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Wikimedia @ Google ?
Contribuído por scorpio em 12-02-05 10:11
do departamento wikiGO
News Get_It escreve "Segundo o Dirson Blog e uma discussão no canal oficial da wikipédia, o Google apresentou uma proposta para doar alojamento (largura de banda e servidores) aos projectos da Wikimedia.

Segundo um comunicado oficial da wikimedia, existe uma reunião já marcada para discutir a proposta a 5 de Março, no IRC.

Embora tenham já surgido boatos que a wikimedia iria passar a possuír publicidade nos seus sites, com esta parceria, a fundação já eliminou tal possibilidade. "

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  • Dirson Blog
  • wikipédia
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  • Wikimedia
  • comunicado oficial
  • eliminou tal possibilidade
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  • Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário.
    oh si (Pontos:1, Despropositado)
    por Gothic em 12-02-05 12:42 GMT (#1)
    (Utilizador Info) http://www.ClusterCube.com
    O Google deve querer implementar depois o wikipedia no seu motor de pesquisa. Ninguém dá nada a ninguém, simplesmente por dar... veremos os próximos capítulos.. não percam, porque nós também não!

    Characteristic of life style...
    Re:oh si (Pontos:2, Interessante)
    por Dehumanizer em 12-02-05 12:48 GMT (#2)
    (Utilizador Info) http://www.dehumanizer.com/
    Toda a Wikipedia já é pesquisável no Google. Bolas, até o meu wiki (pub descarada) é pesquisável no Google! :)


    "It is every citizen's final duty to go into the tanks and become one with all the people."
    - Chairman Sheng-ji Yang, "Ethics for Tomorrow"
    Re:oh si (Pontos:0, Redundante)
    por Gothic em 12-02-05 15:16 GMT (#3)
    (Utilizador Info) http://www.ClusterCube.com
    Sim, mas não era isso que eu dizia... por exemplo, quando o google acha que escreves-te mal e mete "Será que quis dizer: kker_palavra", eles podem implementar o serviço e colocar lá wikipedia para terem uma informação mais válida e resumida de algo.

    Era isso que dizia...

    Characteristic of life style...
    Re:oh si (Pontos:3, Esclarecedor)
    por Dehumanizer em 12-02-05 18:03 GMT (#14)
    (Utilizador Info) http://www.dehumanizer.com/
    Eles JÁ podiam fazer isso antes. O conteúdo da Wikipedia é disponibilizado sob a licença GFDL. Aliás, há mirrors da Wikipedia por aí.


    "It is every citizen's final duty to go into the tanks and become one with all the people."
    - Chairman Sheng-ji Yang, "Ethics for Tomorrow"
    Re:oh si (Pontos:2)
    por McB em 25-02-05 7:59 GMT (#59)
    (Utilizador Info)
    "Será que quis dizer escreveste"?
    :D

    Yours,
    McB!
    They told me it need Windows 95 or better, so I chose Linux
    Re:oh si (Pontos:1)
    por gildot1 em 12-02-05 15:53 GMT (#7)
    (Utilizador Info)
    "i have been told that there are no strings attached, meaning they do not expect us to do anything for then, such as having google ads. in short, this is wonderful news."
    oh si, answers... (Pontos:4, Informativo)
    por Get_It em 12-02-05 16:33 GMT (#11)
    (Utilizador Info) http://www.get-it.pt.to
    Pois, segundo este artigo provavelmente a ideia do google é usar os dados da wikipedia para competir com o Answers.com e este artigo também refer a competição com o MSN Search's Encarta (que já referiram) e o Yahoo.
    ----------------------------------------
    get Firefox!
    Re:oh si, answers... (Pontos:2)
    por blacksheep em 12-02-05 17:15 GMT (#13)
    (Utilizador Info) http://rpmcruz.planetaclix.pt/
    Então é essa a jogada... Eu tava a ver que era caridade a mais. ;)
    Re:oh si, answers... (Pontos:1)
    por Get_It em 12-02-05 18:16 GMT (#16)
    (Utilizador Info) http://www.get-it.pt.to
    Mas também não é caridade a menos. Uma mão vai lavar a outra.

    O google vai usar o conteúdo para as pesquisas e além disso, que provavelmente é o principal motivo, a wikipédia esta disponível em várias línguas, não estando apenas limitada ao motor de busca em inglês, nem sendo preciso usar o google translate para traduzir o conteúdo.

    Já a wikipédia além de ficar com alojamento (que estão a precisar) vai ganhar mais credibilidade.
    Muitas pessoas são contra a wikipédia pelo facto qualquer pessoa a poder editar e assim sendo os conteúdos não têm uma garantia de estarem correctos. Mas ao google a usar vai tudo começar a pensar: "Se o google usa é porque estão correctos".
    ----------------------------------------
    get Firefox!
    Re:oh si, answers... (Pontos:2)
    por blacksheep em 12-02-05 21:26 GMT (#21)
    (Utilizador Info) http://rpmcruz.planetaclix.pt/
    Repara que eu não queria insinuar que a estava google era interesseira ou outro cena qq de cariz negativo, apenas que percebi a motivação para a coisa.

    Quanto à credibilidade a nível de instituições educativas, o problema do wikipedia é que qualquer pessoa o pode alterar, fazendo com que alguns artigos tenham de facto uma qualidade pior do que a quando da sua submissão original.
    Como é óbvio estas instituições não vão mudar de ideias pelo simples facto de o google estar a usar o wikipedia como feeder.

    Mais info em Wikipedia Criticised by Its Co-founder.
    Re:oh si, answers... (Pontos:2)
    por Perky_Goth em 13-02-05 2:58 GMT (#31)
    (Utilizador Info) http://www.fe.up.pt/freefeup
    procura qualquer conceito na net, e para onde é o primeiro link? para o artigo na wikipedia :)
    curioso. (sim, não é conspiração e isso)
    -----
    Windows isn't done until Lotus won't run.
    search -> wiki (Pontos:2, Interessante)
    por Get_It em 13-02-05 4:28 GMT (#35)
    (Utilizador Info) http://www.get-it.pt.to
    Tive agora a testar e não consegui o mesmo "resultado":

    Conceito, retornou, rank
    Fuck, Fuck, 11º
    Portugal, Portugal, 18º
    Slashdot, Slashdot effect, 9º
    World War II, World War II, 12º
    Windows, n/a, 24º*
    Windows XP, Windows_XP, 61º
    Segunda Guerra Mundial, Segunda Guerra Mundial (ES), 7º
    Segunda Guerra Mundial, Segunda Guerra Mundial (PT), 90º

    * No caso do Windows acima na 24ª página desisti, visto que nunca mais aparecia.
    ----------------------------------------
    get Firefox!
    Re:search -> wiki (Pontos:2)
    por Init em 13-02-05 11:55 GMT (#37)
    (Utilizador Info)

    Não acontece para tudo. Mas acontece com alguma frequência, principalmente para termos técnicos de informática.


    «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790)
    Re:search -> wiki (Pontos:2)
    por Perky_Goth em 14-02-05 0:37 GMT (#52)
    (Utilizador Info) http://www.fe.up.pt/freefeup
    eu n disse q era cientifico. a questão é que já é considerado tão relevante que já surge muitas vezes. talvez o google apenas tenha reparado no mesmo.
    -----
    Windows isn't done until Lotus won't run.
    Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:1, Informativo)
    por Albuquerque em 12-02-05 15:26 GMT (#4)
    (Utilizador Info)
    O Bloco de Esquerda não passa de um PNR de sinal contrário.
    Nunca viram o BE defender a instauração de uma economia centralizada no Estado (e a consequente abolição da economia de mercado), pois não? É claro que não. Se o afirmassem, perderiam metade dos seus votos. Tal como nunca viram ou verão o PNR a defender o envio de todos os pretos para África ou a instauração de um regime ditatorial. Se o fizessem, talvez até fossem ilegalizados.

