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Napster a Vingança...
Contribuído por chbm em 26-04-00 9:29
do departamento gnutella-?
mpeg 1 layer 3 |The-Crow| escreve "Depois de ter sido processada pelos Metallica e outras bandas, depois da Universidade da California não ter bloqueado o acesso dos seus alunos ao Napster (a Universidade da California foi processada conjuntamente com a Napster Inc.), eis que a Napster Inc. ataca todos aqueles que querem impedir o seu desenvolvimento, segundo o The Los Angeles Times a empresa detentora das patentes do Napster vai patrocinar a Tour dos Limp Bizkit que irá começar em Julho "limpdependence month" o acordo está estimado em $2-million USD. Mais um balde de agua bem FRIA naqueles que querem impedir o acesso á musica. O que acham disto? Será que a Napster Inc. deve continuar com estas acções de promoção, ou por outro lado os Big Brothers irão levar sempre a melhor? "

Bell Labs disponibiliza LibSafe para linux | Saiu o Samba 2.07  >

 

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Referências
  • |The-Crow|
  • The Los Angeles Times
  • Mais acerca mpeg 1 layer 3
  • Também por chbm
  • Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário.
    Acesso à música (Pontos:1, Esclarecedor)
    por BlueNote em 26-04-00 11:20 GMT (#1)
    (Utilizador Info)
    Confesso que tenho dificuldade em compreender a defesa deste tipo de processos para aceder à música. A música é o fruto do trabalho dos... músicos! Compositores e interpretes que merecem ser pagos pelo usufruto do seu trabalho. Se esse mecanismo desaparecer não se fará mais música, a não ser karaokes e artistas de rua com o chapéu estendido para apanhar moedas atiradas por transeuntes amadores das artes... É certo que a parte de leão nos lucros vai para as editoras e distribuidoras discográficas e não para os artistas que são a parte mais fraca no processo, até porque o paradigma económico actual leva a que, em todas as actividades, a força resida essencialmente na distribuição e não na produção; mas ao distribuir cópias "piratas" em mp3 ou outros meios (cd-r, cassete...) os maiores lesadas são, ao fim e ao cabo, os artistas. Claro que como já foi referido noutro thread, há um meio muito expedito de acabar com toda a pirataria: baixar os preços dos cd, que estão inflacionados devido à cupidez das distribuidoras. Toda a gente prefere ter um cd em casa do que um disco cheio de mp3 que podem ir ao ar quando se tem de fazer um format ou se apanha um vírus, ou do que um cd-r que se degrada facilmente. Do ponto de vista legal, se os utilizadores do napster trocarem apenas mp3 gravados a partir dos cd que têm em casa sem cobrarem nada, não sei se se pode considerar comercialização ilegal... de qualquer modo, eles estão a lezar os artistas que produziram a obra que tanto admiram, ao ponto de terem copiado para mp3... a prazo os seu ídolos podem ficar desempegados ;)
    Re:Acesso à música (Pontos:2)
    por nuno em 26-04-00 11:45 GMT (#3)
    (Utilizador Info)
    Acho que os maiores lesados são as "distribuidoras" mas mais por falta de visão. Os artistas protestam porque as editoras lhe disseram para fazer. Quem anda a processar tudo e todos é mais uma associação de distribuidoras e não uma associação de artistas/autores. Do ponto de vista do artista tem vantagens: um consumidor compra mais depressa um cd com dois ou três tracks que ouviu na rádio, na televisão ou através de um mp3 do que um cd de algo que nunca ouviu. Mas para as distribuidoras o facto da compra ser mais seleccionada implica (na cabeça deles) uma quebra de vendas. Humm... mentira! Para as distribuidoras o problema é mesmo o facto de não poderem cobrar de forma eficiente o mp3. Deviam querer fazer do mp3 o mesmo que fizeram com o dvd. Mas nem ao ponto em que chegou o dvd hoje em dia lhes serviu para aprenderem. Engraçado como nunca se lembraram de cobrar as cópias em K7 de um disco (vinil/cd) :)).
    Re:Acesso à música (Pontos:0)
    por Anonimo Cobarde em 26-04-00 16:17 GMT (#8)
    Sinceramente nao sei como é que ainda nao te convidaram a ti ou a outro profeta para dirigir uma editora discografica.
    Sabes tanto do mercado... tens tantas certezas de como isto devia funcionar. Nao sei o que é que andam lá os outros TODOS a fazer à anos. Que valor que se está a perder.
    Re:Acesso à música (Pontos:1)
    por |The-Crow| em 26-04-00 14:14 GMT (#5)
    (Utilizador Info) http://impulsive.angelsp.net
    Caro BlueNote não são os artistas que processam e que apoiam isto ou aquilo, por trás deles tá uma "mákina de money" os Big Brothers as Editoras que, é certo que se ninguem comprar os discos os artistas ficam no desemprego, mas calma não é nada disso que queremos fazer, o MP3 é mais do que um formato de música, é uma oportunidade de ouro para as editoras fazerem dinheiro e os artistas ficarem mais ricos, mas actualmente as editoras não estão viradas para o MP3. Elas em vez de meterem processos a torto e a direito deviam estar mais preocupadas com a evolução tecnologica, e aproveitar a Internet e o formato MP3 para divulgar os seus artistas e vender mais discos, sim porque o utilizador se poder sacar uma ou duas músicas do artista e verificar que são fixes, então pode comprar o CD, DVD, Vinil ... É certo que perderão clientes, mas o MP3 é um balde de água bem fria numa politica economica em que todos pensam em ganhar dinheiro e não se preocupam com a qualidade do artista querem é vender, se o artista é apenas mais um artista o user ao ouvir a musica não irá comprar o disco é lógico, logo o MP3 vem a benificiar a qualidade da música que se faz actualmente.
    Enfim um sem numero de probabilidades que se pode tirar do MP3.


