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Tens mp3 legais, ou ilegais?
Contribuído por scorpio em 02-11-02 18:26
do departamento mp3
mpeg 1 layer 3 Anonimo Cobarde escreve "Mp3, o que é legal e o que não é legal... Vejamos... Se eu for a um desses programas P2P e saco (por ex) Slipknot - Wait and Bleed, bem pelo que saquei uma música com direitos de autor por um programa P2P é ilegal, pois não tenho o original right?
Vou ao site da roadrunners (editora dos slipknot) e saco a mesma música, da secção deles de Audio.

No meio de isto tudo... se por acaso (é mesmo por acaso) a PJ viesse ver a minha HDD, via lá o mp3 "slipknot - wait and bleed", como sabem eles se é do p2p ou se retirado do site da roadrunners? como podem eles acusar e eu defender-me?


(claro que ninguém vai acusar ninguém por 1 mp3, mas acho que dá para ver a ideia...) "

Proxies ilegais (parte II - o lado dos ISP's) | O Ogg Vorbis do vídeo.  >

 

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    DRM (Pontos:3, Informativo)
    por mvalente em 02-11-02 18:52 GMT (#2)
    (Utilizador Info) http://www.ruido-visual.pt/
    Provavelmente usando uma qualquer tecnica de Digital Rights Management.

    Especificamente, e neste caso de audio/mp3, o ficheiro "legal" pode conter tags ID3 especificas, enquanto que o "ilegal" não as conterá. Claro que se podem editar/copiar tags ID3 de um mp3 para outro. Mas para isso tens de saber quais são ou ter o ficheiro "legal"... Outra hipotese poderá ser o uso de audio watermarking, onde o ficheiro "legal" incluirá alguns "sons" (sinais ou frequencias), escondidas no meio do audio, que permitem identificar se o ficheiro que tens é o "legal" (sacado do site e contendo as tais "frequencias") ou um "ilegal".

    Cumprimentos

    Mario Valente

    Re:DRM (Pontos:2)
    por MacLeod em 02-11-02 22:08 GMT (#6)
    (Utilizador Info)
    Ou então a empresa em questão pode inventar um algoritmo qualquer (do género MD5 ou SHA1) que quando aplicado ao mp3 produziria um código único. Assim a PJ só tinha de correr um programa no mp3 (até podia ser mesmo o md5sum) para ver se o codigo condizia.
    Re:DRM (Pontos:2)
    por Cyclops em 03-11-02 3:17 GMT (#11)
    (Utilizador Info) http://www.1407.org
    E qual técnica de Digital Restrictions Management me impede de ir para a "cadeia" quando for apanhado com música em formato digital no disco e por algum acaso alguns dos cd's originais tiverem sido roubados junto com a minha mochila?
    Re:DRM (Pontos:2)
    por mvalente em 03-11-02 15:06 GMT (#12)
    (Utilizador Info) http://www.ruido-visual.pt/
    O quê, não guardas as facturas ?

    Cumprimentos

    Mario Valente

    PS - ;-)

    Re:DRM (Pontos:2)
    por mvalente em 03-11-02 15:39 GMT (#14)
    (Utilizador Info) http://www.ruido-visual.pt/
    Sim. E ?

    Cumprimentos

    Mario Valente

    not quite se (Pontos:1, Engraçado)
    por buckley em 02-11-02 19:24 GMT (#3)
    (Utilizador Info) http://www.buckley.tk
    Antes de tudo e's acusado e' por falta de gosto :)

    regards


    Early to bed and early to rise, makes a man or woman, miss out on the night life.
    Re:not quite se (Pontos:1)
    por Mulder3 em 03-11-02 17:53 GMT (#17)
    (Utilizador Info)
    Nem mais :)
    the label man, the label (Pontos:3, Informativo)
    por buckley em 02-11-02 19:29 GMT (#4)
    (Utilizador Info) http://www.buckley.tk
    Vou ao site da roadrunners (editora dos slipknot)

    So' como informacao, a editora dos slipknot chama-se "roadrunner records" (e nao roadrunners).

    but... who cares? :)

    regards


    Early to bed and early to rise, makes a man or woman, miss out on the night life.
    Re:the label man, the label (Pontos:0, Engraçado)
    por Anonimo Cobarde em 02-11-02 21:07 GMT (#5)
    Ok, ja' todos percebemos que sabes imenso de musica, now, stop it. Se tens algo de util a acrescentar 'a disucssao, feel free to jump in the wagon. Caso contrario, ta' mas e' caladinho -- no one likes a smart ass.