    Uma regra de ouro dos partidos dos extremos do espectro político é não revelarem as suas propostas radicais para a transformação da sociedade e do sistema político. Hitler, quando concorreu às eleições, também não disse que ia instituir uma ditadura, declarar guerra aos seus vizinhos e exterminar os judeus. Da mesma forma, o PCP também não diz que pretende implantar uma ditadura do proletariado. O BE é mestre na arte da dissimulação. E tem sido muito eficaz. Mesmo aqueles que não votam no BE, vêm-no como um "partido jovem", "inovador", "que diz umas verdades", "uma alternativa"... O BE goza de uma simpatia ímpar por parte dos media. Ao contrário do PCP que, no seu congresso, tem a frontalidade de se afirmar um partido marxista-leninista, o BE não revela a doutrina política que defende. O BE apenas defende abertamente causas que sabe que podem ser capitalizadas em votos. O aborto e o desemprego são duas delas. Isto porque a maioria do povo português é a favor do aborto e, obviamente, contra o desemprego. Em contrapartida, causas que o BE sabe serem menos populares como o casamento de homossexuais, a adopção de crianças por casais homossexuais, ou a abertura das fronteiras a qualquer candidato a imigrante, já quase não são referidas durante a campanha eleitoral.

    Mas afinal quem é o BE?
    O BE é um partido com "ares modernos", mas que transporta consigo uma matriz ideológica muito antiga que remonta ao século XIX. Os seus membros têm inúmeras referências ideológicas da primeira metade do século XX: Lenine, Trotsky, Rosa Luxemburgo, etc. O BE foi constituído pela fusão do PSR (um partido trotskista), da UDP (marxista-leninista) e da Política XXI (marxistas algo indefinidos dissidentes do MDP e do PCP). A UDP, recordemos, era um partido que tinha como país-modelo a Albânia... As convicções não mudam de um dia para o outro. O Bloco continua a ser um partido marxista, mesmo que não o assuma publicamente.

    O BE tem muita votação no seio de jovens urbanos, estudantes e funcionários públicos. Pessoas com pouca experiência de vida, do que é trabalhar a sério e/ou com pouco cultura política. Francisco Louçã é um hábil orador, sem dúvida. Mas o facto de ser intelectualmente acima da média, não o torna um político com uma visão lúcida do mundo. Oliveira Salazar era também um homem intelectualmente acima da média e, no entanto, contribuiu para o isolamento e consequente atraso de Portugal. Os membros do BE não fazem a mínima ideia do que é gerir, porque a esmagadora maioria deles nunca geriram qualquer organismo, empresa, autarquia ou sequer junta de freguesia. Criticar e lançar propostas ousadas é fácil. O problema é quando se passa para a sua aplicação, e para a prática da gestão de um país. O BE pode defender as propostas mais irrealizáveis possíveis como a de dar pensões aos idosos superiores a 300 Euros mensais (o que é ser mais "socrático" que Sócrates) porque nunca ganhará as eleições e, como tal, não terá de provar como conseguiria tal coisa sem provocar um rombo nas finanças públicas. Francisco Louçã é um Economista (professor até) e, no entanto, não deixar de surpreender a pobreza de propostas do BE na área económica. Apenas insiste na estafada questão da fuga ao fisco (como se isso fosse a solução para os problemas do país) e da zona franca da Madeira (que, na realidade, não passa de um mal menor).

    Marx deu contribuições interessantes à ciência económica, mas a aplicação prática da sua doutrina teve consequências trágicas. Não se trata aqui de acenar com o "papão comunista", mas convém lembrar que não houve doutrina política em toda a História da humanidade que tivesse causado simultaneamente mais morte e miséria do que o marxismo. A História tem um grande papel: o de aprendermos com os erros passados, para não os repetirmos. Não nos devemos, por isso, deixar enganar por marxistas com maquilhagem moderna, subitamente travestidos de democratas.

    Após 80 anos de diversas abordagens e experiências provou-se que o Marxismo é uma impossibilidade técnica. É incompatível com diversos aspectos da natureza humana (que é ambiciosa e competitiva). Todos os regimes marxistas caracterizaram-se por uma enorme ineficiência: as pessoas trabalhavam só o mínimo necessário para não serem chateadas. A produtividade era baixíssima. Como a produtividade era muito inferior aos regimes capitalistas, o caminho para o ideal Comunista cedo se viu comprometido. Como seria possível proporcionar bem-estar a todos os cidadãos, se não conseguiam ser criadas condições económicas para tal? Este foi o grande dilema do Marxismo. Os trabalhadores dos países comunistas viviam pior do que os seus congéneres capitalistas democráticos. No final dos anos 80, já poucos na Europa de Leste acreditavam que o Comunismo fosse viável (ou, se preferirem, alcançável). Por isso, os regimes comunistas caíram todos sem violência (à excepção da Roménia), uns atrás dos outros, como se de uma construção de dominó se tratasse. E caíram tão facilmente porque já nem sequer os seus líderes acreditavam no sistema.

    Desde a queda da URSS que o Marxismo passou para o domínio da crença religiosa. Pese embora todas as experiências falhadas (desde as mais ou menos Leninistas às mais ou menos Maoístas, passando pelas mais ou menos Castristas ou as mais ou menos Titistas), os seus defensores ainda julgam que o Comunismo é um ideal desejável e viável. Eles crêem que as experiências passadas falharam devido a desvios ideológicos, erros governativos, perversão dos princípios, etc. Ou seja, segundo eles, o problema nunca esteve na doutrina, mas na sua aplicação... Por isso, poderão ouvir os líderes do BE dizerem mal da URSS e outros regimes marxistas passados porque o BE, tal como os restantes grupos de crentes no Marxismo, estão convencidos que a sua particular variante da ideologia contém a receita certa para o êxito. Não se pense que existe rigor teórico algum em tais teorias. Trata-se de um fenómeno de pura crença irracional de pessoas que encontram no marxismo uma forma de preencher o vazio deixado pelo seu abandono das religiões tradicionais. Tais grupos não conseguem ver aquilo que já é óbvio para muitos: que os ingredientes para a falência dos regimes marxistas passados estão também contidos na sua particular variante. É neste sentido que o BE não é mais do que uma "seita" dentro do ainda significativo grupo de crentes no marxismo. No entanto, o BE é a mais perigosa seita marxista portuguesa pois é o único que não se assume abertamente como tal.

    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:1)
    por tOkIo em 12-02-05 15:31 GMT (#5)
    (Utilizador Info)
    Por momentos pensei q o gildot tinha tempos de antena no meio dos posts ...
    __tOkIo
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:1)
    por Albuquerque em 12-02-05 15:37 GMT (#6)
    (Utilizador Info)
    Peço desculpa pelo engano. Coloquei o post no local errado.
    Espero que, apesar de tudo, tenham gostado... :-)
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2, Despropositado)
    por null em 12-02-05 16:00 GMT (#9)
    (Utilizador Info)
    FODA-SE! Chega pá! Já não basta a campanha eleitoral no horário nobre até aqui tenho que aguentar com o rame-rame!!!
    Anda muita gente preocupada com o aumento da popularidade do BE é? Porque será? Não será porque o resto já chateia? Não foi o que aconteceu no Brasil com a eleição do Lula?
    Eu estou farto da pândega do PSD e mais farto ainda do Sócrates, que com as suas políticas para o Ambiente conseguiu a proeza única no mundo de forçar a construção de um aterro sanitário "aéreo" porque o local "escolhido" está precisamente por cima de um lençol de água e dentro de zona protegida!!! Basta visitarem Valença do Minho, freguesia de S. Pedro da Torre, lugar de Chamosinhos!!! Até agora só um poço escapou à contaminação!!!
    E o mais engraçado é que o Tribunal Administrativo declarou todo o processo ILEGAL!!!

    FARTO, FARTO, FARTO DA MERDA DA POLÍTICA E DE QUEM SE ENVOLVE NELA!!