    ~ |The-Crow|
    Re:Acesso à música (Pontos:1)
    por BlueNote em 26-04-00 19:59 GMT (#13)
    (Utilizador Info)
    Se bem entendo o teu ponto de vista, achas que o mp3 pode representar para a cena musical actual o papel que anteriormente era ocupado pelos singles, ou seja, um primeiro contacto com uma determinada obra musical através de um tema mais conhecido para levar à audição nas discotecas e audiotecas de toda a obra com a eventual compra final do disco (cd, vinil, whatever...). Acho que é um ponto de vista muito válido, mas não sei até que ponto as pessoas e o mercado estão preparados para esse salto, especialmente se isso significar que esses mp3/"singles" não vão ser pagos. Aliás, da maneira que actualmente se consome música, i.e. através de "hits" rádio e mtv que passam até à náusea, há mesmo o risco de que os ouvintes passem a contentar-se apenas com esses "hits" e nunca queiram ir à descoberta do resto, que muitas vezes é bem melhor... mas isso é outra história...
    ??? (Pontos:0, Despropositado)
    por fog em 26-04-00 11:39 GMT (#2)
    (Utilizador Info) http://www.fog.nu/
    Há aqui qualquer coisa que me escapa !!
    Para se vingar dos Metallica resolvem apoiar os Limp Bizkit, o que irá ser a seguir os Napalm Death, os Slayer, os Sepultura.
    Ou irá ser a Rute Marlene e os Excesso.
    Rute Marlene e Excesso (Pontos:2)
    por nuno em 26-04-00 11:49 GMT (#4)
    (Utilizador Info)
    Dois bons exemplos de quais as distribuidoras não se devem importar que existam mp3 ;)) Talvez porque o público-alvo prefere CDs em vez de mp3 ;))
    Re:Rute Marlene e Excesso (Pontos:1)
    por spyder em 26-04-00 14:24 GMT (#6)
    (Utilizador Info)
    Acho q o publico-alvo nao sabe sequer o que e' um MP3 :-) Ou entao acham que e' um modelo de aparelhagem.
    Re:Rute Marlene e Excesso (Pontos:1)
    por fog em 26-04-00 15:15 GMT (#7)
    (Utilizador Info) http://www.fog.nu/
    > o público-alvo prefere CDs

    Acho que o publico alvo prefere é a cassete pirata :)
    Roubos (Pontos:1)
    por Gamito em 26-04-00 16:47 GMT (#9)
    (Utilizador Info) http://www.igloo.poli.org
    Viva!

