, mamã e o all-seeing-eye, que deviam controlar este tipo de coisas, também acontece cá em Portugal com miúdos de 12 ou 13 anos a comprarem o GTA3 na Worten sem que ninguém lhes diga que não.
    Aliás, dizer não hoje em dia à criançada é coisa que fica mal, especialmente se for em público, chegando ao rídiculo do miúdo poder bater nos pais e estes impávidos apenas dizerem para o birrento ficar quieto.
    Tal como os meus pais me deram umas "nalgadas" bem assentes no rabo e aprendi com isso o que não se deve fazer, esses miúdos deviam levar pela mesma medida que uma palmada no rabo nunca fez mal a ninguém! Mesmo que seja dada pela professora da primária :-)

    Isto tudo para dizer que a culpa é 100% dos pais e não das mentes brilhantes que criam grandes jogos, que editam excelentes CDs, ou que fazem excelentes filmes - nunca eu deixaria o meu filho (que não tenho!) ver o Saving Private Ryan na SIC(k) às 5 da tarde de um Sábado.




    Nada do que foi escrito deve ser levado em consideração...
    Re:And so we meet... (Pontos:1)
    por foo em 03-05-03 15:30 GMT (#2)
    (Utilizador Info)
    nunca eu deixaria o meu filho (que não tenho!) ver o Saving Private Ryan na SIC(k) às 5 da tarde de um Sábado.

    mesmo que ele tivesse 17? %-)

    esse filme não retrata a guerra de uma forma realista? (pelo menos foi o que li na altura do filme, nunca o vi). Não sei qual o mal de um miudo de 12 anos ter uma visão mais aproximada da guerra.. Na escola também se fala da guerra, ninguém fica traumatizado por causa disso.
    Faz lembrar aqueles pais que não levam os meninos aos funerais porque é traumatizante para o menino, já dizia o outro que de pequenino é que se torce o pepino.
    Apesar disso concordo com tudo o que disseste no comentário, apenas acho que esse filme foi um mau exemplo :)

    Re:And so we meet... (Pontos:2, Esclarecedor)
    por Kmos@TNO em 03-05-03 15:54 GMT (#3)
    (Utilizador Info) http://www.Kmos.tk
    Eu apenas acho que esse tipo de filmes só fazem bem, porque ficam a saber que morre muita gente nas guerras e apanham com a realidade pelos olhos a dentro para verem que neste mundo não se pode pegar numa caçadeira, chegar lá fora e matar uns quantos como fazem muitos na américa, depois dizem que são deficientes, etc.. para escaparem, acho muito bem que seja dada a realidade aos mais novos, mas com os pais a acompanharem isso, mostrando que isto e aquilo é bom ou errado, ou faz mal ou bem.. acho que sim.. Sem mais, Kmos@PTnet...
    " I'm a lost soul in this lost world... "
    Re:And so we meet... (Pontos:1)
    por HiTek DeVil em 04-05-03 1:15 GMT (#12)
    (Utilizador Info)
    Achas que mostrar filmes daqueles às horas que mostram, é porreiro só porque mostra um filme realista? Porque faz os putos apanharem "com a realidade pelos olhos a dentro"? Rapaz, filmes porno também mostram uma realidade, mais ou menos fantasiada, mas mostram, e não estou a ver a mostrar uma k7 de porno a um puto de 5 anos.... Para mostrar que está certo ou está errado????? Ok, vamos substituir a função dos pais de transmitirem alguns valores morais, e de incutir esses valores na criança, sendo um deles ensinar o melhor que possam o que estará certo e o que estará errado, o resto aprendem eles, e vamos então substituir os pais pelos filmes.... Seja dada a realidade aos mais novos.... Por algum motivo as crianças que nascem em zonas de guerra, ou de pobreza teem algumas deficiencias a nivel emocional, quando não a outros niveis: DEIXAM DE SER CRIANÇAS ANTES DO TEMPO..... Mas ok, se um dia que tenhas filhos, e queiras "dar" a realidade aos putos, força, é contigo, só espero que não leves a mal eu dizer que darás um péssimo pai...

    HiTek DeVil
    Re:And so we meet... (Pontos:2)
    por leitao em 03-05-03 16:14 GMT (#4)
    (Utilizador Info) http://scaletrix.com/nuno/
    Na terra do expoente máximo da falsa moralidade ocidental (EUA), é frequente... não, é corrente(!) que os pais que não querem saber minimamente dos miúdos

    Define "falsa moralidade", e ja' agora "nao querem saber minimamente dos miudos" por favor.

    Se ha' coisa positiva que as sociedades ocidentais modernas (os EUA e o UK por exemplo) trouxeram, foi exactamente o acabar com as "falsas moralidades" que evoluiram no mundo ocidental "menos moderno". Coisas como os estados "nao-laicos" e a influencia da igreja. Isto so' para relembrar a forma de governo que Portugal ainda 'a uns meros 30 anos tinha.


