Pois é. Ao menos, lá admitiram que o Linux, ou Unix em geral, não é assim tão mesquinho como sempre o pintaram até agora.
E quanto à questão de a Micro$oft ter então decidido "atacar" o Linux, acho que não é nada de novo. O que é que tem feito até agora?
Tudo bem que digam que não ligaram ao assunto até agora, mas então para que eram as diversas saídas para a imprensa com certas declarações a "deitar abaixo" o Linux, e com benchmarks "sólidas" entre os produtos de ambos os SO's?
O que deve preocupar, isso sim, são as políticas futuras desta empresa no que respeita a campanhas de promoção -leia-se lavagem ao cérebro- a utilizadores e principalmente futuros utilizadores de SO's, directores de sistemas e responsáveis de redes e comunicações.
Sinceramente, acho que quem já utiliza o Linux não vai de certeza mudar de cavalo para burro, mas aqueles que começam a ter os primeiros contactos com computadores e afins podem ser viciados ou levados a só utilizarem um ambiente familiar que desde sempre utilizaram desde a escola ( lembro que a Micro$oft tem uma política parecida em prática, onde tem protocolos com escolas, ministérios ou lá quais sejam as entidades que supervisionam e administram os procedimentos, aplicações e software em geral a utilizar nos computadores disponíveis nas escolas do nosso país ). Podem ser tomadas atitudes por parte desta mesma empresa do tipo: "Sim senhores, oferecemos-vos este pacote de sofware a preço especial, e a suposta assistência técnica, SE formos exclusivos!". Com isto é que é preciso ter cuidado! Quanto à questão da Micro$oft estar a contratar programadores Linux para o seu departamento de SO, só espero que os deixem actuar livremente, principalmente na proposta de "novas" implementações de alguns blocos dos SO's deles já existentes, em vez de os obrigarem a seguir as mesmas directivas do tudo-ao-molho-e-efé-em-Deus-que-o-que-interessa-é-fazer-dinheiro. Resumindo: "No, Mr. Ballmer. It's time to face the truth. You cannot kill or buy something that is free."
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