    Fuga aos "impostos"?! Não há fuga aos "impostos" em portugal!!

    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:0, Redundante)
    por Albuquerque em 12-02-05 16:35 GMT (#12)
    (Utilizador Info)
    Olha meu menino, se estás farto de política demonstra-o mudando de assinatura.
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por null em 12-02-05 22:46 GMT (#26)
    (Utilizador Info)
    Procura pela do Toni e percebes a piada...

    Fuga aos "impostos"?! Não há fuga aos "impostos" em portugal!!

    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por dmaster em 12-02-05 21:57 GMT (#22)
    (Utilizador Info)
    Dude. Vai abrir um blog e escreve o que quiseres nele, isto aqui não é o mercado do bulhão.

    Isto devia ser moderado abaixo de zero.

    O que o BE tem a ver com o Wikipedia? Será que está lá a referência e eu não sei?

    O gildot já é um folhetim político e eu não sei?

    Serei da direita e eu não sei?!

    Bolas, agora estou confuso.
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:1)
    por Albuquerque em 13-02-05 2:24 GMT (#29)
    (Utilizador Info)
    O que o BE tem a ver com o Wikipedia? Será que está lá a referência e eu não sei?

    Não sabes.

    E sim, eu já reconheci que era off-topic. Mas não podia deixar de responder a quem me criticou.

    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:0, Lança-chamas)
    por bk em 13-02-05 13:53 GMT (#40)
    (Utilizador Info)
    Fod-te serás assim tão estupido para meter um artigo assim tão grande e significativo ali...só a mostrar que és alguém, ainda por cima a fazer propaganda...
    morre longe

    Sabes fazer um blog?
    You wont learn if you don't seek
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:1)
    por sirpus em 14-02-05 17:26 GMT (#55)
    (Utilizador Info)
    Este tipo de resposta só mostra o que quanto foste desarmado por todo o texto de Albuquerque... Eu gostei muito do texto e até o imprimi... Porque me canso de tanto tentar explicar o que foi tão bem esclarecido neste texto, às pessoas que dizem simpatizar com o BE. Tá dito!
    Zzzzzzzzzzzzz........(puf)
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:1)
    por bk em 15-02-05 16:27 GMT (#58)
    (Utilizador Info)
    Desarmado... vou-te dizer que nem idade tenho para votar. surpreendido pelo facto de achar que a politica faz parte da cabeça de cada um na altura do voto ou têm todos que ser obrigados a ter a mesma ideia?
    Chega de Propagada!!

    You wont learn if you don't seek
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:1, Redundante)
    por henrique em 12-02-05 18:25 GMT (#17)
    (Utilizador Info)
    Por acaso, as afirmações que enumeraste parecem-me irrefutáveis. Mas como és muito inteligente, fico à espero que as refutes com argumentos e factos (não com insultos, como fizeste).
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:1, Redundante)
    por bêbado em 12-02-05 19:51 GMT (#19)
    (Utilizador Info)
    1. O autor das afirmações não teve preocupação em fundamentá-las com objectividade. Porque é que eu teria de o fazer para as refutar?
    Da leitura que fiz, o autor só exprimiu o seu desagrado pessoal para com determinado sistema de ideias. Mas não fundamentou as suas opiniões. Nem é obrigado a fazê-lo.

    Por exemplo: "Após 80 anos de diversas abordagens e experiências provou-se que o Marxismo é uma impossibilidade técnica."

    Quem, quando, onde e como é que se provou que o "Marxismo é uma impossibilidade técnica"?

    Outro exemplo: "Uma regra de ouro dos partidos dos extremos do espectro político é não revelarem as suas propostas radicais para a transformação da sociedade e do sistema político."

    Quem, quando, onde e como é que definiu esta regra de ouro "dos partidos dos extremos do espectro político"?

    Ainda outro exemplo: "Mesmo aqueles que não votam no BE, vêm-no como um "partido jovem", "inovador", "que diz umas verdades", "uma alternativa""

    O autor desta afirmação dispõe de dados credíveis para sustentar que "aqueles que não votam no BE" são desta opinião?

    Ainda mais um exemplo: "O BE tem muita votação no seio de jovens urbanos, estudantes e funcionários públicos. Pessoas com pouca experiência de vida, do que é trabalhar a sério e/ou com pouco cultura política."

    Em que dados se baseia o autor para sustentar esta afirmação? Mais: A ser verdade que o eleitorado do BE é constituido por "jovens urbanos, estudantes e funcionários públicos" será verdade que estes são "Pessoas com pouca experiência de vida, do que é trabalhar a sério e/ou com pouco cultura política"?

    E ainda outro: "Todos os regimes marxistas caracterizaram-se por uma enorme ineficiência: as pessoas trabalhavam só o mínimo necessário para não serem chateadas."

    O autor estudou ou conhece referências credíveis que sustentem esta ideia? Das palavras do autor fico com a ideia que as pessoas "nos regimes marxistas" trabalhavam para agradar a alguém. A ser assim, com é que se fundamenta esta opinião?

    E mais um: "Os trabalhadores dos países comunistas viviam pior do que os seus congéneres capitalistas democráticos."

    Até posso perceber a opinião do autor. Só que está formulada de forma errada. Se percebi a ideia, seria: Os trabalhadores do países socialistas viviam pior dos que os trabalhadores dos países capitalistas com sistemas democráticos.

    O conceito de qualidade de vida engloba diversas variáveis. Quais é que o autor utilizou para chegar a tal conclusão?

    Mais um exemplo: "Por isso, os regimes comunistas caíram todos sem violência (à excepção da Roménia), (...) E caíram tão facilmente porque já nem sequer os seus líderes acreditavam no sistema."

    O autor sustenta que a transição de um regime económico socialista para um regime económico capitalista foi pacífica por falta de convição dos seus líderes.

    Em que dados se baseia para chegar a tal conclusão?
    O estudo desta matéria (a da transição entre regimes económicos antagónicos de forma pacífica) é suficiente para uma tese de doutoramento.

    Como é que o autor conclui de forma simplista que foi por uma questão de falta de convicção?

    Mais outro: "Tais grupos não conseguem ver aquilo que já é óbvio para muitos (...)"

    O facto de alguma coisa ou ideia ser mais ou menos óbvia, para muitos ou para poucos, não é suficiente para atestar a sua veracidade ou credibilidade. E depois, o que é óbvio para uns, pode não sê-lo para outros. E estes, pelo facto de não verem quão óbvia é a coisa para os outros, não devem ser caracterizados como 'crentes irracionais', porque podem ter dos outros a mesma ideia que eles têm destes. E nesse caso a discussão torna-se vazia e sem sentido.

    2. Não sou muito inteligente como dizes. Não sou é parvo nem venho dar ares de entendido em matérias que não domino.

    3. Só insultei aqueles que se sentirem ofendidos com a afirmação " O pior burro é aquele que pretende ensinar o que não sabe. ". Se foi o teu caso, peço-te desculpa. Não te conheço nem a afirmação era dirigida a ti pessoalmente.

    ~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por gass em 12-02-05 22:03 GMT (#23)
    (Utilizador Info) http://www.otiliamatos.ath.cx/~gass
    Por exemplo: "Após 80 anos de diversas abordagens e experiências provou-se que o Marxismo é uma impossibilidade técnica."

    Quem, quando, onde e como é que se provou que o "Marxismo é uma impossibilidade técnica"?


    Let me see ... Igualdade de classes, num mundo perfeito onde ninguem precisa de mais do que aquilo que tem. Eu justifico com 2 coisas: alguém tem k mandar mais para organizar esse mundo (o que deita por terra as classes) isso só é possivel com ditadura (deita por baixo a liberdade). Considero Marx uma utopia (que nem m ineterssa pois gosto da diferenciação. Se eu trabalho mais, mereço ganhar mais, por exemplo). Foi após dos anos 80 ... talvez ... até citava aki uma frase de um livro.