    "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information

    Re:And so we meet... (Pontos:1)
    por [Cliff] em 03-05-03 16:51 GMT (#5)
    (Utilizador Info)
    hummm oh leitão, sabes tão bem quanto eu que a discussão que pretendes iniciar é uma que não vai levar a lado algum porque no fim eu vou continuar com a minha opinião sobre o que se passa no outro lado do Atlântico e tu vais continuar com a tua.

    É um assunto subjectivo q.b. e acho um desperdício de tempo, tanto teu quanto meu, entrar-mos nesse tipo de discussões.

    Para terminar, há 30 anos atrás, na terra das oportunidades e falsa-moralista, onde já não devia existir segregação, os descendentes de africanos não podiam frequentar certos locais públicos, certas escolas e tinham locais próprios no fundo dos autocarros.
    Enquanto isto, esses mesmos descendentes de africanos perdiam a vida numa guerra a mais de 3000km porque acreditavam que aquele país era o seu.
    Eram assim as coisas à trinta anos ;-)
    Não te preocupes em debater esta mensagem. Eu, pelo menos, não te vou responder pelo motivo apresentado acima :D


    Nada do que foi escrito deve ser levado em consideração...
    Re:And so we meet... (Pontos:2)
    por leitao em 03-05-03 19:02 GMT (#7)
    (Utilizador Info) http://scaletrix.com/nuno/
    hummm oh leitão, sabes tão bem quanto eu que a discussão que pretendes iniciar é uma que não vai levar a lado algum porque no fim eu vou continuar com a minha opinião sobre o que se passa no outro lado do Atlântico e tu vais continuar com a tua.

    Nesse caso nem vale a pena vires exprimir as tuas opinioes para aqui -- se achas que nao vale a pena discutir as coisas entao mais valia nao teres dito nada.


    "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information

    Re:And so we meet... (Pontos:1)
    por [Cliff] em 03-05-03 19:16 GMT (#8)
    (Utilizador Info)
    Já estava à espera dessa resposta. Discutir sim, quando é proveitoso. Quando não leva a lado nenhum, o melhor mesmo é ficarmos calados.


    Nada do que foi escrito deve ser levado em consideração...
    Re:And so we meet... (Pontos:1)
    por bracaman em 03-05-03 17:05 GMT (#6)
    (Utilizador Info) http://picasso.netcanvas.com/~bracaman

    Coisas como os estados "nao-laicos" e a influencia da igreja. Isto so' para relembrar a forma de governo que Portugal ainda ha' uns meros 30 anos tinha.

    Já não é a primeira vez, mas desta não escapas :)


    --
    "Muda, que quando a gente muda, o Mundo muda com a gente" -- Gabriel, o Pensador

    Re:And so we meet... (Pontos:2)
    por leitao em 03-05-03 20:02 GMT (#9)
    (Utilizador Info) http://scaletrix.com/nuno/
    Ora vai la' ver a gramatica outra vez...


    "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information

    Re:And so we meet... (Pontos:2, Informativo)
    por bracaman em 03-05-03 23:03 GMT (#10)
    (Utilizador Info) http://picasso.netcanvas.com/~bracaman
    Basicamente, o verbo haver deve ser usado em expressões que indicam tempo já passado, como por exemplo: "Isto aconteceu há vinte anos." ou " Isto so' para relembrar a forma de governo que Portugal ainda há uns meros 30 anos tinha."

    Procurei na web por sites que falassem sobre isto mas só encontrei este.

    Anyway, não tomes isto como uma das muitas provocações que te fazem, porque não é. Ah, e se estiver errado mostra-me algo onde diga que não é assim (é que sempre me ensinaram assim :))

    Cumprimentos


    --
    "Muda, que quando a gente muda, o Mundo muda com a gente" -- Gabriel, o Pensador

    Re:And so we meet... (Pontos:2)
    por cgd em 05-05-03 10:19 GMT (#14)
    (Utilizador Info)

    De facto é "há". Quando se tem dúvidas entre "à" e "há", pode-se pensar sempre em substituir o "à" por "a uma". No caso da frase em causa, ficava "a uma uns anos". Obviamente não está correcto. Por outro lado, pode-se substituir o há por "existe". No caso anterior: "existe uns anos", o que não fica tão bem, mas não está incorrecto.

    Há uns tempos escrevi uns apontamentos sobre estes assuntos na minha página. Ando para rever essa coisa desde então, mas ainda não consegui. Mesmo assim já dá para esclarecer algumas coisas (não necessariamente bem :-)


    -- carlos

    Re:And so we meet... (Pontos:2, Informativo)
    por deathontwolegs em 03-05-03 23:14 GMT (#11)
    (Utilizador Info)
    Quem precisa de ir consultar a gramatica novamente nao e' ele, mas sim tu...
    Nao sei o que te ensinaram na escola, mas o «ha' » com «h» usa-se quando podes substituir esse mesmo «ha'», que nao e' nada mais que o verbo «haver» conjugado, por uma conjugaçao no verbo existir equivalente, passo a exemplificar:

    "Isto so' para relembrar a forma de governo que Portugal ainda ha' uns meros 30 anos tinha." / "Isto so' para relembrar a forma de governo que Portugal ainda, existem uns meros 30 anos, tinha."