    Eu confesso que por mais que me esforce, não consigo perceber a pressa e a verborreia com que hoje em dia se ataca quem quer defender os seus mais do que legítimos direitos de autor. E no GilDot sofre-se um bocado deste mal.
    Eu toco guitarra há quase 20 anos, suei as estopinhas no Conservatório e sei o que custa. E no meu caso, nem sequer nunca compus nada.
    As pessoas têm que se mentalizar de que o trabalho de autor tem que ser respeitado (leia-se pago). Esta nova geração (rasca?) é que tem muita dificuldade em compreender certos conceitos e o dos direitos de autor é um deles.

    Eu não vejo qualquer diferença entre copiar um CD de música em casa e chegar ao salário de qualquer trabalhador e sacar-lhe do envelope 3 ou 4 contos. É a mesma coisa.

    Um músico ou um escritor, vivem do seu acto de criação e esse deve ser ferozmente protegido, porque se não fosse, há muito que não havia música nem livros nem filmes.
    Não vale a pena virem-me falar de editoras que são isto ou aquilo. Quem sofre mais com a pirataria é sempre o autor. As editoras safam-se sempre.

    Imaginem o caso do nosso mercado discográfico: aqui, uma diferença de 2 ou 3 mil discos a mais ou a menos, é a diferença entre voltarmos a ter um novo disco do mesmo autor ou não. Aqui é que está outra questão: os ouvintes/leitores/etc... também são prejudicados.

    Autêntico escândalo, muito pior do que esta história dos Metallica, foi o fecho à força da OLGA. Para quem não sabe, a OLGA - OnLine Guitar Archive - é(ra) uma base de dados que continha milhares e milhares de partituras para guitarra de tudo quanto é cantor e grupo novo ou velho. Vivia da contribuição generosa e desinteressada de todos aueles que quisessem contribuir com uma músiquinha. Foi fechada por alguém que se achou guardião da moral dos direitos de autor e que aí sim prejudicaram tudo e todos. Para mim, com a morte da OLGA, morreu um pouco do espírito livre da Internet. Restam hoje meia-dúzia de mirrors meio escondidos :-) Mesmo um que havia na Universidade de Aveiro, fechou há cerca de um ano.

    Toda esta história faz-me lembrar a questão do software da Microsoft.
    Toda a gente diz que os preços são um roubo. E é verdade. mas qual é o problema? A Microsoft está no seu mais do que legítimo direito de pedir o que quiser pelo produto que fabrica. Eu é que também estou no meu mais do que legítimo direito de não lho comprar. Mas também não o pirateio. Comprei uma vez uma licença de estudante do NT4 por meia-dúzia de contos e chega-me para software da Microsoft. Para o resto, uso a concorrência.
    Exemplo: noutro dia vi numa grande loja de software, que no 1º lugar do top das vendas estava a edição do MS Office para estudantes, por cerca de 27 000$00. O Corel 9, que é IMHO superior, também tem uma licença para estudantes, que fica abaixo dos 10 contos. Só é burro quem quer. Isto para não falar no StarOffice.

    Cumprimentos,
    Mário Gamito
    Re:Roubos (Pontos:1)
    por Gimp em 26-04-00 17:49 GMT (#11)
    (Utilizador Info)
    Seja grupo novo ou velho, seja cantor novo ou velho, a criaçao de uma letra carece de propriedade intelectual? Não me parece...Ou é diferente de copiar uma(s) música(s)? Se concorda com esta última afirmação, o Gamito está a dar uma no cravo...(atenção. SÓ se concordar).
    "I Kiss You!", says Mahir.
    Re:Roubos (Pontos:1)
    por Gamito em 26-04-00 21:01 GMT (#17)
    (Utilizador Info) http://www.igloo.poli.org
    Viva!

    Uma letra de uma canção torna-se pública com a respectiva divulgação nos media.
    Quanto ao resto, não era a música em si, mas os acordes das músicas para serem tocadas na guitarra. Eu, por exemplo, "saco" os acordes das músicas, mesmo sem querer, só de as ouvir no rádio. Não estou a roubar nada ao autor se estiver na minha casinha a tocar uma músiquita com a minha guitarra para o meu filho, certo?