    Quem, quando, onde e como é que definiu esta regra de ouro "dos partidos dos extremos do espectro político"?
      alguma vez o hitler disse que ia cometer um genocidio quando fez campanha?

    O autor desta afirmação dispõe de dados credíveis para sustentar que "aqueles que não votam no BE" são desta opinião?

    Epah ... concordo que se olha para o BE nessa perspectiva, tirando aí a alternativa.


    Em que dados se baseia o autor para sustentar esta afirmação? Mais: A ser verdade que o eleitorado do BE é constituido por "jovens urbanos, estudantes e funcionários públicos" será verdade que estes são "Pessoas com pouca experiência de vida, do que é trabalhar a sério e/ou com pouco cultura política"?


    Quem eu conheço a votar BE ( e filiado) encaixa-se nessa constituição de elitorado e qualquer pessoa com um ocadinho de espirito critico encontra nas ideias do BE arrogância e vazio. O publico escreveu sobre akilo que os partidos politicos iam fazer sobre as listas de professores: psd, ps, pp e pcp apontavam guias. BE criticava mas n apresentava nada, Um vazio em pontos inmportantes. Mais vale não dizer, do que dizer mal e n apresentar soluções, por isso considero o BE um ... falam falam ... e ... apresentar soluções????

    O autor estudou ou conhece referências credíveis que sustentem esta ideia? Das palavras do autor fico com a ideia que as pessoas "nos regimes marxistas" trabalhavam para agradar a alguém. A ser assim, com é que se fundamenta esta opinião?

    Tu conheces lenine e estaline? Convida-os para um café e dá uma leitura. Recomendo para quem quiser ver um BE ou um PCP em acção. Acho que n merece comentários.

    O conceito de qualidade de vida engloba diversas variáveis. Quais é que o autor utilizou para chegar a tal conclusão?

    humm ... n ser perseguido, ter liberdade, n ser assassinado, trabalhar mais para ter melhores condições de vida que aqueles que n o querem fazer, a existencia de perseguição ... queres mais? exmplos: Russia (URSS e ainda hoje em dia), Cuba (oh ... o paraíso) são os 2 mais na moda.

    Mais um exemplo: "Por isso, os regimes comunistas caíram todos sem violência (à excepção da Roménia), (...) E caíram tão facilmente porque já nem sequer os seus líderes acreditavam no sistema."

    Não deixa de ter ponta de verdade (URSS é um grande exemplo) ... mas ... dá mesmo para tese de doutoramento.

    Não tenho nada a haver com o "autor" ... mas resolvi comentar.


    Cumps-
    Gass
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por Mind Booster Noori em 13-02-05 3:46 GMT (#33)
    (Utilizador Info) http://www.mindbooster.cjb.net
    alguma vez o hitler disse que ia cometer um genocidio quando fez campanha?
    Disse. mesmo antes de começar a fazer campanha, que os Judeus deviam ser erradicados. Impressiona-me o facto de se estar a dizer que não várias vezes nesta thread quando este é um facto registado historicamente e do conhecimento geral...

    Só prova que as pessoas gostam de vir falar para o Gildot sobre o que não sabem.

    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por gass em 13-02-05 15:25 GMT (#41)
    (Utilizador Info) http://www.otiliamatos.ath.cx/~gass
    "Disse. mesmo antes de começar a fazer campanha, que os Judeus deviam ser erradicados. Impressiona-me o facto de se estar a dizer que não várias vezes nesta thread quando este é um facto registado historicamente e do conhecimento geral..."

    O que ele falou ... (tenho que ir rever é verdade ... talvez não seja verdade) ... mas que queria a supremacia para a raça areana ... e tal .. . que esses é que eram bons e tal. Subentendido é que iria haver genocidio, mas será que alguma vez o disse directamente? tipo ... Vamos matar todos os Judeus , antes de chegar ao poder? Ou disse que iria ourificar a raça ou assim parecido?

    Anyway ... o que pretendia demonstrar (reconheço o erro, n posso afirmar se disse ou não) é que se o pnr dissesse mesmo que iria extraditar todos os imigrantes, pessoas de raça negra e cigana, por exemplo, nunca iria aumentar os seus votos, muito pelo contrario.

    "Só prova que as pessoas gostam de vir falar para o Gildot sobre o que não sabem."

    Epah ... depende.
    Cumps-
    Gass
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por bêbado em 13-02-05 15:53 GMT (#43)
    (Utilizador Info)
    Hitler escreveu o Mein Kampf em Novembro de 1923. E nesse livro, estão escritas as intenções e perspectivas dele sobre a supremacia da raça areana, sobre as classes sociais, entre outras coisas.

    As intenções eram conhecidas e nunca foram escamoteadas. Inclusivamente, os (futuros) aliados ocidentais conheciam-nas e nada fizeram para travar a ascensão do nazismo porque consideravam que Hitler podia ser um bom trunfo contra a URSS.

    ~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por blacksheep em 14-02-05 12:16 GMT (#54)
    (Utilizador Info) http://rpmcruz.planetaclix.pt/
    As intenções eram conhecidas e nunca foram escamoteadas. Inclusivamente, os (futuros) aliados ocidentais conheciam-nas e nada fizeram para travar a ascensão do nazismo porque consideravam que Hitler podia ser um bom trunfo contra a URSS.

    Só para apontar que os Americanos concordavam com essas práticas, e também as praticavam, por isso porque é que haviam de chamar a atenção à Alemanhã?
    Havia leis nessa altura nos EUA que obrigavam os imigrantes a sujeitarem-se a testes para ser verificado se as suas características eram desejáveis ou não (sendo enviados de volta se assim não fosse). Também havia tentativas de evitar que pessoas com tendências alcoólicas e etc se reproduzissem.
    Era uma prática feita na altura que ninguém via de maus olhos e, de facto, as pessoas até enviavam (voluntariamente) as suas árvores geneológicas com as qualidades/defeitos para serem analisadas.

    Não te posso apontar para nenhuma fonte web, vi isto num documentário do Canal História.
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2, Informativo)
    por Albuquerque em 13-02-05 2:15 GMT (#28)
    (Utilizador Info)
    Quem, quando, onde e como é que se provou que o "Marxismo é uma impossibilidade técnica"?

    Podes contestar o rigor da utilização da palavra "prova" mas, por análise das experiências marxistas passadas, das razões porque fracassaram, e do que se aprendeu em Economia e Sócio-política em mais de um século, identificaram-se falhas no cerne da doutrina marxista. Falhas que afectam não apenas algumas variantes do Marxismo, mas sim todas. Mais detalhes neste interessante artigo.

     

    Quem, quando, onde e como é que definiu esta regra de ouro "dos partidos dos extremos do espectro político"?

    Ninguém definiu. Os próprios partidos concluiram que essa era a melhor forma de não afugentarem potencial eleitorado. Por isso, os partidos extremistas procuram sempre apresentar-se como o mais moderados possível. A constatação disto é do senso-comum.

     

    O autor desta afirmação dispõe de dados credíveis para sustentar que "aqueles que não votam no BE" são desta opinião?

    Não tenho. Mas eu não me referia, como é claro, a todos os que não votam no BE, mas a uma fatia significativa. Significativa o suficiente para se revelar na atenção especial que os media dão ao BE, e na indulgência com que tratam este partido por comparação a outros.

     

    E ainda outro: "Todos os regimes marxistas caracterizaram-se por uma enorme ineficiência: as pessoas trabalhavam só o mínimo necessário para não serem chateadas."
    O autor estudou ou conhece referências credíveis que sustentem esta ideia? Das palavras do autor fico com a ideia que as pessoas "nos regimes marxistas" trabalhavam para agradar a alguém. A ser assim, com é que se fundamenta esta opinião?