    My soul is painted like the wings of butterflies
    Fairy tales of yesterday will grow but never die
    I can fly - my friends

    Re:And so we meet... (Pontos:4, Informativo)
    por grumbler em 04-05-03 8:12 GMT (#13)
    (Utilizador Info)
    Correndo o risco de fugir ao tópico inicial da disucussão, não me parece que os EUA e o Reino Unido sejam exactamente os melhores exemplos relativamente a estados "não-laicos" e da separação entre estado e religião. No Reino Unido o chefe de estado é também o governador supremo da Igreja de Inglaterra. Quanto aos EUA, até recentemente o "pledge of allegiance" recitado nas escolas incluia a frase "one nation, under God, indivisible" (e a decisão tomada de retirar a frase não foi nada pacifica), isto já para não falar da referencia a deus no hino, ou da referencia "In God We Trust" existente nas notas de dolar, ou que no juramento da tomada de posse dos juizes inclui a frase "So help me God".. ou que os sucessivos presidentes dos EUA utilizam a frase "God bless America"

    --
    What, Me Worry?
    Re:And so we meet... (Pontos:1)
    por smsp em 05-05-03 15:48 GMT (#15)
    (Utilizador Info)
    Na terra do expoente máximo da falsa moralidade ocidental (EUA)
    ok, nao podia deixar de dizer isto: sempre pensei que isso fosse a frança.

    onde é frequente atacarem o super-star M&M (TM)
    ok, e isto sempre pensei que fossem os marilyn manson (uhmm.. m&m = eminem, right?), mas esse ataque vem directamente da igreja católica, nao do governo, o que é um bocado diferente, mas pior do ponto de vista do zé-little-people, ou seja: no governo, há alternativas; na igreja católica, há dogmas que serão respeitados, sempre. (esta questao dos preservativos há-de ficar na historia como uma segunda inquisiçao, acreditem em mim!)

    Isto tudo para dizer que a culpa é 100%
    totalmente em desacordo contigo! nao vejo como um pai, que tente ganhar dinheiro para sustentar o seu filho, e tenha portanto de passar 8 horas fora de casa, o pode proteger de TODOS os males que advêm do exterior! -- para alguns, existem soluções, para todos não.

    só em jeito de terminar, acho que é um bocado impossivel criar uma criança hoje como era antigamente, sem a isolar terrivelmente do mundo. é claro que há pais melhores e piores, mas ninguem nasce ensinado, e acho errada a generalizaçao.


    smsp.

    Re:And so we meet... (Pontos:2)
    por [Cliff] em 05-05-03 17:15 GMT (#16)
    (Utilizador Info)
    onde é frequente atacarem o super-star M&M (TM) ok, e isto sempre pensei que fossem os marilyn manson (uhmm.. m&m = eminem, right?), mas esse ataque vem directamente da igreja católica, nao do governo, o que é um bocado diferente, mas pior do ponto de vista do zé-little-people, ou seja: no governo, há alternativas; na igreja católica, há dogmas que serão respeitados, sempre. (esta questao dos preservativos há-de ficar na historia como uma segunda inquisiçao, acreditem em mim!)
    Os ataques de "moralismo" ao Eminem vêm de grupos de pais que acham as letras demasiado ofensivas.
    É um facto, as letras são ofensivas, mas só ouve quem quer ou quem pode.
    Realmente essa questão dos preservativos é hilariante. No séc. XXI e certas pessoas ainda têm uma opinião retrógrada sobre esse assunto. Mas se queres a minha opinião, o Papa até nem deve ser contra, tem é de fazer o papel dele.

    totalmente em desacordo contigo! nao vejo como um pai, que tente ganhar dinheiro para sustentar o seu filho, e tenha portanto de passar 8 horas fora de casa, o pode proteger de TODOS os males que advêm do exterior! -- para alguns, existem soluções, para todos não.
    Não é preciso estar sempre de olho no miúdo, basta dar-lhe umas lições de Moral em casa. Essa disciplina que todos detestávamos na Preparatória (actual C+S?) mas que olhando para o que se passa hoje em dia muita falta faz pois, ignorando o facto da religião com a qual nunca concordei, valores morais é coisa rara.
    Não quero com isto dizer que esta seja a única solução, mas a minha opinião é que educadores que passam o dia fora e chegam a casa estafados e sem paciência para incutir valores de "bem" e "mal" não se podem depois queixar que o miúdo é rebelde.
    Eu acho que se está a chegar a um nível onde as coisas têm de parar. A título de exemplo, fiquei realmente chocado com o recente caso dos dois miúdos que roubaram umas armas ao Guarda Nocturno e alvejaram uma menina de 6 anos que estava no recreio da escola. Este tipo de acontecimentos tem de ser combatido o mais rápido possível com duas medidas, uma mais severa que outra: educação séria dada pelos pais ou educadores e, claro está, a penalização de quem comete este tipo de actos pois não acredito que um adolescente de 12 anos não saiba o que está a fazer quando dispara uma arma e possa sair impune desta situação.
    Às vezes um braço de ferro é realmente necessário.


    Nada do que foi escrito deve ser levado em consideração...

     

     

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