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Uh... (Pontos:5, Esclarecedor) |
| | A licença não é "incompativel com open source". A licença não permite é que o OpenBSD distribua esse firmware em termos de acordo com a filosofia do OpenBSD. Assim, cada utilizador tem que ir buscar o firmware aos site da Intel. O mesmo problema se passa com o firmware para os modems ADSL USB, por exemplo. Quanto a ideologia, a Mandrake e a SUSE são empresas que estão nisto para ganhar dinheiro e nunca tiveram problemas em incluir software não-Livre™ na distribuição. Aliás, até à pouco tempo o YaST não era software Livre™. E mesmo a Debian distribui software não-Livre™, se a licença permitir. |
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| | Ainda bem que falaste nos modems ADSL USB porque não percebi uma coisa. O que é que o mundo ganhou quando a Thompson disponibilizou o código fonte das drivers do Speedtouch USB? As distribuições continuam a não incluir as ditas drivers (provavelmente porque não o podem fazer) mas também não apresentam nenhum suporte que permita ter aquilo a funcionar do nada. Mas também há casos diferentes como o da Caixa Mágica e do Mandrake 9 que têm suporte para o modem desde a instalação. O que eu quero dizer é que algumas vezes fazem guerrinhas e birrinhas para terem algo e depois não aproveitam o que têm para nada. Não deverá ser o caso mas... |
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| | a SuSE também tem o driver... mas é um empecilho, não funciona com o speedtouch em portugal ou melhor, eu não consegui po-lo a funcionar com o speedtouch de um familiar. Ouvi dizer que o driver está embutido no kernel do kernel.org por isso a responsabilidade não é das distribuições. Na pesquisa que fiz para tentar por o speedtch a trabalhar, a maior parte do pessoal tinha problemas com o encapsulamento(?) que é um LLC ou RFC1482 ou lá o que é aquilo.
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | Há dois drivers para o Speedtouch em Linux: kernelspace e userspace. Por outro lado, os ISPs nacionais suportam dois protocolos: PPP over Ethernet over ATM (PPPoE) e PPP over ATM (PPPoA). No caso do PPPoE, não sei que encapsulação é utilizada, mas ambos os drivers funciona, No caso do PPPoA, os ISPs nacionais usam encapsulação LLC/SNAP, mas o driver userspace só suporta VCmux, pelo que só a combinação PPPoA/kernelspace funciona. Colocar a opção "llc-encaps" nas opções do plugin do pppd resolve. |
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| | Curiosamente, só consegui por aquilo a trabalhar com os módulos userspace (roaring penguin, etc), tendo de remover o speedtch do kernel. Agora, explica lá um pouco melhor essa coisa da opção llc-encaps no pppd.
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | De facto, parece-me que o melhor método varia conforme a distribuição. Para que o PPPoA/kernelspace funcione com os ISPs nacionais é necessário usar a opção llc-encaps. Não é uma opção geral do pppd, é uma opção do plugin pppoatm. O pedaço relevante no meu /etc/ppp/peers/adsl: plugin pppoatm.so 0.35 llc-encaps Noutros ISPs (nenhum nacional) que utilizam encapsulamento VCmux não é preciso a opção llc-encaps. |
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| | sinceramente apos constatar a confusao e a parca documentacao que para na WEB; a falta de suporte e consenso sobre metodologia a empregar; e a pequena taxa de casos de sucesso, ao final de 2 dias de volta da instalacao do speedtouch em linux afirmo categoricamente, bem dita hora em que investi uns cobres num router com modem adsl integrado
entretanto a terra anda pra tras mais um bocadinho e passam rios por cima das pontes... |
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| | Debian. 30 minutos. Isso incluiu vários reboots para Windows para sacar os pacotes necessários e descobrir o problema do LLC no google. We rock. Mas concordo contigo.. é uma grande confusão.