    A ineficiência dos regimes marxistas e a baixa produtividade dos seus trabalhadores é sobejamente conhecida. O próprio Gorbatchov no seu livro «Perestroika» descreve a situação, classificando-a como muito grave. As empresas faziam o mínimo que o plano quinquenal estabelecia. Por sua vez, os trabalhadores faziam o mínimo (ninguém podia ser despedido, apenas transferido de lugar). Nem as empresas nem os trabalhadores tinham um incentivo para serem eficientes. O laxismo era generalizado. Depoimentos de pessoas comuns podem ser conseguidos em Portugal, conversando com imigrantes de Leste (com mais de 35 anos, de preferência). Vale a pena conversar com alguns.

     

    Até posso perceber a opinião do autor. Só que está formulada de forma errada. Se percebi a ideia, seria: Os trabalhadores do países socialistas viviam pior dos que os trabalhadores dos países capitalistas com sistemas democráticos.
    O conceito de qualidade de vida engloba diversas variáveis. Quais é que o autor utilizou para chegar a tal conclusão?

    Preciosismos de linguagem à parte, a superior qualidade de vida dos trabalhadores das democracias ocidentais face aos seus congéneres comunistas pode ser comprovada por diversos indicadores: o poder de compra, a quantidade de bens essenciais compráveis, a qualidade dos mesmos e a facilidade em adquiri-los. Nos países comunistas havia muito menos produtos disponíveis, os que havia eram de pior qualidade, havia frequentes quebras de stock de bens essenciais, e era necessário ficar muito tempo em filas para os adquirir. Praticamente não havia restaurantes. Imagem-se em Moscovo em 1980 e só quase só terem o restaurante do hotel para comer... Havia restrições à mobilidade (mesmo até dentro do próprio país). Havia restrições à circulação de informação (não existia lista telefónica!). Havia censura e adulteração de factos históricos para fins de propaganda. Os cuidados de saúde eram gratuitos mas, contrariamente aos mitos existentes, eram de pior qualidade que nas democracias ocidentais. Havia um desrespeito enorme pela protecção do ambiente. Os funcionários públicos eram antipáticos (e ineficientes). Os trabalhadores não eram protegidos por normas de segurança e higiene no trabalho como no Ocidente. Tudo isto contribuía para uma menor qualidade de vida dos trabalhadores dos regimes comunistas.

     

    O autor sustenta que a transição de um regime económico socialista para um regime económico capitalista foi pacífica por falta de convição dos seus líderes.
    Em que dados se baseia para chegar a tal conclusão?

    Houve diversos factores que motivaram a rápida mudança de regime. Mas a falta de convicção dos seus líderes foi determinante na maioria dos casos. Naqueles países em que havia líderes com forte convicção no regime, como Cuba, Coreia do Norte, China, não mudaram.

    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por bêbado em 13-02-05 16:57 GMT (#44)
    (Utilizador Info)
    " Mais detalhes neste interessante artigo."

    O artigo que referes é interessante, de facto. Demonstra, uma vez mais, como é fácil desconstruir uma teoria a partir de uma caricatura dela.

    Como nenhum dos marxistas gildoteanos está de serviço, chamo a tua atenção para este pormenor:

    David L. Prychitko, autor do artigo, procura desmontar a teoria do valor de Marx a partir de uma errada interpretação do Capital:

    The labor theory of value is a major pillar of traditional Marxian economics, which is evident in Marx's masterpiece, Capital (1867). Its basic claim is simple: the value of a commodity can be objectively measured by the average amount of labor hours that are required to produce that commodity.

    If a pair of shoes usually takes twice as long to produce as a pair of pants, for example, then shoes are twice as valuable as pants. In the long run the competitive price of shoes will be twice the price of pants, regardless of the value of the physical inputs.

    Se comparares com o que Marx escreveu no Capital, verás que é substancialmente diferente:

    We see then that that which determines the magnitude of the value of any article is the amount of labour socially necessary, or the labour-time socially necessary for its production.*18 Each individual commodity, in this connexion, is to be considered as an average sample of its class.*19 Commodities, therefore, in which equal quantities of labour are embodied, or which can be produced in the same time, have the same value. The value of one commodity is to the value of any other, as the labour-time necessary for the production of the one is to that necessary for the production of the other. "As values, all commodities are only definite masses of congealed labour-time.
    (...)
    The value of a commodity, therefore, varies directly as the quantity, and inversely as the productiveness, of the labour incorporated in it.

    Na tradução portuguesa do Capital (Edições "Avante!", pp. 50-52, lê-se:
    Portanto, é apenas o quantum de trabalho socialmente necessário para a produção de um valor de uso que determina a magnitude do seu valor. Cada mercadoria individual vale aqui, em geral, como exemplar médio da sua espécie. (...)
    (...)
    A magnitude de valor de uma mercadoria varia, portanto, directamente com o quantum de trabalho e inversamente com a força produtiva do trabalho que nele se realiza.

    O artigo é interessante, mas as ideias que introduz não são novas. Nem tão pouco é nova a forma de demonstração da impossibilidade de um regime de produção baseado na propriedade colectiva. Marx sempre foi criticado à direita e à esquerda.

    O Gildot não é o espaço adequado para aprofundar este debate, que é deveras interessante e enriquecedor.

    Como alguém sugeriu, abre um blog e discutiremos aí. Inclusivamente poderemos aí conversar sobre o que é o marxismo, sobre o qual me parece teres pré-conceitos baseados em falsos testemunhos.

    "Por isso, os partidos extremistas procuram sempre apresentar-se como o mais moderados possível. A constatação disto é do senso-comum."

    Se estudasses um bocadinho de ciência política, capítulos sobre sistemas de partidos e partidos políticos, saberias que essa é uma característica de todos os partidos. Não é um exclusivo dos "partidos extremistas".

    "a superior qualidade de vida dos trabalhadores das democracias ocidentais face aos seus congéneres comunistas (...)"

    Parece-me que comparaste um trabalhador soviético com um trabalhador norte-americano da classe média. É no mínimo incorrecto do ponto de vista teórico.

    "O próprio Gorbatchov no seu livro «Perestroika» descreve a situação(...)"

    Tens de ter em conta que esse senhor é ainda hoje considerado como traidor pelo povo russo, por ter levado à desagregação da URSS e ser responsável pela miséria em que hoje vive o povo russo. Apesar disso, a sua reputação no 'ocidente' é fabulosa.

    "Mas a falta de convicção dos seus líderes foi determinante na maioria dos casos (...)"

    Continuas a insistir no aspecto da falta de convicção, como se se tratasse de um fenómeno religioso. Penso que te enganas. Talvez estivesses mais próximo da realidade se falasses em distanciamento das aspirações e necessidade do povo e consequente enfraquecimento do aparelho de Estado, sob todos os aspectos.

    ~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~
    O erro do Marxismo/Comunismo (Pontos:1)
    por tonicensurado em 15-02-05 12:02 GMT (#57)
    (Utilizador Info)
    Quem, quando, onde e como é que se provou que o "Marxismo é uma impossibilidade técnica"?

    Os Economistas da chamada vaga Austriaca demonstraram claramente que o Marxismo/Comunismo é um erro intelectual (ou técnico se gostares mais). Para tal aconselho-te a leres Hayek, que demonstra claramente tal erro.

    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:1, Informativo)
    por Albuquerque em 12-02-05 19:15 GMT (#18)
    (Utilizador Info)
    Segundo o ilustre (e alarve) bêbado, eu não perceberei patavina sobre o "assunto" por ter afirmado que:
    • "Os trabalhadores dos países comunistas viviam pior do que os seus congéneres capitalistas democráticos"
      Contra-argumento do bêbado: (inexistente)
      Adenda: Se ele atrever-se a refutar a minha afirmação, na mesma linha revisionista sugiro que a seguir prove que o Holocausto não existiu...
       
    • "Desde a queda da URSS que o Marxismo passou para o domínio da crença religiosa."
      Contra-argumento do bêbado: (inexistente)
      Adenda: O que será senão crença religiosa continuar acreditar em algo que, em todas as variantes e em todos os países onde foi aplicado, falhou?
       