    Já agora, não são só os direitos de autor que os autores perdem. Também há a questão dos lucros cessantes.

    Cumprimentos,
    Mário Gamito
    Re:Roubos (Pontos:1)
    por Gimp em 26-04-00 22:09 GMT (#19)
    (Utilizador Info)
    Viva Gamito:)! entao a letras passam a dominio publico ao serem publicadas nos media? ummm, nao sei, ponha-se o caso dos livros. Posso estar muito enganado mas nos cd's nao vem que copia de qq forma so com autorizaçao de quem de direito? A autorizaçao e dada as publicaçoes e nao a terceiros. Quanto ao tocar a musica para os filhos, bem, o que se esta a ensinar e plagio ehehehe, o que pode incentivar a pirataria(tipo, e fixe vou copiar para cd). So para terminar. Este assunto faz-me lembrar a questao das patentes...
    "I Kiss You!", says Mahir.
    Re:Roubos (Pontos:1)
    por Gamito em 26-04-00 23:27 GMT (#20)
    (Utilizador Info) http://www.igloo.poli.org
    Viva!

    Eu disse "domínio público" como quem diz "conhecimento público" e não propriedade pública.

    Cumprimentos,
    Mário Gamito
    Re: Roubos (Pontos:1)
    por |The-Crow| em 26-04-00 18:53 GMT (#12)
    (Utilizador Info) http://impulsive.angelsp.net
    Bom ponto de vista o teu Gamito, mas...

    >Eu confesso que por mais que me esforce, não consigo perceber
    >a pressa e a verborreia com que hoje em dia se ataca quem quer
    >defender os seus mais do que legítimos direitos de autor.

    Ninguém está a meter isso em causa, os direitos de autor são tudo, num mercado cada vez mais comercial em que as leis são ditadas pelas bolsas e pelo capital, os direitos de autor são a unica defesa que os artistas têm. Mais uma vez não é isso que está em causa, é certo que trocar musicas online através do Napster, Gnutella, CuteMx... não é a maneira mais ortodoxa de proteger esses mesmos direitos :)

    Mas o que está em causa neste circo do MP3 é a hipocrisia das editoras é isso e nada mais, como referiste e muito bem "Quem sofre mais com a pirataria é sempre o autor. As editoras safam-se sempre.", é certo, pois as editoras contentam-se com pouco (not), as editoras podiam de uma vez por todas acabar com este circo, se determinasem planos de acção para entrarem no mercado do MP3, em vez de proibirem, juntam-se (é e será sempre impossivél as editoras fazerem frente á força do MP3 na Internet), e assim estão a criar mais emprego, mais qualidade, melhores serviços, preços mais baixos, mais procura e mais oportuninades para os artistas laçarem mais e melhores discos. Todos podemos beneficiar com isto.

    O que a Napster Inc. está a fazer neste momento? A Napster está a revolucionar pois está a "dar estaladas" nessas mesmas editoras que se acomodaram á sombra da bananeira e ficam ali a ganhar rios e rios de dinheiro e o mercado não evolui, os preços dos cd's não baixam, o utilizador perde!

    As editoras estão contra a Napster Inc. pois estão a perder dinheiro e em vez de dinamizarem, não, estão a meter processos atrás de processos (nota: os artistas não processam a Napster, mas sim as suas editoras, que usam o nome do artista para dar mais enfase ao processo, alguns artistas até estão ao lado da Napster Inc.).

    É certo que a Napster Inc. tb está a ganhar bastante dinheiro, dinheiro que as editoras querem, mas mesmo que conseguisem bloquear o Napster (not), a saga dos MP3's nunca irá acabar, pois Gnutella e outros projectos GNU/GPL estarão sempre em desenvolvimento e sairão vencedores desta batalha.

    Tudo isto para dizer que a culpa do estado das coisas é das editoras e unicamente das editoras, pois estas deviam dinamizar!