    Quanto 'a questao em si, acho que o que devia acontecer (se e' que nao acontece ja') e' o que o Mario disse num post mais acima, Audio watermarking. E' facil de embutir na musica, nao degrada a qualidade e permite uma identificacao clara e concisa. Best of both world. Claro que, explicar ao bronco do agente que te entra pela casa dentro e que te trata como se fosses um pedofilo assassino e nem te deixa dar o _teu_ lado da historia o que e' uma "watermark" provavelmente sera' um exercicio interessante, mas isso ja' sao contas de outro rosario :)


    Don't worry, be silly (Pontos:3, Esclarecedor)
    por jmce em 03-11-02 2:45 GMT (#10)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/

    Sou eu só a estranhar que estejamos em modo de carneirada a discutir isto na base de que se trata de um formato ilegal? Se isto está aceite, mais até nas nosssas cabeças do que na lei, algo está muito mal. Será essencialmente o mesmo que aceitarmos que a PJ entre pela nossa casa dentro a suspeitar automaticamente dos móveis metálicos, obrigando-nos a provar que são nossos só porque são metálicos, em vez de ter de ser outrém a provar que os roubámos...

    "Digital Rights Management" uma ova. Pela porta da informática estão a impingir-nos coisas que nada têm a ver com "rights", mais parecem tingidas de estado policial e, noutros assuntos mais "palpáveis" fariam bastante gente guinchar bem alto.

    Que algumas chusmas de políticos sejam "info-excluídos" (para não mencionar os corruptos) q.b. para se deixarem manipular de forma a colocar estas obscenidades em lei, nem surpreende muito. Surpreende muito mais que criaturas educadas (enfim, pelo menos do ponto de vista técnico) e com capacidade de perceber o que se está a passar se portem como se tivessem palas nos olhos e ainda baixem as calças a pedir mais.

    Vá, procurem lá esses recibos das mesinhas de cabeceira e colem-nos nelas antes de a PJ chegar (se tiverem licença de posse de mesinha de cabeceira). É que uma política realista de Propriedade Mobiliária só se consegue com um bom sistema de Furniture Rights Management.

    Re:Don't worry, be silly (Pontos:3, Esclarecedor)
    por mvalente em 03-11-02 15:33 GMT (#13)
    (Utilizador Info) http://www.ruido-visual.pt/
    Sou eu só a estranhar que estejamos em modo de carneirada a discutir isto na base de que se trata de um formato ilegal?
    [...]
    Surpreende muito mais que criaturas educadas (enfim, pelo menos do ponto de vista técnico) e com capacidade de perceber o que se está a passar se portem como se tivessem palas nos olhos e ainda baixem as calças a pedir mais.

    Nao sei se reparaste que usei sempre legal/ilegal entre aspas. O meu post sobre DRM não foi feito com apoio (ou nao), implicito ou explicito, das tecnologias de DRM; foi feito a titulo informativo.

    Alias, nao sei bem que posicao tenho em relacao a este assunto: em alguns pontos acho que os defensores dos direitos de autor têm razao; em relação a outros pontos acho que não. Sou sincero, não sei; não decidi; não tenho certezas.

    Mas sei uma coisa: se por um lado não me interessa ter a PJ a entrar-me pela casa dentro sob suspeita de detençao de mp3 "ilegais", por outro não estou definitivamente interessado num colectivista "free for all" (e sim, já sei, a Ayn Rand é redutora) onde a propriedade (intelectual ou não) não existe e ficamos reduzidos a uma "tragedy of the commons" onde se calhar o unico mp3 que sobraria para partilhar seria a "Internacional Socialista".

    Não será alias de estranhar que os mp3 que temos para partilhar nas redes P2P venham de paises onde essas "restricoes aos direitos" existem; é curioso que não se vejam muitos MP3 vindos de países que têm ou tiveram essa "liberdade" (ie inexistencia de direitos de autor) como a Uniao Sovietica ou a China...