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| | Checka isto http://www.startux.org/index.php?article=9604&visual=2 Sempre serviu para alguma coisa disponibilizarem o firmware =)
I'm a Lost Soul in this Lost World... |
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| | Bem ... contra a maré, a debian tem um pacote speedtouch e varios how-to's. Não não traz o firmware, mas diz onde ir buscá-lo. o processo está descrito no directorio /usr/share/doc/speedtouch, mas fiz aki um how-to para o caso português, pois akilo k lá é descrito pode ser confuso. É valido para debian e ubuntu: http://www.otiliamatos.ath.cx/debian/adsl.txt disponibilizo os pacotes que nem um nem outro trazem e para os obter é necessário ligar à net (glup - sem modem). É sacarem, no max, em casa de um amigo, porem num cd e tá a rular. Escrevi isso à pressa, depois de ter configurado o meu modem em 2 tempos ( que até me surpreendi). Tenho ouvido muitos problemas em mandrake, e caixa magica não é excepção. Desses passos, não sei se já alguém experimentou (além de mim) mas o que é certo é que nunca tive o modem (a.k.a. ligação) tão estável.
Cumps- Gass |
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| | Agradeço-te já então mas diz que o ficheiro não existe. Arranja lá isso que tou curioso! |
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| | é na parte pessoal: http://otiliamatos.ath.cx/~gass/debian/adsl.txt fiquem bem. Cumps- Gass |
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| | Assim, cada utilizador tem que ir buscar o firmware aos site da Intel. E se não podem distribuir o firmware e precisam de aceitar uma EULA e ir a um site específico para efectuar download é ser compatível com open-source no geral? O mesmo problema se passa com o firmware para os modems ADSL USB, por exemplo. Os modems ADSL USB são acessórios, não estão embebidos no computador. E tens sempre hipótese de comprar routers ou modems ethernet, normalmente mais caros precisamente porque têm firmware e controlador residente. Quanto a ideologia, a Mandrake e a SUSE são empresas que estão nisto para ganhar dinheiro e nunca tiveram problemas em incluir software não-Livre™ na distribuição. Aliás, até à pouco tempo o YaST não era software Livre™. Não duvido, mas no caso do OpenBSD, a necessidade de um browser para efectuar download de um módulo a ser incluido no kernel é complicada - a não ser que o site seja compativel com o lynx. |
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| | Quem diz modems USB diz outras coisas. É compativel na medida em que podes usar. Mas o facto de não poder ser distribuido complica muito, de facto.
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| | Teres que assinar contractos para distribuir os firmwares não é open-source, é a Intel a tentar jogar que nem um cotonete que dá para os dois lados. > "Quanto a ideologia, a Mandrake e a SUSE são empresas que estão nisto para ganhar dinheiro e nunca tiveram problemas em incluir software não-Livre™ na distribuição." Suponho então que a tua resposta à pergunta: "Estará o domínio pelo mundo a fazer esquecer o idealismo por detrás de certas distribuições Linux?" é um sim. É o que eu penso também.