    Não é querer dinamizar e pronto já está, leva o seu tempo é certo, mas o CD não bateu a K7 de um dia para o outro... :)

    PS: OLGA lives forever :) heheh
    PS2: Espero ter sido esclarecedor, sorry for the gaps, tou escrevendo sem atençãu :)


    ~ |The-Crow|
    Re: Roubos (Pontos:1)
    por Gamito em 26-04-00 21:14 GMT (#18)
    (Utilizador Info) http://www.igloo.poli.org
    Viva!

    |The-Crow| escreveu e eu ponho os bolds:

    "Ninguém está a meter isso em causa, os direitos de autor são tudo, num mercado cada vez mais comercial em que as leis são ditadas pelas bolsas e pelo capital, os direitos de autor são a unica defesa que os artistas têm. Mais uma vez não é isso que está em causa, é certo que trocar musicas online através do Napster, Gnutella, CuteMx... não é a maneira mais ortodoxa de proteger esses mesmos direitos :)"

    Afinal, estamos de acordo. O que me custa por vezes, é ver putos (e outros menos putos) que pirateiam tudo e mais alguma coisa, sem sequer terem a noção de que estão a roubar algo que não lhes pertence.

    Cumprimentos,
    Mário Gamito
    Re:Roubos [sobre os MetallicA e não só] (Pontos:2)
    por chbm em 26-04-00 20:52 GMT (#14)
    (Utilizador Info) http://chbm.nu/
    Só compra quem. Se achar que o preço não é justo ligo o rádio e espero que passe.
    Agora sobre os Metallica em particular. Estes senhores fizeram carreira à custa do napster que havia na altura, a bela k7. Eles não passavam na rádio, não passavam na TV, não passavam na MTV. Como é que ficaram conhecidos ? À custa das k7 piratas que passavam de mão em mão e dos bootlegs dos concertos. Agora dizem que ficam chocados com andarem a trocar a "arte" deles como comodities. E o que é que eles fazem ?
    Realmente o Master of Puppets foi há muito tempo ...

    Além do OLGA havia também um site só de letras que teve o mesmo fim, foi fechado pelas RIAAs do mundo. Apesar de acreditar no (c) e nos direitos dos autores não acredito nos direitos das RIAAs.
    Re:Roubos [sobre os MetallicA e não só] (Pontos:1)
    por Gamito em 26-04-00 20:55 GMT (#16)
    (Utilizador Info) http://www.igloo.poli.org
    Viva!

    Certo chbm!
    O meu artigo não pretendia ser sobre a questão dos Metallica em particular, que de resto, nem conheço em pormenor.

    Cumprimentos,
    Mário Gamito
    NO REMORSE (Pontos:1)
    por fog em 27-04-00 9:19 GMT (#21)
    (Utilizador Info) http://www.fog.nu/
    No mercy for what we are doing
    No thought to even what we have done
    We don't need to feel the sorrow
    No remorse for the helpless one


    War without end
    No remorse No repent
    We don't care what it meant
    Another day Another death
    Another sorrow Another breath

    --Metallica (olga.imedia.com.pl)

    Um outro ponto de vista... (Pontos:1)
    por daniel em 26-04-00 17:25 GMT (#10)
    (Utilizador Info)
    Vivam!

    Eu tambem, como autor de muita coisa, sou dos que da' valor ao direito de autor, mas neste grande negocio da musica, vinha so apresentar uma versao ligeiramente diferente dos factos. Se o que vemos sao as grandes empresas distribuidores a andarem atras dos "napsters", e' porque sao mesmo elas as mais "atingidas" com isto. Eu sou a favor do "movimento de independentizacao" dos MP3, principalmente porque sei bem que no negocio de uma venda de um CD por 3.5 contos, a percentagem que chega ao(s) autor(es) e' irrisoria!

    O grande ganho dos ditos - autor/interprete - vem mesmo e' dos concertos e tudo o que gira a volta do seu fenomeno musical (merchandising).
    Por exemplo, e' sabido que um grupo qq no seu CD de estreia nao ganha nada com as vendas, mas beneficia e' logico da promocao em torno do mesmo.

    Creio, pois, que a maior parte dos autores nao veja com maus olhos que a sua musica seja mais que divulgada, seja la porque meio for (ate' ha os que pagam para ter airplay na radio!!!)