    Em suma: fico tão preocupado com os malucos das editoras, que até achariam boa ideia impedir as pessoas de ir mijar nos intervalos dos filmes porque têm obrigação de ver os anuncios, como com os "extremistas" do "information wants to be free" (been there, done that, got the t-shirt) que, em qualquer menção a "direitos de autor" e "propriedade", saltam dos cantos, quais Ches Guevaras da era digital, a gritar "PJ", "estado policial", "chusmas de politicos" (e a inevitavel insinuacao sobre corrupcao), "ovas" e "baixar calças".

    Cumprimentos

    Mario Valente

    Re:Don't worry, be silly (Pontos:3, Interessante)
    por jmce em 03-11-02 21:52 GMT (#18)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/

    Leste o que eu escrevi ou leste o que te apeteceu? É bem possível que eu não tenha mais certezas sobre o assunto do que tu; a minha posição neste momento pode talvez descrever-se como estando bastante próxima da do Lessig, que talvez não vejas como extremista. Aliás ele critica alguns dos mais primários da "information wants to be free" por estarem (paradoxalmente?) a ignorar alegremente a evolução legislativa com uma esperança ingénua de que a tecnologia há-de sempre conseguir "dar a volta".

    Se tu lesses o que escrevi, percebias que falei de formatos. Condenar primariamente formatos (e aceitar que assim seja) é imbecil, é validar o simplismo querido a tantos jornalistas. O que em cada caso se faz com os formatos é outra questão. Um MP3 pode ser obtido ilegalmente como uma cadeira pode ser obtida ilegalmente, mas há cadeiras e ficheiros MP3 cuja posse é perfeitamente legal. Que haja uma muito maior proporção de obtenção ilegal em ficheiros MP3 do que em cadeiras não pode justificar um comportamento bronco nem de legisladores nem de forças policiais, e muito menos de gente que devia ser esperta q.b. para não deixar reformular os termos da conversa de acordo com outros interesses.

    Mas se vamos para o nível de dizer-mal-porque-sim também posso brincar.

    been there, done that, got the t-shirt

    Então não finjas que não cresceste. Não tenho o hábito de comprar acriticamente pacotes ideológicos pré-mastigados tipo "Che Guevara" ou qualquer outro. Nem os que ridicularizas nem os que pões no altar. Da PJ falavam os outros comentários, pelo que não devias estar à espera que eu falasse da GNR. Na legislação assina o poder político, pelo que não te devias admirar que fosse referido. Da corrupção, nunca afirmei estar em TODO o lado, mas se achas que vale o extremo oposto de não existir, vi uns óculos com lentes cor-de-rosa em formato de coração de que devias gostar. Das tuas calças sabes tu, e se viste um primário "information wants be free" na minha mensagem o problema deve ser mais veres o que te apetece ver para poderes dizer mal.

    Quanto à papagueada dos commons, essa sim já parece mais um pacote tipo "Che Guevara". Já deves ter passado a fase tão típica da juventude actual em que cada um vai à prateleira dos livros de divulgação e escolhe (por exemplo) passar a usar boina revolucionária e cachecol (não vá o capitalismo neo-liberal destruir a classe operária) ou passar a mostrar gráficos com um par de rectas e brincar aos economistas (não vá uma miragem socialista e colectivista destruir a economia). Ou então mastiga-se uns livros da Gradiva e desata-se a comentar mecânica quântica.

    Enfim, talvez cada fórum tenha os comentários sobre commons que merece...

    Re:Don't worry, be silly (Pontos:2)
    por mvalente em 04-11-02 8:08 GMT (#21)
    (Utilizador Info) http://www.ruido-visual.pt/
    Que haja uma muito maior proporção de obtenção ilegal em ficheiros MP3 do que em cadeiras não pode justificar um comportamento bronco nem de legisladores nem de forças policiais,

    Estás a dizer então que "uma maior proporção de condutores na estrada alcoolizados do que condutores na estrada sem pernas e sem braços" não justifica um comportamento mais "activo" dos legisladores e das forças policiais sobre os "condutores alcoolizados" ? É isso ? E que o que devia existir era uma lei igual para os "condutores alcoolizados" e para os "sem pernas e sem braços" ? Das duas uma: ou os "sem pernas e sem braços" estavam lixados ou entao eram um festim para os "alcoolizados".

    Espero que o lirismo patente só tenha objectivos argumentativos e não seja real; acho que és bem mais realista do que isso.