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| | Nem tudo é teoria da conspiração! Da mesma forma que que a licenca do busybox obriga a Linksys a disponibilizar o código que corre nos seus routers, também podem haver de facto restrições que não permitam à intel revelar o seu firmware. Isto é pura especulação! Não condeno à partida a Intel por não distribuir o firmware numa licença compatível com open source, pois nem sequer sei se o podem fazer de livre vontade. |
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| | Não se trata de abrir o firmware, mas sim permitir a sua distribuição por terceiros. A única diferença é que agora apenas se pode obter a partir do site da Intel.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Como o já foi dito, o que se pretende não é o source do firmware - é a possibilidade de distribuição do binário, que, aparentemente, só tem utilidade nas placas da Intel. Se a Intel, que volta e meia tenta passar por "amiga" do open-source, se entalou com outra empresa de forma a não permitir esse tipo de distribuição de binários, o problema é essencialmente deles e de quem já comprou centrinos. O mercado de utilizadores de produtos open-source tem aumentado significativamente, tal como a concorrência na área de chipsets. É uma pena mas são eles que estão a assumir que não querem esse tipo de clientes. |
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| | Subscrevo, e não fossem determinados SOs, a Intel bem que ainda estava a testar a 1ª geração de Itaniuns por esperar por janelas a 64 bits...amores, é o que é. |
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| | Correcção: Itaniums e não com n. Complemento: A Microsoft anunciou não ir suportar o Itanium 2, pelo menos por agora. Ainda me pergunto como é que a HP teve a coragem de mandar às urtigas o Alpha...até a IBM continua com o Powerpc. |
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| | Existe Windows para Itanium, mas apenas para servidores (Windows 2003 Enterprise Edition e Windows 2003 Datacenter Edition). O que tem aparecido recentemente nas noticias refere-se à não existência de uma edição de Windows barata para ser usada em clusters. A questão correcta não é "o Alpha", mas sim "o PA-RISC" que tem uma quota de mercado muito maior, além de que o desenvolvimento do Itanium começou muito antes da fusão com a Compaq. A questão tem, principalmente, a ver com os custos de desenvolvimento de CPUs cada vez mais complexos e com a diminuição dos ganhos dessa complexidade. Sem a economia de escala dos processadores domésticos, tornou-se progressivamente económicamente inviável fazê-lo, pelo menos da forma tradicional. Podes observar os sintomas disso na desaceleração do desenvolvimento destes CPUs na última década e no outsorcing do frabrico a outras empresas (os PA-RISC são fabricados pela IBM e Intel, os Alpha pela IBM, os UltraSparc pela Texas Instruments, os MIPS para a SGI pela NEC). Os Itanium foram a forma da HP lidar com isso: desenvoleram uma arquitectura radical que permita obter bons niveis de performance com CPUs relativamente simples e juntaram-se à Intel, para beneficiar da tecnologia de fabrico desta e para tornar o CPU mais apetecivel a terceiros. A IBM resolveu o problema de outra forma: investiu em métodos de desenvolvimento automatizados para manter os custos de desenvolimento sob controle e está a diversificar as aplicações dos CPUs para rentabilizar a divisão de semi-condutores (o G5 para a Apple, o CPU da futura PSX3, etc). |
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| | Correcto. O meu comentário foi muito incompleto. Mas continuo a pensar que os Alpha são melhores que os PA-RISC (ou pelo menos eram). Atendendo que a Microsoft anunciou uma estratégia para o segmento alto isto só significa 2 coisas: pouco interesse pelo Itanium 2 por parte do mercado (pequeno) e um domínio do linux que muito difícilmente a Microsoft conseguiria suplantar. Para finalizar, se a memória não me falha, a HP até é a última em vendas de Itanium... |
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| | Melhores? Sim, as últmas gerações de Alpha lavam o chão com os PA-RISC contemporâneos. Mas isso deve-se ao facto de a DEC,Compac ter continuado o desenvolvimento dos Alpha enquanto a HP congelou o dos PA-RISC há 10 anos. Mas, na situação hipotética de a HP querer continuar com um RISC, isso não interessa muito. O que interessa é a base de software e utilizadores existentes e a forma como a ISA vai afectar o desenvolvimento de futuros processadors. Qualquer que vantagem que a ISA Alpha possa ter sobre a PA-RISC no campo técnico não compensam a vantagem dos PA-RISC em termos de base de utilizadores e software. No que diz respeito ao Windows e mercado para o Itanium, siginifica de facto essas duas coisas, embora não seja tanto uma questão de dominio do Linux. Para fazer dinheiro no mercado de clusters, a MS não pode vender apenas o SO, tem de vender uma solução completa, pelo que vai ter de arranjar uma fonte de hardware. Mas no que diz respeito aos Itanium, as únicas fontes de hardware realistas seriam a IBM e HP, que também concorrem no mercado de clusters.. E não, a HP é o principal vendedor de Itaniums, pelo que sei. |
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