    • "Após 80 anos de diversas abordagens e experiências provou-se que o Marxismo é uma impossibilidade técnica."
      Contra-argumento do bêbado: (inexistente)
      Adenda: Apesar da cooperação ser uma estratégia eficaz nas sociedades humanas, o marxismo ignora por completo a competição como factor da natureza humana e, por isso, falhará sempre. O marxismo parte de premissas erradas e, como tal, chega a conclusões erradas.
       
    • "O Bloco de Esquerda não passa de um PNR de sinal contrário."
      Contra-argumento do bêbado: (inexistente)
      Adenda: Admito que numa generalização há sempre simplificações. Mas estou curioso em conhecer os contra-argumentos...
       
    • "Os membros do BE não fazem a mínima ideia do que é gerir, porque a esmagadora maioria deles nunca geriram qualquer organismo, empresa, autarquia ou sequer junta de freguesia."
      Contra-argumento do bêbado: (inexistente)
      Adenda: Que organismos, empresas ou autarquias geriram Francisco Louçã, João Teixeira Lopes, e Luís Fazenda?
    Aguardando os contra-argumentos, Filipe Albuquerque
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por bêbado em 12-02-05 20:05 GMT (#20)
    (Utilizador Info)
    "Segundo o ilustre (e alarve) bêbado (...)"

    Alarve? Bom, vou interpretar esse epíteto pelo significado menos pejorativo: "glutão".

    "Aguardando os contra-argumentos (...)"

    Espera sentado...

    ~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por Ancestor em 12-02-05 22:06 GMT (#24)
    (Utilizador Info) http://www.norteglobal.com

    Se ele atrever-se a refutar a minha afirmação, na mesma linha revisionista sugiro que a seguir prove que o Holocausto não existiu...

    Bem, a verdade é que uma coisa não está relacionada com a outra. Se bem que na generalidade concorde com a tua afirmação, tens excepções; Basta olhares para Angola ou África do Sul, actualmente democracias, e com a esmagadora maioria da população abaixo do limiar de probreza.

    O que será senão crença religiosa continuar acreditar em algo que, em todas as variantes e em todos os países onde foi aplicado, falhou?

    Aqui estás claramente a misturar assuntos de domínios diferentes. Se metes religião e política no mesmo saco, dás um tiro no pé. Já agora, a democracia ainda é "work in progress". O facto de funcionar agora não quer dizer que seja viável daqui a 100 anos. Como exemplo, tens a mudança de regimes monárquicos para regimes democráticos nos últimos 300 anos. A monarquia funcionou plenamente durante várias centenas de anos, e actualmente só é viável dentro de condicionantes muito específicas.

    O marxismo parte de premissas erradas e, como tal, chega a conclusões erradas.

    Por outro lado, a democracia, por exemplo, parte de permissas adaptadas à verdadeira necessidade do povo e falha frequentemente em implementá-las. Apesar de considerar o marxismo como uma utopia, a democracia (e todos os sistemas) têm a sua quota parte de falhas.

    Admito que numa generalização há sempre simplificações. Mas estou curioso em conhecer os contra-argumentos...

    Não providencias argumentos que sustente a tua afirmação; como pedes que te contrariem se te limitas a frases sem fundamento adequado? Já agora, gostes ou não, o BE representa uma percentagem dos eleitores. Da última vez que vi, o PNR não (procura os dados na CNE).

    Que organismos, empresas ou autarquias geriram Francisco Louçã, João Teixeira Lopes, e Luís Fazenda?

    A pergunta é pertinente, mas não é válida. Senão vejamos: tens por exemplo, o líder do PS. Que experiência tem ele em gestão? Que conhecimentos tem ele de economia? Que experiência tem de governação? Se for por ter sido ministro, então qualquer ex-ministro do PS era válido para o cargo, não? Agora o PP, por exemplo. Experiência de gestão... Humm... Caso Moderna? E concorre para um cargo público? PSD? O caso mais curioso. Um líder com experiência de gestão e governação, e que é sobrejamente conhecido pela sua incompetência... Que afirma X e contradiz-se no dia seguinte. Um fiasco.

    Apesar de ter respondido, não vejo qualquer interesse em alimentar este tipo de discussões. São opiniões diferentes, e não é pelo peso dos argumentos que alguém vai mudar de ideias. Uma ideia é uma coisa muito própria, e goste-se ou não, dificilmente mudada recorrendo à lógica e racionalidade. Normalmente este tipo de discussões não leva a lado nenhum. Se levasse, não haveria múltiplos partidos. Havia um só, e com uma posição tão convincente que todos nós lhe reconheceríamos a validade. Por outro lado, esse partido utópico e a democracia seriam mutuamente exclusivos... ;)

    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por bêbado em 12-02-05 22:24 GMT (#25)
    (Utilizador Info)
    Só uma rectificação:

    "Como exemplo, tens a mudança de regimes monárquicos para regimes democráticos nos últimos 300 anos."

    Monarquia é uma forma de governo, oposta, por exemplo, à República.

    Democracia, por outro lado, é um sistema político que se opõe, por exemplo, à ditadura.

    Ou seja, existiram e existem Estados onde a forma de governo é a monarquia e o sistema político é democrático e liberal: por exemplo a Inglaterra.

    De igual forma, existiram e existem Estados republicanos onde o sistema político é ditatorial: por exemplo, Portugal no período de 1926 a 1974.

    ~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por Ancestor em 13-02-05 20:50 GMT (#47)
    (Utilizador Info) http://www.norteglobal.com
    Sim, tens razão, a minha permissa está errada. Mas os casos em que a forma de governo é monárquico e o sistema político é democrático/liberal são (comparativamente) recentes.
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:1)
    por Albuquerque em 12-02-05 23:11 GMT (#27)
    (Utilizador Info)
    Se bem que na generalidade concorde com a tua afirmação, tens excepções; Basta olhares para Angola ou África do Sul, actualmente democracias, e com a esmagadora maioria da população abaixo do limiar de probreza.

    Quererás dizer que Angola é um contra-exemplo porque os seus trabalhadores vivem melhor do que na África do Sul? Isso é falso. África do Sul tem problemas de pobreza (como qualquer país de África) mas ocupa o 119º lugar no Human development index (HDI), enquanto que Angola ocupa o 166º lugar. Angola perde, igualmente, em todos os outros indicadores de desenvolvimento.

     

    Aqui estás claramente a misturar assuntos de domínios diferentes. Se metes religião e política no mesmo saco, dás um tiro no pé. Já agora, a democracia ainda é "work in progress". O facto de funcionar agora não quer dizer que seja viável daqui a 100 anos.

    Religião no sentido de crença em algo de que não se tem provas que exista/funcione. Fé. A crença no viabilidade do Marxismo no século XXI é uma questão de fé. Pelo contrário, achar que a Democracia funciona não é uma questão de fé. É, quando muito, uma questão de empirismo já que se baseia em casos de sucesso. E quantos casos de sucesso do Marxismo houve? Nenhum...

     

    Não providencias argumentos que sustente a tua afirmação; como pedes que te contrariem se te limitas a frases sem fundamento adequado? Já agora, gostes ou não, o BE representa uma percentagem dos eleitores. Da última vez que vi, o PNR não (procura os dados na CNE).

    O número de votantes que tem nas eleições é irrelevante para o assunto em apreço. Estabeleci a comparação entre dois partidos situados em pólos opostos do sistema político com o objectivo de mostrar que, num cenário eleitoral, os partidos extremistas escondem quase sempre a sua doutrina política.

     

    Que organismos, empresas ou autarquias geriram Francisco Louçã, João Teixeira Lopes, e Luís Fazenda? A pergunta é pertinente, mas não é válida. Senão vejamos: tens por exemplo, o líder do PS. Que experiência tem ele em gestão? Que conhecimentos tem ele de economia? Que experiência tem de governação? Se for por ter sido ministro, então qualquer ex-ministro do PS era válido para o cargo, não?