    É evidente que essa pseudo igualdade legal não existe, nem nunca existiu e nunca existirá. A lei tem necessariamente de acompanhar os fenomenos sociais na medida da sua proporção. Copiaram-se alegremente mp3 até aparecer o Napster; conduziu-se alegremente alcoolizado até o fenomeno ultrapassar os limites do razoavel; ninguem falou de GPL, DRM e quejandos até a Internet potenciar e massificar todas essas questoes; os offshore foram aceitaveis até se tornarem acessiveis ao cidadao comum. Portanto é natural que os mp3 (ou os divx ou seja lá que formato for) estejam agora no centro das atenções. Querer que a eles se aplique a mesma lei que às mesinhas de cabeceira, sem reconhecer as caracteristicas particulares que essa "propriedade" tem e sem reconhecer a dimensao do fenomeno, pode não ser lirico mas é no minimo simplista.

    Cumprimentos

    Mario Valente

    Re:Don't worry, be silly (Pontos:3, Interessante)
    por jmce em 04-11-02 15:55 GMT (#24)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/

    Continuas sem perceber o que quis dizer. Longe de mim defender que a atenção dada pela legislação às questões deve ser ortogonal ao grau que os problemas atingem, mas há algumas fronteiras básicas que a legislação deve respeitar, e era dessas fronteiras que eu falava.

    A questão não é o MP3 e afins estarem no centro das atenções e obterem por isso um comportamento mais "activo" dos legisladores. A questão é a elaboração das leis e a sua aplicação terem de ser feitas de forma racional e não descer ao nível superficial ou mesmo histérico da conversa de café, da croniqueta de jornalista desinformado ou do linchamento popular. É também para isso que tendemos a prezar os edifícios legais em vez de uma situação pura do género "cada um por si e que vença o mais forte".

    Caricaturando e com o devido respeito pela diferença de escala, acaba por ser formalmente tão imbecil ilegalizar formatos de forma simplista (dando uma reviravolta legal que lixa mais quem menos problemas causa enquanto os "espertos" mudam uns bits e chamam NQ4 ou OR5 ao formato resultante) como reduzir automaticamente os direitos civis de muçulmanos barbudos.

    A ideia é precisamente combater o simplismo. Com simplismo facilmente se olha para a Constituição e se risca uma data de princípios de base "porque assim dava para resolver uma data de problemas". Sempre que isso aconteceu os resultados não foram muito "fascinantes".

    Mas com a minha falta de jeito ainda não devo ter conseguido explicar... (e ainda por cima falei de violações de constituição, logo isto não deve ter passado de um apelo "esquerdista" à histeria simplória, etc etc...).

    Re:Don't worry, be silly (Pontos:2)
    por jmce em 03-11-02 22:05 GMT (#20)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/
    ... mas já que levantas a questão do "free for all" (que eu nem tinha tocado, por mais que te tivesse parecido), seria interessante comentares a "tragedy of the commons" da civilização ocidental antes da chegada da legislação sobre direitos de autor... O que é que teremos perdido? Séculos de oportunidades de legado artístico e cultural? Algumas boys bands? Pelo teu alarmismo só nos teria chegado uma compilação de equivalentes eclesiásticos da "Internacional", hmmm? Quem é que tem certezas, mesmo?
    Re:Don't worry, be silly (Pontos:3, Interessante)
    por mvalente em 03-11-02 15:49 GMT (#15)
    (Utilizador Info) http://www.ruido-visual.pt/
    Apenas mais uma achega: a tua analogia das "mesinhas de cabeceira", embora muito engraçada, está errada (como tu muito bem sabes) e está no busilis da questao.

    É que enquanto a propriedade de uma mesinha de cabeceira é bem definida porque só há uma (não a podes duplicar e distribuir), o problema da "propriedade digital" ou "intelectual" é precisamente a possibilidade da sua reproducao. E é essa reprodutividade que nos coloca (à Humanidade) novos problemas e a procura de novas soluções, seja por via de soluções tecnologicas (ie DRM), certas ou erradas, ou por vias legais (eg inversao do onus da prova), certas ou erradas.

    Chegar às soluções optimas é uma questao de tentativas e erros, caminho no qual não ajudam os extremistas nem de um lado nem do outro.