    Eu nao hei-de achar nada estranho se (quando a massificacao de leitores mp3 for maior) passarmos a comprar CD's com mp3 e por um preco muito mais acessivel do que o actual!
    Usando a comparacao do Mario Gamito, e' so pensar porque e' que Office ja nao custa 99 contos!...
    Concorrencia rulez!

    Just my .2c

    Daniel Fonseca
    O que assusta as editoras... (Pontos:1)
    por Dehumanizer em 26-04-00 20:52 GMT (#15)
    (Utilizador Info)
    (sim, editoras, quem já referiu que são as editoras e não os artistas a fazer os processos está 100% certo)

    ... é isto: toda a gente sabe como agora as coisas são: quer-se um CD, compra-se, as editoras lá definem a percentagem que vai para o artista e ficam com o resto.

    Agora imaginem que um artista faz um álbum, mas resolve pôr uma ou duas músicas do mesmo no seu site, dando a possibilidade de a pessoa encomendar o álbum todo - em MP3 - directamente ao artista, e incidentalmente por um preço muito mais razoável - pensemos em 1000$00 por álbum, em vez dos 3500$. Reparem nisto - o artista ganha MAIS (100% de 1000$00 é mais que 5% de 3500$00), mas o consumidor paga MENOS! O artista ganha, o consumidor ganha... e os parasitas descobrem que de um dia para o outro já não são necessários.

    Isto assusta-os... muito.

    E por isso eles farão tudo o que está ao seu alcance para combater estas "novidades" como os MP3s, Napster, Internet...


    "Nada é tão grande que não possa ser comido." - Garfield
    Re:O que assusta as editoras... (Pontos:0)
    por Anonimo Cobarde em 27-04-00 13:18 GMT (#22)
    Aí o problema para o artista é: quem é que quer comprar um album inteiro em mp3, mesmo barato??? Ninguém ou quase ninguém, penso eu de que... depois sempre que quiser ouvir o álbum vai ter de ligar o pc (os ruídos de um pc a funcionar são um pouco inimigos da fruição musical... mesmo com os avanços recentes nas ventilações e a solução não é pôr o volume aos berros) ou vai andar sempre a fazer uploads para um leitor mp3 portátil??? E se o disco rígido vai à vida?? E se grava em cd-r e um belo dia já não consegue ler o cd-r (é relativamente frequente os cd-r irem ao ar... são muito sensíveis aos danos e aos maus leitores)? Vai ter cópias de backup em 500 disquetes (e arriscar bad sector... mande mais postais)? Etc, etc... Além de que um artista, para ter uma gravação boa tem de pagar estúdios de som, etc, e não me parece que consiga vender muito barato porque se o fizer sozinho não pode arriscar andar alguns meses a perder dinheiro... tem de viver e não tem a dimensão empresarial para isso. É preciso não esquecer que a produção de gravações tem custos e não é de borla... a não ser que fiquemos felizes em que a música passe toda a ter a "qualidade" sonora de uma maquete ou demo-tape!!!
    Re:O que assusta as editoras... (Pontos:0)
    por Anonimo Cobarde em 27-04-00 14:23 GMT (#23)
    Ora essa é que é mesmo a questão!
    As editoras estão-se a borrifar para o $$$ que o Napster (ou mesmo os MP3s em geral) lhes está a tirar *agora*.
    Qual é o papel que elas desempenham na industria musical? É o da promoção e *distribuição*.
    Quanto à promoção, qualquer empresa (ou individuo endinheirado) pode comprar airplay às rádios ou às MTVs, se for caso disso (leia-se: "se a musica não for suficientemente boa para se auto-promover"). tipo, "têm aqui uma demo tape nossa, compre-nos airplay e têm 10% do que vendermos online".
    Quanto à distribuição, a coisa pia mais fino: se o formato mp3 pega "em grande", se as pessoas se habituam a sacar a musica da internet (à borla, ou por um preço baixo), que papel é que resta para as editoras daqui a 10 anos?
    As RIAAs deste mundo estão em panico pq chegaram agora à conclusão que o seu modelo de negócio está a falir, e não conseguem imaginar (pq não há) outro modelo que lhes permita dominar, controlar e ter as margens de lucro que têm tido nas ultimas décadas.

     

     

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