    Foi ministro e trabalhou como engenheiro numa Câmara Municipal onde digiriu projectos. Pode não parecer um grande curriculum de gestão mas os 3 deputados do BE nem isso têm.

    Agora o PP, por exemplo. Experiência de gestão... Humm... Caso Moderna? E concorre para um cargo público?

    Essa associação do Paulo Portas ao Caso Moderna é muito forçada. Ele nem sequer foi arguido... Quanto à sua experiência de gestão, dirigiu durante alguns anos aquele que foi o segundo jornal semanário português. Uma vez mais, nenhum dos deputados do BE ocupou um cargo de gestão equiparável.

    PSD? O caso mais curioso. Um líder com experiência de gestão e governação, e que é sobrejamente conhecido pela sua incompetência... Que afirma X e contradiz-se no dia seguinte. Um fiasco.

    Santana Lopes foi Secretário de Estado e duas vezes Presidente da Câmara. Considerações sobre o seu desempenho são assunto de uma outra conversa. O que ninguém pode negar é que tem curriculum em cargos de gestão. Uma vez mais, muito mais experiência do que qualquer um dos deputados do BE.

    Para além disso, o PS, PSD e PP têm, nas suas fileiras, quadros com experiência de gestão e competência comprovadas. O BE não. Esta é uma grande diferença.

    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por Perky_Goth em 13-02-05 2:56 GMT (#30)
    (Utilizador Info) http://www.fe.up.pt/freefeup
    tens razão! toca a votar na incompetência porque ao menos conhecemos os caramelos!

    talvez devesses ler a Wikipedia mais vezes, também. Podias ler que a social democracia veio precisamente do marxismo, pelo que dizer que está morto sem referir que há adaptações é demagogico.

    este parágrafo é bom:
    "To Marxists, on the other hand, these reforms represent responses to political pressures from working-class political parties and unions, themselves responding to perceived abuses of the capitalist system. Further, in this view, many of these reforms reflect efforts to "save" or "improve" capitalism (without abolishing it) by dealing with market failures, i.e., inefficiencies of the system. Further, although Marxism does see a role for an enlightened (socialist) government to represent the proletariat through a revolutionary period of indeterminate length, it sees an eventually lightening of that burden, a "withering away of the state.""

    não há necessariamente qualquer ligação ao comunismo, e muita crenças adaptam-se de facto aos regimes actuais. diria ainda países mais socialistas, como a Suécia ou a Finlandia, a qualidade de vida é bastante superior a qualquer outro.
    Marxismo!=comunismo && comunismo != ditadura.

    sabes que mais? obrigado pela tua diatribe. sem ti n ti ido informar-me sobre algo com o qual concordo.
    afinal, deus tem razão, até os idiotas têm lugar no mundo!

    -----
    Windows isn't done until Lotus won't run.
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por bêbado em 13-02-05 3:17 GMT (#32)
    (Utilizador Info)
    "Pelo contrário, achar que a Democracia funciona não é uma questão de fé. É, quando muito, uma questão de empirismo já que se baseia em casos de sucesso."

    Porque é que escreves democracia com D maiúsculo?
    A que democracia te referes? à democracia ateniense? romana? liberal? socialista? outra? existem vários tipos de sistemas democráticos, e dentro de cada um existem diferenças assinaláveis. A qual te referes quando utilizas o 'D'? E a que "casos de sucesso" te referes?

    "Para além disso, o PS, PSD e PP têm, nas suas fileiras, quadros com experiência de gestão e competência comprovadas."

    Comprovadas por quem? Pelos próprios companheiros de partido?

    O que me parece, sinceramente, é que estás à procura de argumentos para te conveceres a ti próprio, e para convenceres os outros de que tu estás plenamente convicto da justeza da tua opção política e partidária. Não há mal nenhum nisso. Mas se tratas os teus adversários como 'crentes irracionais', não estás a ser mais racional do que eles.

    ~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~
    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por Dehumanizer em 13-02-05 11:14 GMT (#36)
    (Utilizador Info) http://www.dehumanizer.com/

    Santana Lopes foi Secretário de Estado e duas vezes Presidente da Câmara. Considerações sobre o seu desempenho são assunto de uma outra conversa. O que ninguém pode negar é que tem curriculum em cargos de gestão. Uma vez mais, muito mais experiência do que qualquer um dos deputados do BE.

    Repito o que disse noutra thread: mais vale nenhuma prova, do que prova de incompetência. Se não sei nada sobre A, mas sei que B é incompetente, prefiro o A.

    Infelizmente muita gente não concorda comigo e prefere votar "em quem já conhece". É por isso que incompetentes corruptos muitas vezes ficam décadas no poder. Qualquer alternativa, afinal, é uma incógnita, é "caos"...


    "It is every citizen's final duty to go into the tanks and become one with all the people."
    - Chairman Sheng-ji Yang, "Ethics for Tomorrow"

    Re:Um embuste chamado Bloco de Esquerda (Pontos:2)
    por Ancestor em 13-02-05 20:45 GMT (#46)
    (Utilizador Info) http://www.norteglobal.com

    Quererás dizer que Angola é um contra-exemplo porque os seus trabalhadores vivem melhor do que na África do Sul?

    Não, referia-me ao facto de serem regimes democráticos reconhecidos pela comunidade internacional.

    Religião no sentido de crença em algo de que não se tem provas que exista/funcione. Fé. A crença no viabilidade do Marxismo no século XXI é uma questão de fé. Pelo contrário, achar que a Democracia funciona não é uma questão de fé. É, quando muito, uma questão de empirismo já que se baseia em casos de sucesso. E quantos casos de sucesso do Marxismo houve? Nenhum...

    Só me dás razão ao afirmares que a democracia é empírica; ainda é demasiado cedo para considerar que é válida ou não. Só poderás julgar a validade da democracia quando o teu referencial presente for diferente, senão a tua avaliação será sempre manchada pelo bias da tua vivência actual. Ou seja, não podes avaliar comparativamente a democracia enquanto vives em democracia.

    Foi ministro e trabalhou como engenheiro numa Câmara Municipal onde digiriu projectos. Pode não parecer um grande curriculum de gestão mas os 3 deputados do BE nem isso têm.

    Como afirmei, a quantidade de militantes do PS que correspondem a esse critério é elevada. Por outro lado, ele também um dia não tinha o curriculum tão grande, e foi preciso alguém investir nele, não? A grande diferença é que os deputados do BE não concorrem para o cargo de PM, concorrem para o "cargo" de oposição.

    Essa associação do Paulo Portas ao Caso Moderna é muito forçada. Ele nem sequer foi arguido... Quanto à sua experiência de gestão, dirigiu durante alguns anos aquele que foi o segundo jornal semanário português.

    Apesar de mencionado várias vezes nos relatórios da PJ no contexto de desvio de dinheiros, não foi arguido do processo Moderna; foi instaurado um inquérito autónomo para apuramento das responsabilidades do Dr Paulo Portas. Curiosamente desde finais de 2002 que não se "ouve falar" do caso. Curiosamente. Quanto ao semanário, bem, não é difícil encontrar nos arquivos do referido semanário artigos escritos pelo mesmo assumindo posições diametralmente opostas às que assume agora. Até podia ser director da Playboy (a revista softcore de maior tiragem do mundo), que isso por si só não assegura competência de governação, nem coerência de discurso.

    Santana Lopes foi Secretário de Estado e duas vezes Presidente da Câmara. Considerações sobre o seu desempenho são assunto de uma outra conversa. O que ninguém pode negar é que tem curriculum em cargos de gestão.

    E também ninguém pode negar que, no mínimo, a competência dessa mesma gestão não é consensual. E quanto a competências para o cargo, elas até são questionadas dentro do próprio partido, nem é preciso recorrer à oposição.