    Cumprimentos

    Mario Valente

    Re:Don't worry, be silly (Pontos:2)
    por jmce em 03-11-02 21:55 GMT (#19)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/
    E ainda menos os extremistas de lado nenhum.
    Copywrong e soluções óptimas... (Pontos:2)
    por joaobranco em 04-11-02 9:29 GMT (#22)
    (Utilizador Info)
    Chegar às soluções optimas é uma questao de tentativas e erros, caminho no qual não ajudam os extremistas nem de um lado nem do outro.

    Na realidade o que deve ser pretendido não é a solução óptima (que provavelmente não existe), mas sim soluções aceitáveis para ambos os lados. Como em qualquer problema em que existem vários objectivos, muito provavelmente a solução ideal estará fora da região admissível...

    Essa é a questão, às alterações tecnológicas que tem alterado o balanço de poder entre consumidores e produtores em favor dos primeiros tem se respondido com produção legislativa complementada com medidas tecnológicas a favor dos segundos, o que pareceria intuitivamente correcto....

    Simplesmente as "correções" pretendidas pela industria vão bastante além do "status quo" anterior, criminalizando muitas actividades que estavam em zonas não penalizadas anteriormente. Ao mesmo tempo, os consumidores, ao ter conhecimento mais aprofundado do assunto, podem decidir que pretendem um acordo que lhes seja mais favorável. É preciso notar que o "direito de cópia" (mais concretamente deveria ser chamado de direito de impedir a cópia) é um acordo entre os produtores e consumidores, a concessão de um monopólio limitado no tempo como incentivo para a produção desse tipo de bens.

    Agora, essa "propriedade intelectual" (mais ainda que qualquer outra conceito de propriedade) é uma criação social, e os produtores (ou melhor, as empresas que ganham dinheiro com a produção e distribuição) querem trabalhar como se ele fosse absoluto e ilimitado, e mais ainda como se ele devesse ultrapassar todas as outras características da sociedade. É compreensivel da sua parte (é o seu papel), o que já não é compreensível é que devido ao seu papel de controlo da discussão pública tenha conseguido passar um conjunto de legislação bastante daninha (e se prepare para fazer mais) sem os lesgiladores tomarem em atenção o outro lado...

    Cumps, JB

    Hackaram-me o PC... (Pontos:2)
    por jazzy em 04-11-02 12:32 GMT (#23)
    (Utilizador Info) http://www.gildot.org
    ... e puseram-me cá uns ficheiros que acabavam em .mp3. Eu nem sei para que servem esses ficheiros... É que, não sei se tá a ver, Sr. Agente, eu até percebo um bocadito de Word - veja bem que sei fazer negrito e itálico, mas tirando isso, o Word, tá a ver, não percebo nada...

    Hmmm... disse Word, não foi? E a licença do Office, pode-ma mostrar?


    Jazzy
    Só que... (Pontos:1)
    por JohnnyBigodes em 04-11-02 22:13 GMT (#26)
    (Utilizador Info)
    coloca-se aqui uma questão. Imaginando a tal situação hipotética em que sacavas ilegalmente a música e depois a compravas num site (ficando com 2 MP3s da mesma música, apesar de não serem idênticos), o primeiro MP3 que tiraste deixa de ser ilegal a partir do momento em que o compras. Isto pelo menos de acordo com as leis (por quanto tempo?) correntes de "fair use". Podes muito bem fazer cópias daquilo que compras, portanto comprando o MP3 no site, deixas de estar a cometer uma ilegalidade. Of course, IANAL...
    E partilhar???? (Pontos:1)
    por caco em 05-11-02 15:39 GMT (#27)
    (Utilizador Info) http://www.cacopinto.com
    E qual o enquadramento legal para a partilha em site pessoal de MP3 obtidos via P2P sem fins lucrativos????? Alguém sabe?
    Re:log? (Pontos:1)
    por taf em 03-11-02 16:56 GMT (#16)
    (Utilizador Info)
    Convém notar que pela lei Portuguesa, NÃO deves ter mp3 que n tenhas o original, MAS NÃO proibe essas cópias ( do género das cassetes de musica que toda a gente copiou há uns anos... )

    Agora, NÃO deves , NÃO PODES , E VAIS DENTRO se venderes essas cópias sem pagares os respectvos direitos.

    Os americanos aqui piam baixinho...

     

     

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