    Para além disso, o PS, PSD e PP têm, nas suas fileiras, quadros com experiência de gestão e competência comprovadas. O BE não. Esta é uma grande diferença.

    Isso sem dúvida. Existe competência reconhecida nas fileiras dos 3 partidos. Mas, como já referi, o BE não faz campanha para governar o país. Faz campanha para ser a oposição. E além disso, é um partido recente. Não é legítimo exigir que um partido com a idade do BE (e que cativa cada vez mais eleitorado) possua a mesma experiência de administração que os 3 grandes partidos, mais antigos, e que já governaram o país.
    wikimedia @ google ? (Pontos:2, Interessante)
    por gildot1 em 12-02-05 15:56 GMT (#8)
    (Utilizador Info)
    google tambem tinha ficado com pyralabs (criadores de blogger) e praticamente nada mudou...
    verdade seja dita que tambem ficaram com picasa e ai realmente as coisas mudaram
    google & picasa (Pontos:1)
    por ZéSousa em 13-02-05 4:13 GMT (#34)
    (Utilizador Info)
    Acrescento um toque opinativo, e pessoal.

    Mudou para melhor, sim Senhor!

    Assinatura: "Flashada roxa com ambiente electrónico!"
    On-topic (Pontos:3, Informativo)
    por null em 12-02-05 16:03 GMT (#10)
    (Utilizador Info)
    Pelo que li a Microsoft vai disponibilizar pesquisas no Encarta(?) pelo que uma movimentação destas pelo Google tem certa lógica. Não vai ter o colorido do produto da Mico mas melhor do que nada.

    Fuga aos "impostos"?! Não há fuga aos "impostos" em portugal!!

    erros (Pontos:2)
    por André Simões em 13-02-05 12:30 GMT (#38)
    (Utilizador Info) http://andre.catus.net
    Uma das coisas que me desagrada na wikipedia é a quantidade enorme de asneiras por artigo, decorrentes do facto de não ter uma revisão a sério. Por exemplo, acabo de dar com esta pérola, que no meu tempo dava chumbo na 4ª classe. É verdade que se pode participar e corrigir, mas quem me garante que quem corrige corrige bem, ou que sendo bem corrigido nºao vem depois alguém por trás pôr mal de novo? enfim...

    ---
    Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca)
    "Tudo nos é alheio: apenas o Tempo é nosso."

    Re:erros (Pontos:3, Informativo)
    por blacksheep em 13-02-05 13:20 GMT (#39)
    (Utilizador Info) http://rpmcruz.planetaclix.pt/
    É verdade e por essa razão existe pelo menos este fork para tentar remediar problemas como esse, entre outros.
    Re:erros (Pontos:1, Redundante)
    por CrLf em 13-02-05 15:40 GMT (#42)
    (Utilizador Info) http://tudo-sobre-nada.blogspot.com
    Essa crítica é muito frequente, e na maioria das vezes infundada. Até porque quando detectas erros, podes tratar de os corrigir.

    O problema é que a wikipedia em português tem uma comunidade muito mais pequena que a original em inglês, portanto é natural que tenha mais erros.

    --
    Carlos Rodrigues
    Re:erros (Pontos:2)
    por blacksheep em 14-02-05 10:41 GMT (#53)
    (Utilizador Info) http://rpmcruz.planetaclix.pt/
    O facto é que o wikipedia não tenta combater de alguma forma que hajam pessoas que dêem cabo dos artigos.
    Por exemplo, para evitar aqueles que dão cabo dos artigos intencionalmente só porque lhes dá gozo, podia haver uma política firme, que só permitisse as pessoas fazerem substituições após um certo período (que não precisa de ser muito longo), sendo banidos os vândalos, como última consequência.
    Para aqueles que gostam de dar a sua opinião, podia haver uma secção opinativa para evitar que desta forma dessem cabo da imparcialidade do artigo (por exemplo, pelo menos aqui há uns tempos, o artigo sobre "raping" falava das prisões do Iraque...).
    etc, etc.

    O mal é que a actual administração da wikipedia não está aberta a mudanças.

    Como apontei noutro comentário, lê o artigo do co-fundador da wikipedia que pode ser encontrado aqui: Slashdot: Wikipedia Criticised by Its Co-founder.
    Re:erros (Pontos:3, Esclarecedor)
    por bêbado em 13-02-05 17:03 GMT (#45)
    (Utilizador Info)
    A Wikipedia não é o 'Livro do Saber'. Nem pretende ser. Serve como referência temática que te pode auxiliar na investigação de um tema. Depende de ti e do teu conhecimento, a maior ou menor credibilidade que dás aos artigos da Wikipedia.

    Por outro lado, a verdade absoluta não existe. Nem as enciclopédias são imparciais na narração dos factos históricos.

    ~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~
    Re:erros (Pontos:2)
    por André Simões em 14-02-05 0:27 GMT (#51)
    (Utilizador Info) http://andre.catus.net
    No caso em concreto não é uma questão de imparcialidade: é um erro cronológico monumental, escandaloso, sem ponta por onde se lhe pegue.

    ---
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    "Tudo nos é alheio: apenas o Tempo é nosso."

    Re:erros (Pontos:1)
    por BugMeNot.com em 13-02-05 21:20 GMT (#48)
    (Utilizador Info)
    por essa razao e' que quando se ve algo mal, deve-se corrigir, nao simplesmente andar-se a queixar e nao fazer nada...

    ou seja, em vez de ser teorico, mete maos a obra e corrige o texto, foi isso que eu fiz...

    nao custa nada e todos ganhamos
    depois de corrigires, podes entao protestar a vontade, mas pelo menos ja' tens moral para isso.

    higuita
    Re:erros (Pontos:1)
    por BugMeNot.com em 13-02-05 22:20 GMT (#49)
    (Utilizador Info)
    E depois vem outro a seguir -- "Txé, mas que cromo, vê-se mesmo que não percebe nada disto" -- e desfaz as tuas alterações. Repetir ad-nauseam.

    Esse é que é o problema da Wikipedia. Há sempre grandes flamewars na zona de discussão dos tópicos, exactamente por causa disso. Já para não falar nas infindáveis guerras de alterações nos tópicos mais "quentes", por exemplo a biografia do Bush, etc.

    Aliás, até na biografia do Santana Lopes houve disso. Se fores ver a história das revisões, ficas com uma ideia geral.
    Re:erros (Pontos:2)
    por André Simões em 14-02-05 0:24 GMT (#50)
    (Utilizador Info) http://andre.catus.net
    Como eu disse no meu comentário o problema para mim é mesmo esse: para quê corrigir, se vem outro a seguir e "corrige" para o errado de novo? É que normalmente os burros são os que não admitem o erro.

    ---
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    Re:erros (Pontos:1)
    por BugMeNot.com em 14-02-05 20:57 GMT (#56)
    (Utilizador Info)
    1º so' em casos mais polemicos existem essas lutas de "corrigir e voltar a corrigir", neste caso acho que nao havia duvidas que os mouros nao tinham construido o castelo no Seculo II A.C. 8)

    80% dos conteudos da wikipedia nao geram duvidas ou discussoes, porque nao ajudar, temos 80% de hipoteses de deixar algo melhor do que ja' existia...

    a regra e' simples, corrige-se, cada um faz a sua parte, se alguem estraga, outro pode corrigir... faz parte de uma boa pesquisa no wikipedia ir verificar tambem o historico das alteracoes e a zona de discusao e ver se houve pontos de discordia

    como ja' alguem disse, a historia nao e' uma coisa imutavel e 100% correcta, pois na realidade nao existe o correcto, tudo depende do ponto de vista,.
    com o histrico das alteracoes ate' se pode ver os diferentes pontos e os seus conflitos

    existe tambem a sabotagem pura e simples (tipo publicidade), essas apaga-se e apresenta-se queixa
    , com sorte o IP do spammers fica bloqueado

    higuita

     

     

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